RESUMO
No presente trabalho avaliou-se a presença de fibrose pós-cirurgica na correção de desvio traumático de pênis em três touros da raça Holandesa e dois Gir. Os animais foram submetidos ao tratamento cirúrgico dessa enfermidade, que constou inicialmente da anestesia dos nervos pudendo e hemorroidal, tranqüilização com cloridrato de xilazina a 2%, contenção em decúbito lateral e exposição do pênis. Após antissepsia com iodopovidona realizou-se aplicação de manguito de borracha na base da glande peniana, visando minimizar a hemorragia. Procedeu-se incisão longitudinal na região dorsal da glande atingindo a albugínea e o corpo esponjoso, até evidenciar a porção fibrosa do órgão, que foi cuidadosamente escarificada. Aproximou-se os tecidos seccionados empregando fio de algodão n 0 em dois planos de sutura, padrão simples separado. No pós-operatório fez-se diariamente a higienização da lâmina interna do prepúcio e da glande, com o mesmo princípio ativo utilizado no pré-operatório. Durante 15 dias, com a intenção de prevenir aderências e avaliar a evolução clínica da ferida cirúrgica, procedeu-se exposição do pênis a cada cinco dias, após utilizar o mesmo procedimento anestésico empregado na fase de preparação. Nos 15 dias subseqüentes, os animais foram colocados próximos a uma fêmea bovina apresentando sinais de cio, obedecendo aos mesmos intervalos para que a exposição de pênis ocorr
RESUMO
Hérnia umbilical é a insinuação através do anel umbilical não involuído, de órgãos e estruturas da cavidade peritonial. A enfermidade pode apresentar origem genética ou adquirida, acarretando uma diminuição do valor comercial dos animais. O tratamento consiste na redução do conteúdo herniário e reconstituição de defeito na parede abdominal. O presente trabalho teve como objetivo relatar o caso de um bezerro, da raça Holandesa, três meses de idade, com peso de 80 kg, apresentando histórico de aumento de volume da região umbilical atendido no Hospital Veterinário da EV-UFG. O diagnóstico de hérnia umbilical foi confirmado através do exame clínico. Realizou-se o tratamento cirúrgico, utilizando fio de náilon nº 0,60 em sutura padrão jaquetão para a herniorrafia. Após a terceira reintervenção ocorreu evisceração parcial de alças intestinais e omentos, sendo estas estruturas higienizadas com iodopovidona a 0,2% e aplicado seis mililitros de enrofloxacina a 10% intra-abdominal antecedendo sua reposição à respectiva cavidade. O mesmo princípio ativo foi empregado diariamente, via intramuscular, na dose de 2,5 mg/kg de peso corporal, até completar sete aplicações. Nessa ocasião, a laparorrafia foi praticada com fio de algodão nº 000 em sutura padrão simples, alternando com pontos de relaxamento. As reintervenções foram acompanhadas da remoção de parte da aponeurose do músculo oblíquo i
RESUMO
Foi atendido um animal da espécie eqüina, macho de aproximadamente 350kg em uma propriedade rural no município de Quirinópolis-GO, apresentando parafimose, traumatismo peniano, intensa reação inflamatória, exuberante tecido de granulação na glande do pênis, edema e solução de continuidade da lâmina prepucial externa. O objetivo deste estudo foi relatar uma técnica de amputação de pênis eqüino submetido a um protocolo anestésico exeqüível em nível de campo. Através de canulação de uma das veias jugulares externas por meio de cateter nº 18 foi feita medicação pré- anestésica com cloridrato de acepromazina 1%, na dose de 0,1mg/kg de peso corporal, emseguida, 15 minutos após, aplicação intravenosa de benzodiazepínico (0,1mg/kg), ketamina 10% (2,0mg/kg) e manutenção anestésica com tiopental sódico 5% (15mg/kg). Após decúbito, realizou- se contenção lateral esquerda, com o animal preso por cordas pelos membros pélvicos e torácicos em extensão. Foi realizada higienização em todo o corpo peniano e antissepsia com polivinilpirrolidona- iodo (PVP-I). Fez-se garroteamento com manguito de borracha posicionado caudalmente ao sítio cirúrgico, 10cm da lâmina prepucial externo, com intuito de promover hemostasia preventiva. Aplicou-se duas pinças de Kocher distantes 10cm sobre a rafe peniana, em seguida foi praticada incisão longitudinal de aproximadamente 5cm, no 1/3 médio do corpo do pênis s
