Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Estilos clín ; 26(2)2021.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1444292

RESUMO

Fundamentamos a função especular do vídeo na clínica psicanalítica infantil, especialmente no autismo, retomando os conceitos de alienação e ilusão. Em Lacan, o especular compreende uma imagem antecipada, oferecida pelo Outro, na qual o bebê se reconhece. Entretanto, essa cena alienante sugere um impasse, representado fabularmente pela rainha e branca de neve: que espelho oferece uma mãe considerando senão a própria beleza, incapaz de reconhecer a beleza própria da filha? Em Winnicott, uma ilusão ocorre no espelho: quando vê seu bebê, a mãe supõe existir de fato algo ali próprio a ele (não a ela). Tal ilusão ocorreria no vídeo: as filmagens dos atendimentos parecem capturar fatos que supomos concernirem à realidade da criança; após revisão do material, tomados pela ilusão, reconhecemo-lhe pequenas produções, mesmo a olho nu


Fundamentamos la función especular del vídeo en la clínica psicoanalítica infantil, especialmente en el autismo, volviendo a conceptos como alienación y ilusión. En Lacan, la especularidad comprende una imagen anticipada, ofrecida por el Otro, en la cual el bebé reconocese. Sin embargo, esta escena alienante sugiere un obstáculo, representado por la reina y Blancanieves: ¿qué espejo podría ofrecer una madre, considerando solo su propia belleza, incapaz de reconocer la propia belleza de su hija? En Winnicott, una ilusión ocurre en el espejo: cuando la madre ve al bebé, supone reconocer algo proprio en él. Tal ilusión ocurre en el video: las imágenes de las sesiones parecen hechos concernentes a la realidad del niño; después de revisar el video, atrapados en ilusión, reconocemos sus pequeñas producciones, incluso a simple vista


We ground the specular function of video in psychoanalytical children`s clinic, especially in autism, returning to concepts of alienation and illusion. In Lacan, specularity comprises an anticipated image, offered by the Other, through which the baby recognizes itself. However, this alienating scene suggests an obstacle, represented in fairy tales by the queen and snow white: what mirror could a mother offer, considering only her own beauty, unable to recognize her daughter's own beauty? In Winnicott, an illusion occurs in mirroring: when a mother sees her baby, she supposes to recognize something there proper to the baby (not to her). Such illusion occurs in video: sessions' footage look like facts concerning to children's reality; after video reviewing, caught in illusion, we recognize their small productions, even to naked eyes


Nous basons la fonction spéculaire de la vidéo dans la clinique psychanalytique infantile, en particulier chez l'autisme, en revenant aux concepts d'aliénation et d'illusion. Chez Lacan, le spécularité comporte une image anticipée, offerte par l'Autre, dans laquelle le bébé se reconnaît. Cependant, cette scène aliénante suggère une impasse, représentée par la reine et blanche-neige: quel miroir une mère offre-t-elle, ne considérant que sa propre beauté, incapable de reconnaître la beauté de sa fille? Chez Winnicott, une illusion s'arrive dans le miroir: quand la mère voit son bébé, ele croit reconnaître quelque chose de propre en lui. Cette illusion s'arrive dans la vidéo: les images des séances semblent des faits concernant la réalité des enfants; après revu la vidéo, pris par l'illusion, on reconnaît leurs petites productions, même à l'œil un


Assuntos
Psicanálise , Transtorno Autístico , Gravação em Vídeo , Alienação Social , Ilusões
2.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1020177

RESUMO

Resumo Na psicologia, o fenômeno imagético tem sido debatido tradicionalmente nos domínios da psicologia da arte e da psicologia da imagem. Aqui, incorporamos a tal debate a iconologia de Mitchell, centrada no estudo discursivo do imagético. Trabalhando com um levantamento de projetos de pesquisas psicológicas na Avaliação CAPES 2012 que versavam sobre o fenômeno imagético, extraímos, a partir de recorrências discursivas encontradas nos resumos de tais projetos, seis unidades temáticas - imagem-mente, imagem-representação, imagem-estímulo, imagem-registro, imagem-expressão, imagem-produção -, caracterizadas por associações iconológicas específicas. Da última, imagem-produção, localizamos um campo merecedor de investigação particular, voltado ao debate sobre a produção imagética no interior da própria psicologia, cuja relevância se coloca hoje pelo crescente recurso aos métodos visuais, e que intitulamos psiconologia.


