RESUMO
Foram estudados 16 pacientes que desenvolveram quadro de icterícia após serem submetidos a cirurgia cardíaca com circulaçäo extracorpórea (CEC). Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com sua evoluçäo pós-operatória a óbito (grupo I) ou alta hospitalar com regressäo satisfatória do quadro (grupo II). Analisou-se, entäo, comparativamente parámetros clínicos, epidemiológicos, operatórios e laboratoriais de cada um dos grupos, procurando se definir qual a importância dos mesmos na evoluçäo dos pacientes. Empregou-se análise estatística pelo teste t de Student. A principal causa de mortalidade observada foi a síndrome de baixo débito, que ocorreu em dez casos (62,5%), cinco dos quais tiveram éxito letal (31%). Observou-e diferença estatisticamente signficativa entre os dois grupos apenas na avaliaçäo pós-operatória segundoos níveis séricos de TGO (p < 0,01), TGP (p < 0,01) e BT (p < 0,01), sendo, portando estes exames considerados indicadores do prognóstico deste tipo de pacientes
Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Baixo Débito Cardíaco/complicações , Colestase Intra-Hepática/etiologia , Circulação Extracorpórea/efeitos adversos , Cirurgia Torácica/efeitos adversos , Transfusão de Sangue/efeitos adversos , Colestase Intra-Hepática/sangue , Colestase Intra-Hepática/epidemiologia , Fígado/metabolismo , Próteses Valvulares Cardíacas/efeitos adversos , Complicações Pós-Operatórias , Prognóstico , Revascularização Miocárdica/efeitos adversosRESUMO
Nos ultimos anos a ultra-sonografia assume importância na caracterizaçäo de lesöes sólidas que ocupam espaço no fígado. Recentemente autores canadenses empregam esta metodologia e descrevem a incidência de 23% de seus pacientes evoluindo com hematoma intra-hepático ou subcapsular após biopsia hepática. Avaliou-se prospectivamente a incidência desta complicaçäo após feitura de punçäo do fígado sob visäo laparoscópica em oito pacientes cirróticos, sete com esteatose hepática, sete com hepatite crônica ativa e quatro com colestase intra-hepática. Apenas foram biopsiados pacientes sob anestesia geral e que tinham atividade de protrombina superior a 50%, fibrinogênio acima de 100% e contagem de plaquetas além de 50.000 mm3. Em nenhum destes 26 pacientes consecutiva e prospectivamente examinados, observou-se o aparecimento de hematoma intra ou subcapsular do fígado
Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Biópsia por Agulha/efeitos adversos , Fígado/lesões , Hematoma/epidemiologia , Laparoscopia , Ultrassonografia , Cirrose Hepática/diagnósticoRESUMO
Após estabelecerem consideraçöes sobre etiologia, aspectos clínicos, laboratoriais, de imagem e anatomopatológicas, os autores encerram esta revisäo sobre carcinoma hepatocelular (CHC), estabelecendo enfoques sobre diferentes formas de tratamento. Avaliam entäo quimioterapia (via sistêmica e infusäo pela artéria hepática), procedimentos sobre artéria hepática, e aspectos cirúrgicos e do transplante de fígado
Assuntos
Neoplasias Hepáticas/cirurgia , Neoplasias Hepáticas/tratamento farmacológicoRESUMO
Invariavelmente no Brasil o diagnóstico do carcinoma hepatocelular (CHC) é realizado em fase avançada da doença. Fundamentos neste aspecto os autores deste trabalho, estabelecem consideraçöes sobre condiçöes pré-neoplásicas, aspectos clínicos, laboratorias, de imagem e anatompatológico relativos a este tipo de neoplasia. Propöem um esquema de seguimento dos portadores de hepatopatia crônica depende dos vírus B e näo B, enfatizando sobre a possibilidade de detecçäo de pequenos CHC, as quais poderiam se instalar sobre fígado previamente lesado
Assuntos
Carcinoma Hepatocelular/patologia , Angiografia , Neoplasias Hepáticas , Neoplasias Hepáticas/patologia , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Tomografia por Raios X , UltrassonografiaRESUMO
O carcinoma hepatocelular (CHC) é uma das lesöes neoplásicas mais comuns, revelando-se em elevadas incidências na Africa e Asia. Sua ocorrência foi mais do que dobrada no Japäo nos últimos anos. Em nosso país, as casuísticas a este respeito säo pequenas; parece no entanto que a incidência é elevada no Espírito Santo. Hepatocarcinogenos naturais, poluentes ambientais, vírus da hepatite B, álcool, radioterapia, metotrexate, tabagismo e outros säo fatores de risco envolvidos no desenvolvimento do CHC