RESUMO
A dermatite digital bovina é considerada um dos principais obstáculos econômicos e produtivos à bovinocultura, podendo levar a perdas relacionadas ao escore corporal, produção de leite, descarte prematuro, altos custos do tratamento e interferência sobre o desempenho reprodutivo. A doença é caracterizada por inflamação na pele do espaço interdigital palmar/plantar ou dorsal e a lesão pode adquirir aspecto erosivo, ulcerativo, proliferativo, sendo denominada papilomatosa ou verrucosa. Os sinais clínicos inespecíficos da dermatite digital compreendem claudicação de intensidade variada, relutância em se locomover, dentre outros. No presente trabalho avaliou-se durante 12 meses o comportamento reprodutivo de 20 fêmeas bovinas, mestiças (Gir x Holandesa) na faixa etária entre 30 e 84 meses, iniciando-se o estudo logo após o parto. Os bovinos foram divididos em dois grupos (GI e GII) de dez animais, onde, os componentes do GI eram portadores de dermatite digital erosiva ou verrucosa, e os do grupo GII por animais saudáveis. Dentre os bovinos pertencentes ao grupo GI, dois (20%) apresentaram o período de serviço de aproximadamente 130 dias, um (10%) de 180 dias, três (30%) de 250 dias, dois (20%) de 320 dias e dois (20%) não manifestaram cio, sendo que destes em um (50%) foi diagnosticado cisto ovariano. Em cinco animais alocados no grupo I (50%) os ovários apresentaram-se lisos e os
RESUMO
O desvio traumático de pênis em bovinos é uma enfermidade corrigida cirurgicamente, podendo ser empregado no tratamento implantes biológicos homólogos. O presente trabalho objetivou relatar a utilização destes implantes em nove touros, sendo três da raça Holandesa, dois Nelores, um Gir, um Simental e dois Santa Gertrudes, com a finalidade de corrigir esta enfermidade. Os nove bovinos foram distribuídos em três grupos (I, II e III) compostos por três animais cada. Nos bovinos pertencentes ao grupo GI, o ligamento apical peniano foi substituído por um fragmento do ligamento da nuca. No GII, empregou-se fragmento do centro tendíneo diafragmático e no GIII utilizou-se retalho da túnica albugínea peniana. Os materiais foram obtidos em frigoríficos, sob inspeção federal, conservados em glutaraldeído a 4% e implantados após 30 dias de conservação. Independente do grupo ao qual pertenciam os animais, os segmentos de tecidos empregados na substituição do ligamento apical tinham, aproximadamente, oito centímetros de comprimento por um de largura. A exposição do pênis foi conseguida após praticar anestesia dos nervos, pudendo e hemorroidal. Mediante incisão longitudinal no dorso da glande, até atingir a sua porção fibrosa, fixaram-se os implantes empregando fio de algodão nº 0 em pontos simples separados. A túnica albugínea da glande foi reconstituída empregando- se catigute nº 1 e o mesm
RESUMO
A dermatite digital bovina é considerada um dos principais obstáculos econômicos e produtivos à bovinocultura, que direta ou indiretamente pode levar a alterações do comportamento dos animais e conseqüentemente comprometimento do desempenho produtivo. O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento de vacas leiteiras portadoras de dermatite digital em comparação a vacas saudáveis. O estudo está sendo desenvolvido em uma propriedade rural do Estado de Goiás, entre os meses oito e nove de 2006, avaliando-se o comportamento de 20 vacas mestiças Holandês X Zebu, em lactação, manejadas intensivamente, divididas em dois grupos (GI e GII), com dez animais cada. Os animais saudáveis foram alocados no GI, enquanto que as vacas portadoras de lesões digitais em diferentes graus, foram alocadas no GII. As observações foram realizadas por três profissionais, durante três dias consecutivos, no período diurno entre seis e 18horas, com intervalos de 10 minutos. Foram avaliados o posicionamento durante o período observado (quadrupedal ou em decúbito), período de alimentação, freqüência de ingestão de água, movimentação durante o período de ordenha, e ócio. O tempo médio dispensado pelos animais para exercer cada atividade avaliada foi transformado em percentual do tempo total de observação por dia. Em relação ao posicionamento, observouse que em ambos os grupos os animais mantiveramse