Abstract In Psychology, the pictorial phenomenon has traditionally been debated in the fields of art psychology and psychology of images. We added to the discussion Mitchell's Iconology, centred on the discursive study of images. We worked with research projects in psychology found in the CAPES (Brazilian Federal Agency for Support and Evaluation of Graduate Education) Evaluation of 2012 dealing with pictorial phenomenon. From the abstracts of these projects, we extracted six thematic units-image-mind, image-representation, image-stimulus, image-record, image-expression, image-production-defined by specific iconological associations. From the latter, image-production, we identified a field worthy of specific research: the debate about pictorial production within the very field of psychology, significant today because of the increasing use of visual methods and something which we called psiconology.

3.
Rev. psicol. (Fortaleza, Online) ; 8(1): [129-140], jan. - jun. 2017.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-877033

RESUMO

Em 2015, o XVIII Encontro Nacional da Abrapso abrigou um grupo de trabalho dedicado à discussão dos desafios enfrentados por psicólogos que se valem de recursos imagéticos em projetos de pesquisa e intervenção. Um dos desafios discutidos se referia à delicada tarefa de leitura das imagens. Tal tarefa tem sido ordenada num campo específico de estudos da imagem, a iconologia, em geral orientado pela história da arte. Mas há casos de projetos iconológicos baseados na psicologia, como a iconologia cognitiva de Ian Verstegen, escorada no gestaltismo de Arnheim. Neste trabalho propomos uma iconologia baseada na psicanálise, porém, ao invés das tradicionais incursões via textos estéticos de Freud, encontramos nosso ponto de partida em A interpretação dos sonhos. Na arte interpretativa dos sonhos encontramos algumas diretrizes, já familiares ao trabalho psicanalítico, que bem poderiam ser redirecionadas por psicólogos a um trabalho iconológico de delimitação de linhas de leitura das imagens, ensaiado aqui com alguns casos selecionados do grupo de trabalho.


In 2015, the XVIII National Meeting of ABRAPSO hosted a work group dedicated to the discussion of the challenges confronted by psychologists who use pictorial resources in research and intervention projects. One of the challenges discussed concerned to the delicate task of reading images. Such task has been ordered in a particular field of image studies, iconology, in general headed by art history. But there are cases of iconological projects based on psychology, such as Ian Verstegen's cognitive iconology, anchored in Arnheim's gestalt. In this paper we propose an iconology based on psychoanalysis. However, instead of the traditional forays into Freud's aesthetical essays, we found our starting point in The interpretation of dreams. In the interpretative art of dreams we found some guidelines, already familiar to the psychoanalytical work, which might as well be redirected by psychologists to an iconological work of delimitating some guidelines for image reading, outlined here with selected cases of the work group.


Assuntos
Sonhos , Psicanálise , Interpretação Psicanalítica , Psicologia
4.
Temas psicol. (Online) ; 22(1): 93-108, abr. 2014.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-716707

RESUMO

Nesta revisão narrativa de literatura apresentamos a síntese das descobertas resultantes de uma busca empreendida nas bases SciELO, BVS-Psi, Web of Science, PsychInfo e Psicodoc pelos termos video-methods ou visual-methods, video e camera. Após delimitar de modo geral como se organiza a filmagem na coleta de dados de pesquisa em Psicologia, detivemo-nos em particular nos trabalhos em que os próprios participantes operavam as câmeras. O interesse pela pessoa por trás da captura das imagens motivou também uma pesquisa por filmes em que a figura do cinegrafista ganha destaque. Nosso objetivo é examinar a ideia de confiar as filmagens aos participantes, em geral ligada ao debate sobre autorrepresentação, e precisar como esse expediente particular pode ser apropriado pela Psicologia. Para cumprir nossa análise fizemos uma incursão na teoria do cinema, revisando a noção espacial de fora de quadro. Observamos que na maior parte dos trabalhos, apesar do reconhecimento dado à pessoa por detrás da câmera, o fora de quadro é pouco explorado. Ele foi incorporado de fato no documentário Irène, de Alain Cavalier, filmes ficcionais de found footage como Cloverfield e pesquisas baseadas em vídeo sobre a relação homem-ambiente. Nesses trabalhos, o debate sobre autorrepresentação dá lugar a outro tipo de matéria, que interessa diretamente à Psicologia: a investigação de processos internos, imateriais como a percepção, a memória. A opção de trabalhar com os participantes fora de quadro mostra-se bastante adequada à sondagem de aspectos invisíveis do ser: esse método particular parece justo para uma pesquisa psicológica baseada em vídeos.


