RESUMO
Na era pré-vacinação, a coqueluche representou uma das principais causas da morbidade e mortalidade infantil. Significativa diminuição na sua incidência é verificada com a introdução da vacinação na década de 40. No entanto, a partir da década de 80, a coqueluche passou novamente a representar um importante problema de saúde pública em vários países, sendo comum a ocorrência de epidemias cíclicas a cada de 3 - 5 anos. Atualmente, a coqueluche é classificada pelo Centro de Controle de Doenças nos Estados Unidos (CDC) como uma doença re-emergente. As causas deste aumento não são conhecidas; no entanto podem estar associadas à imunidade induzida pela vacina. A coqueluche, causada pela Bordetella pertussi, é uma doença respiratória aguda, altamente contagiosa, e especialmente severa em crianças menores. Embora seja uma doença predominantemente da infância, nos últimos anos, tem sido reportado um aumento significativo nos adolescentes e adultos. O objetivo deste estudo foi caracterizar 72 cepas de B. pertussis isoladas da secreção nasofaríngea de casos suspeitos de coqueluche. Para o isolamento foi utilizado...
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Bordetella , Bordetella pertussis , CoquelucheRESUMO
Na era pré-vacinação, a coqueluche representou uma das principais causas da morbidade e mortalidade infantil. Significativa diminuição na sua incidência é verificada com a introdução da vacinação na década de 40. No entanto, a partir da década de 80, a coqueluche passou novamente a representar um importante problema de saúde pública em vários países, sendo comum a ocorrência de epidemias cíclicas a cada de 3 - 5 anos. Atualmente, a coqueluche é classificada pelo Centro de Controle de Doenças nos Estados Unidos (CDC) como uma doença re-emergente. As causas deste aumento não são conhecidas; no entanto podem estar associadas à imunidade induzida pela vacina. A coqueluche, causada pela Bordetella pertussi, é uma doença respiratória aguda, altamente contagiosa, e especialmente severa em crianças menores. Embora seja uma doença predominantemente da infância, nos últimos anos, tem sido reportado um aumento significativo nos adolescentes e adultos. O objetivo deste estudo foi caracterizar 72 cepas de B. pertussis isoladas da secreção nasofaríngea de casos suspeitos de coqueluche. Para o isolamento foi utilizado...
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Técnicas de Tipagem Bacteriana , Bordetella pertussis , CoquelucheRESUMO
A coqueluche, também conhecida pela designação expressiva de "tosse comprida" é uma doença infecciosa aguda e transmissível que compromete predominantemente o aparelho respiratório, caracterizando-se por típicos acessos paroxísticos de tosse. Sendo um agravo de notificação nacional, a principal dificuldade na vigilância dessa doença com todos os seus pressupostos, está na confirmação etiológica. Outras doenças respiratórias agudas, virais ou bacterianas, podem provocar a "síndrome pertussis" ou "doenças coqueluchóides" (ítem 7). Aparecem, com maior frequência, nos mesmos grupos populacionais onde ocorre a coqueluche, e também apresentam maior gravidade nos lactentes e crianças menores de dois anos. Esses agravos podem, então, serem confundidos e classificados como coqueluche, clinicamente. Dessa forma, um sistema de notificação passivo para a coqueluche tem baixo valor preditivo positivo, ou seja, confirma casos (clinicamente e/ou por métodos laboratoriais não específicos) que não o são, podendo induzir à investigação e adoção de medidas de controle de epidemias que de fato não tenham ocorrido, provocando custos desnecessários ao sistema de vigilância. O que se propõe no presente documento é a implantação de um sistema sentinela de vigilância para a coqueluche no Estado de São Paulo
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Monitoramento Epidemiológico , Coqueluche/etiologia , Coqueluche/prevenção & controle , Coqueluche/terapiaRESUMO
A coqueluche, também conhecida pela designação expressiva de "tosse comprida" é uma doença infecciosa aguda e transmissível que compromete predominantemente o aparelho respiratório, caracterizando-se por típicos acessos paroxísticos de tosse. Sendo um agravo de notificação nacional, a principal dificuldade na vigilância dessa doença com todos os seus pressupostos, está na confirmação etiológica. Outras doenças respiratórias agudas, virais ou bacterianas, podem provocar a "síndrome pertussis" ou "doenças coqueluchóides" (ítem 7). Aparecem, com maior frequência, nos mesmos grupos populacionais onde ocorre a coqueluche, e também apresentam maior gravidade nos lactentes e crianças menores de dois anos. Esses agravos podem, então, serem confundidos e classificados como coqueluche, clinicamente. Dessa forma, um sistema de notificação passivo para a coqueluche tem baixo valor preditivo positivo, ou seja, confirma casos (clinicamente e/ou por métodos laboratoriais não específicos) que não o são, podendo induzir à investigação e adoção de medidas de controle de epidemias que de fato não tenham ocorrido, provocando custos desnecessários ao sistema de vigilância. O que se propõe no presente documento é a implantação de um sistema sentinela de vigilância para a coqueluche no Estado de São Paulo...
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Coqueluche/etiologia , Coqueluche/prevenção & controle , Coqueluche/terapia , Monitoramento EpidemiológicoRESUMO
Foram estudadas 190 cepas de Acinetobcter (76 isoladas de líquido cefalorraquidiano, 30 de sangue e 84 de outros materiais clínicos), isoladas no período 1986-92, em Säo Paulo, Brasil. As espécies foram identificadas segundo Bouvet and Grimont e Vouvet and Jeanjean. Os sorotipos e biotipos foram determinados para A. baumannii seguindo os métodos descritos por Traub e Bouvet and Grimont, respectivamente. Entre as 10 espécies identificadas, o A.baumannii (60 por cento) e A.genospecies 3 (11.6 por cento) foram as mais frequentes. Verificou-se que os biotipos 2,6, e 9 e os sorotipos 04, 015 e 029 foram predominantes entre as cepas de A.baumannii
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Acinetobacter/isolamento & purificação , Sorotipagem/classificação , Técnicas de Tipagem Bacteriana/classificaçãoRESUMO
22 cepas de Flavobacterium meningosepticum, sendo 19 isoladas de líquido cefalorraquidiano, 2 de sangue e 1 de secreçäo traqueal, de diferentes procedências, foram sorotipadas por aglutinaçäo em lâmina, utilizando soros somáticos específicos, preparados segundo o método descrito por RICHARD et alii. As cepas, isoladas na sua grande maioria de crianças recém-nascidas, foram classificadas em 6 sorotipos, sendo o sorotipo C o mais frequênte, seguido de F, B, D, H e . A meningite neonatal, embora de ocorrência rara, é uma doença de alta letalidade que deixa graves sequelas. A caracterizaçäo das cepas responsáveis pelos surtos epidêmicos ocorridos nos diversos países tem sido realizada pela identificaçäo dos sorotipos, que säo principais marcadores epidemiológicos de F. meningosepticum