RESUMO
A brucelose é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Brucella abortus. Em eqüinos está associada à infecção generalizada, inflamação nas bolsas sinoviais interescapular e atlantal, fistuladas ou não, tenossinovites, osteomielites, laminites, infertilidade e aborto. Os resultados obtidos na sorologia devem ser avaliados cuidadosamente, porque o teste positivo significa exposição ao microorganismo e não uma infecção corrente. Em levantamentos epidemiológicos realizados no Brasil, com eqüinos sem sintomatologia foi verificado a prevalência de 1 a 2%. Em um estudo realizado no estado de Goiás, de 52 eqüinos portadores de bursites nucal e de cernelha foram diagnosticados 38 casos positivos para brucelose. Atendeu-se no Hospital Veterinário da EV/UFG, uma égua, mestiça, com gestação de sete meses e escore corporal três. Durante a anamnese, o proprietário relatou que o animal havia apresentado aumento de volume bilateral na cernelha, que fistulou em aproximadamente quatro meses, sendo tratado com antibiótico endovenoso e limpeza local da ferida. Houve regressão parcial da fístula e do aumento de volume. Por ocasião do atendimento, foi observado o recrudescimento da fístula e do aumento de volume. Ao exame clínico, não se constatou alteração nos parâmetros fisiológicos, mas a tumoração ao ser pressionada, fazia drenar secreção pela fístula presente. Foi colhida uma amostra
RESUMO
No presente trabalho avaliou-se a presença de fibrose pós-cirurgica na correção de desvio traumático de pênis em três touros da raça Holandesa e dois Gir. Os animais foram submetidos ao tratamento cirúrgico dessa enfermidade, que constou inicialmente da anestesia dos nervos pudendo e hemorroidal, tranqüilização com cloridrato de xilazina a 2%, contenção em decúbito lateral e exposição do pênis. Após antissepsia com iodopovidona realizou-se aplicação de manguito de borracha na base da glande peniana, visando minimizar a hemorragia. Procedeu-se incisão longitudinal na região dorsal da glande atingindo a albugínea e o corpo esponjoso, até evidenciar a porção fibrosa do órgão, que foi cuidadosamente escarificada. Aproximou-se os tecidos seccionados empregando fio de algodão n 0 em dois planos de sutura, padrão simples separado. No pós-operatório fez-se diariamente a higienização da lâmina interna do prepúcio e da glande, com o mesmo princípio ativo utilizado no pré-operatório. Durante 15 dias, com a intenção de prevenir aderências e avaliar a evolução clínica da ferida cirúrgica, procedeu-se exposição do pênis a cada cinco dias, após utilizar o mesmo procedimento anestésico empregado na fase de preparação. Nos 15 dias subseqüentes, os animais foram colocados próximos a uma fêmea bovina apresentando sinais de cio, obedecendo aos mesmos intervalos para que a exposição de pênis ocorr
RESUMO