In this narrative literature review we describe the synthesis of our findings from a search undertaken on the basis SciELO, BVS-Psi, Web of Science, PsychInfo and Psicodoc for the terms video-methods or visual-methods, video and camera. After generally defining how filming is arranged in data collection in psychological research, we focused particularly on studies where participants themselves operated the cameras. The interest for the person responsible for capturing images also prompted a search for films in which the character of the cameraman stands out. Our goal is to examine the idea of entrusting the filming to participants, usually related to the discussion of self-representation, and define how this particular device may be appropriate for Psychology. To fulfill our analysis we made a foray into film theory, reviewing the spatial notion of out-of-frame. We noticed that in most studies, despite the acknowledgement given to the person behind the camera, the out-of-frame is underexplored. It was actually embodied in Alain Cavalier's documentary Irène, fictional found footage films like Cloverfied and video-based research on the relationship between man and environment. In these works, the discussion of self-representation is replaced by another kind of matter of direct concern to Psychology: the research of internal, immaterial processes as perception, memory. The option to work with participants out of frame is quite suitable for probing invisible aspects of being: this particular method seems to be fitted for a video-based psychological research.


En esta revisión narrativa de la literatura presentamos la síntesis de las conclusiones resultantes de una búsqueda realizada sobre la base SciELO, BVS-Psi, Web of Science, PsychInfo y Psicodoc por los descriptores video-methods o visual-methods, video y camera. Después de definir en general como la filmación se dispone en la recopilación de datos en la investigación psicológica, nos detuvimos especialmente en los estudios donde los propios participantes operaban las cámaras. El interés por la persona detrás de la captura de imágenes nos llevó también a una búsqueda de películas en las que se destaca la figura del camarógrafo. Nuestro objetivo es examinar la idea de confiar la filmación a los participantes, en general relacionada con la discusión de la auto-representación, y definir cómo este dispositivo específico puede ser apropiado para la Psicología. Para llevar a cabo nuestro análisis hemos hecho una incursión en la teoría del cine, revisando la noción espacial del fuera de marco. Hemos observado que en la mayoría de los estudios, a pesar del reconocimiento que se da a la persona detrás de la cámara, el fuera de marco es poco explorado. El se ha incrustado en realidad en el documental Irène, de Alain Cavalier, películas ficcionales de found footage, como Cloverfield, e investigaciones basadas en vídeo sobre la relación entre el hombre y el medio ambiente. En estos estudios, la discusión de la auto-representación da lugar a otro tipo de materia de interés directo para la Psicología: la investigación de los procesos internos, inmateriales, como la percepción, la memoria. La opción de trabajar con los participantes fuera de marco parece muy adecuada para sondear los aspectos invisibles del ser: este método específico parece justo para una investigación psicológica basada en vídeos.


Assuntos
Coleta de Dados , Metodologia como Assunto , Psicologia
5.
Temas psicol. (Online) ; 22(1): 93-108, abr. 2014.
Artigo em Espanhol | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-60037

RESUMO

Nesta revisão narrativa de literatura apresentamos a síntese das descobertas resultantes de uma busca empreendida nas bases SciELO, BVS-Psi, Web of Science, PsychInfo e Psicodoc pelos termos video-methods ou visual-methods, video e camera. Após delimitar de modo geral como se organiza a filmagem na coleta de dados de pesquisa em Psicologia, detivemo-nos em particular nos trabalhos em que os próprios participantes operavam as câmeras. O interesse pela pessoa por trás da captura das imagens motivou também uma pesquisa por filmes em que a figura do cinegrafista ganha destaque. Nosso objetivo é examinar a ideia de confiar as filmagens aos participantes, em geral ligada ao debate sobre autorrepresentação, e precisar como esse expediente particular pode ser apropriado pela Psicologia. Para cumprir nossa análise fizemos uma incursão na teoria do cinema, revisando a noção espacial de fora de quadro. Observamos que na maior parte dos trabalhos, apesar do reconhecimento dado à pessoa por detrás da câmera, o fora de quadro é pouco explorado. Ele foi incorporado de fato no documentário Irène, de Alain Cavalier, filmes ficcionais de found footage como Cloverfield e pesquisas baseadas em vídeo sobre a relação homem-ambiente. Nesses trabalhos, o debate sobre autorrepresentação dá lugar a outro tipo de matéria, que interessa diretamente à Psicologia: a investigação de processos internos, imateriais como a percepção, a memória. A opção de trabalhar com os participantes fora de quadro mostra-se bastante adequada à sondagem de aspectos invisíveis do ser: esse método particular parece justo para uma pesquisa psicológica baseada em vídeos.(AU)


