RESUMO
Primates are social animals that have bond between mother and offspring, unlike other orders of mammals. The survival of an infant primate is completely dependent on the care provided by members of their social group, particularly maternal care. The aim of this study was to analyze the use of premises for an infant of monkey and its proximity to the parents. The group of monkeys was composed of a pair of adult female and her pup at 4 months of age. The observation period was from august to december 2006, making an average of 96 hours of sampling effort. The method of observation was the focal animal with instant record, with 30 second intervals for 1 hour per day. The study site was an exhibition space of the Zoo-Botanical Foundation of Belo Horizonte, 7 m high, 6 m wide, 7 m deep with the presence of internal landscaping. The results revealed greater contact with the infant's mother and father in relation to a significant departure (P 0.05) compared to the puppy's maternal contact with increasing age and greater independence. The most used during the first 3 months of captivity was the pergola. In December, a period of higher rainfall, the chick ventral increased interactions with the mother, and stayed longer in the barrel. Information obtained here will contribute to a better understanding in relation to infants of Alouatta fusca, their social interactions and use of space that can be used to improve the ex-situ management of animals, creating better conditions for the stay of those in captivity, using appropriate structures that mimic the natural environment, to ensure the welfare of apes and thus the survival of the species.
Os primatas são animais que possuem elo social entre a mãe e sua prole, diferente de outras ordens de mamíferos. A sobrevivência do infante primata é completamente dependente do cuidado provido por membros de seu grupo social, particularmente do cuidado materno. O objetivo deste estudo foi analisar a utilização do recinto por um infante de bugio e sua proximidade com os pais. O grupo de bugios era composto por um casal de adultos e seu filhote fêmea com quatro meses de idade. O período de observações foi de agosto a dezembro/2006, perfazendo uma média de 96 horas de esforço de amostragem. O método de observação foi o animal focal com registro instantâneo, com intervalos de 30 segundos durante uma hora por dia. O local do estudo foi o recinto de exposição da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte, com 7m de altura, 6 m de largura, 7 m de profundidade com presença de paisagismo interno. As observações revelaram um contato maior do infante com a mãe em relação ao pai e um distanciamento significativo (P 0,05) do filhote em relação ao contato materno, com o aumento da idade e maior independência. O local mais utilizado durante os três primeiros meses de cativeiro foi a pérgola. No mês de dezembro, período de maior pluviosidade, o filhote aumentou interações ventrais com a mãe, e permaneceu mais tempo no cano. As informações obtidas neste trabalho contribuem para um melhor entendimento em relação aos infantes de Alouatta fusca, suas interações sociais e uso do espaço que podem ser utilizados para aprimorar o manejo ex-situ dos animais, criando melhores condições para a estadia dos mesmos em cativeiro, utilizando-se de estruturas adequadas que simulem o ambiente natural, a fim de garantir o bem-estar dos bugios e assim, a sobrevivência da espécie.