A brucelose é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Brucella abortus. Em eqüinos está associada à infecção generalizada, inflamação nas bolsas sinoviais interescapular e atlantal, fistuladas ou não, tenossinovites, osteomielites, laminites, infertilidade e aborto. Os resultados obtidos na sorologia devem ser avaliados cuidadosamente, porque o teste positivo significa exposição ao microorganismo e não uma infecção corrente. Em levantamentos epidemiológicos realizados no Brasil, com eqüinos sem sintomatologia foi verificado a prevalência de 1 a 2%. Em um estudo realizado no estado de Goiás, de 52 eqüinos portadores de bursites nucal e de cernelha foram diagnosticados 38 casos positivos para brucelose. Atendeu-se no Hospital Veterinário da EV/UFG, uma égua, mestiça, com gestação de sete meses e escore corporal três. Durante a anamnese, o proprietário relatou que o animal havia apresentado aumento de volume bilateral na cernelha, que fistulou em aproximadamente quatro meses, sendo tratado com antibiótico endovenoso e limpeza local da ferida. Houve regressão parcial da fístula e do aumento de volume. Por ocasião do atendimento, foi observado o recrudescimento da fístula e do aumento de volume. Ao exame clínico, não se constatou alteração nos parâmetros fisiológicos, mas a tumoração ao ser pressionada, fazia drenar secreção pela fístula presente. Foi colhida uma amostra
RESUMO
A dermatite digital bovina é considerada um dos principais obstáculos econômicos e produtivos à bovinocultura, que direta ou indiretamente pode levar a alterações do comportamento dos animais e conseqüentemente comprometimento do desempenho produtivo. O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento de vacas leiteiras portadoras de dermatite digital em comparação a vacas saudáveis. O estudo está sendo desenvolvido em uma propriedade rural do Estado de Goiás, entre os meses oito e nove de 2006, avaliando-se o comportamento de 20 vacas mestiças Holandês X Zebu, em lactação, manejadas intensivamente, divididas em dois grupos (GI e GII), com dez animais cada. Os animais saudáveis foram alocados no GI, enquanto que as vacas portadoras de lesões digitais em diferentes graus, foram alocadas no GII. As observações foram realizadas por três profissionais, durante três dias consecutivos, no período diurno entre seis e 18horas, com intervalos de 10 minutos. Foram avaliados o posicionamento durante o período observado (quadrupedal ou em decúbito), período de alimentação, freqüência de ingestão de água, movimentação durante o período de ordenha, e ócio. O tempo médio dispensado pelos animais para exercer cada atividade avaliada foi transformado em percentual do tempo total de observação por dia. Em relação ao posicionamento, observouse que em ambos os grupos os animais mantiveramse
RESUMO
O desvio traumático de pênis em bovinos é uma enfermidade corrigida cirurgicamente, podendo ser empregado no tratamento implantes biológicos homólogos. O presente trabalho objetivou relatar a utilização destes implantes em nove touros, sendo três da raça Holandesa, dois Nelores, um Gir, um Simental e dois Santa Gertrudes, com a finalidade de corrigir esta enfermidade. Os nove bovinos foram distribuídos em três grupos (I, II e III) compostos por três animais cada. Nos bovinos pertencentes ao grupo GI, o ligamento apical peniano foi substituído por um fragmento do ligamento da nuca. No GII, empregou-se fragmento do centro tendíneo diafragmático e no GIII utilizou-se retalho da túnica albugínea peniana. Os materiais foram obtidos em frigoríficos, sob inspeção federal, conservados em glutaraldeído a 4% e implantados após 30 dias de conservação. Independente do grupo ao qual pertenciam os animais, os segmentos de tecidos empregados na substituição do ligamento apical tinham, aproximadamente, oito centímetros de comprimento por um de largura. A exposição do pênis foi conseguida após praticar anestesia dos nervos, pudendo e hemorroidal. Mediante incisão longitudinal no dorso da glande, até atingir a sua porção fibrosa, fixaram-se os implantes empregando fio de algodão nº 0 em pontos simples separados. A túnica albugínea da glande foi reconstituída empregando- se catigute nº 1 e o mesm
RESUMO
A dermatite digital bovina é considerada um dos principais obstáculos econômicos e produtivos à bovinocultura, podendo levar a perdas relacionadas ao escore corporal, produção de leite, descarte prematuro, altos custos do tratamento e interferência sobre o desempenho reprodutivo. A doença é caracterizada por inflamação na pele do espaço interdigital palmar/plantar ou dorsal e a lesão pode adquirir aspecto erosivo, ulcerativo, proliferativo, sendo denominada papilomatosa ou verrucosa. Os sinais clínicos inespecíficos da dermatite digital compreendem claudicação de intensidade variada, relutância em se locomover, dentre outros. No presente trabalho avaliou-se durante 12 meses o comportamento reprodutivo de 20 fêmeas bovinas, mestiças (Gir x Holandesa) na faixa etária entre 30 e 84 meses, iniciando-se o estudo logo após o parto. Os bovinos foram divididos em dois grupos (GI e GII) de dez animais, onde, os componentes do GI eram portadores de dermatite digital erosiva ou verrucosa, e os do grupo GII por animais saudáveis. Dentre os bovinos pertencentes ao grupo GI, dois (20%) apresentaram o período de serviço de aproximadamente 130 dias, um (10%) de 180 dias, três (30%) de 250 dias, dois (20%) de 320 dias e dois (20%) não manifestaram cio, sendo que destes em um (50%) foi diagnosticado cisto ovariano. Em cinco animais alocados no grupo I (50%) os ovários apresentaram-se lisos e os
RESUMO
Foi atendido um animal da espécie eqüina, macho de aproximadamente 350kg em uma propriedade rural no município de Quirinópolis-GO, apresentando parafimose, traumatismo peniano, intensa reação inflamatória, exuberante tecido de granulação na glande do pênis, edema e solução de continuidade da lâmina prepucial externa. O objetivo deste estudo foi relatar uma técnica de amputação de pênis eqüino submetido a um protocolo anestésico exeqüível em nível de campo. Através de canulação de uma das veias jugulares externas por meio de cateter nº 18 foi feita medicação pré- anestésica com cloridrato de acepromazina 1%, na dose de 0,1mg/kg de peso corporal, emseguida, 15 minutos após, aplicação intravenosa de benzodiazepínico (0,1mg/kg), ketamina 10% (2,0mg/kg) e manutenção anestésica com tiopental sódico 5% (15mg/kg). Após decúbito, realizou- se contenção lateral esquerda, com o animal preso por cordas pelos membros pélvicos e torácicos em extensão. Foi realizada higienização em todo o corpo peniano e antissepsia com polivinilpirrolidona- iodo (PVP-I). Fez-se garroteamento com manguito de borracha posicionado caudalmente ao sítio cirúrgico, 10cm da lâmina prepucial externo, com intuito de promover hemostasia preventiva. Aplicou-se duas pinças de Kocher distantes 10cm sobre a rafe peniana, em seguida foi praticada incisão longitudinal de aproximadamente 5cm, no 1/3 médio do corpo do pênis s
RESUMO
Hérnia umbilical é a insinuação através do anel umbilical não involuído, de órgãos e estruturas da cavidade peritonial. A enfermidade pode apresentar origem genética ou adquirida, acarretando uma diminuição do valor comercial dos animais. O tratamento consiste na redução do conteúdo herniário e reconstituição de defeito na parede abdominal. O presente trabalho teve como objetivo relatar o caso de um bezerro, da raça Holandesa, três meses de idade, com peso de 80 kg, apresentando histórico de aumento de volume da região umbilical atendido no Hospital Veterinário da EV-UFG. O diagnóstico de hérnia umbilical foi confirmado através do exame clínico. Realizou-se o tratamento cirúrgico, utilizando fio de náilon nº 0,60 em sutura padrão jaquetão para a herniorrafia. Após a terceira reintervenção ocorreu evisceração parcial de alças intestinais e omentos, sendo estas estruturas higienizadas com iodopovidona a 0,2% e aplicado seis mililitros de enrofloxacina a 10% intra-abdominal antecedendo sua reposição à respectiva cavidade. O mesmo princípio ativo foi empregado diariamente, via intramuscular, na dose de 2,5 mg/kg de peso corporal, até completar sete aplicações. Nessa ocasião, a laparorrafia foi praticada com fio de algodão nº 000 em sutura padrão simples, alternando com pontos de relaxamento. As reintervenções foram acompanhadas da remoção de parte da aponeurose do músculo oblíquo i