In this narrative literature review we describe the synthesis of our findings from a search undertaken on the basis SciELO, BVS-Psi, Web of Science, PsychInfo and Psicodoc for the terms video-methods or visual-methods, video and camera. After generally defining how filming is arranged in data collection in psychological research, we focused particularly on studies where participants themselves operated the cameras. The interest for the person responsible for capturing images also prompted a search for films in which the character of the cameraman stands out. Our goal is to examine the idea of entrusting the filming to participants, usually related to the discussion of self-representation, and define how this particular device may be appropriate for Psychology. To fulfill our analysis we made a foray into film theory, reviewing the spatial notion of out-of-frame. We noticed that in most studies, despite the acknowledgement given to the person behind the camera, the out-of-frame is underexplored. It was actually embodied in Alain Cavalier's documentary Irène, fictional found footage films like Cloverfied and video-based research on the relationship between man and environment. In these works, the discussion of self-representation is replaced by another kind of matter of direct concern to Psychology: the research of internal, immaterial processes as perception, memory. The option to work with participants out of frame is quite suitable for probing invisible aspects of being: this particular method seems to be fitted for a video-based psychological research.(AU)


En esta revisión narrativa de la literatura presentamos la síntesis de las conclusiones resultantes de una búsqueda realizada sobre la base SciELO, BVS-Psi, Web of Science, PsychInfo y Psicodoc por los descriptores video-methods o visual-methods, video y camera. Después de definir en general como la filmación se dispone en la recopilación de datos en la investigación psicológica, nos detuvimos especialmente en los estudios donde los propios participantes operaban las cámaras. El interés por la persona detrás de la captura de imágenes nos llevó también a una búsqueda de películas en las que se destaca la figura del camarógrafo. Nuestro objetivo es examinar la idea de confiar la filmación a los participantes, en general relacionada con la discusión de la auto-representación, y definir cómo este dispositivo específico puede ser apropiado para la Psicología. Para llevar a cabo nuestro análisis hemos hecho una incursión en la teoría del cine, revisando la noción espacial del fuera de marco. Hemos observado que en la mayoría de los estudios, a pesar del reconocimiento que se da a la persona detrás de la cámara, el fuera de marco es poco explorado. El se ha incrustado en realidad en el documental Irène, de Alain Cavalier, películas ficcionales de found footage, como Cloverfield, e investigaciones basadas en vídeo sobre la relación entre el hombre y el medio ambiente. En estos estudios, la discusión de la auto-representación da lugar a otro tipo de materia de interés directo para la Psicología: la investigación de los procesos internos, inmateriales, como la percepción, la memoria. La opción de trabajar con los participantes fuera de marco parece muy adecuada para sondear los aspectos invisibles del ser: este método específico parece justo para una investigación psicológica basada en vídeos.(AU)


Assuntos
Psicologia , Coleta de Dados , Metodologia como Assunto
6.
São Paulo; s.n; mar. 2014. 198 p.
Tese em Português | Index Psicologia - Teses | ID: pte-61636

RESUMO

O bairro da Liberdade se organiza como polo comercial e turístico desde a década de 1970 por iniciativa de comerciantes locais junto à Prefeitura. Dois marcos importantes dessa iniciativa foram a instituição da Liberdade como Bairro Oriental e a inauguração de uma decoração oriental, que desde então caracteriza o bairro. Essa guinada se refletiu também nos estudos sobre a Liberdade, que se concentram mais nos traços orientais e nos aspectos comerciais e turísticos da vida local. Em busca de novas abordagens sobre o bairro, voltamonos para o cotidiano dos moradores. Estávamos interessados em saber o que os moradores destacariam na paisagem local, já que ela não guarda apenas traços orientais, como também vestígios de movimentos de outras comunidades pelo bairro. Entretanto, durante o processo de pesquisa, um objetivo teórico-metodológico ganhou corpo no trabalho: explorar a possibilidade de conhecer o bairro da Liberdade por meio da caminhada e do vídeo. Convidamos então alguns moradores para que nos acompanhassem em passeios e apresentassem os seus pontos de referência no bairro da Liberdade. Para o registro desses passeios, utilizamos uma câmera de vídeo, ora conduzida pelos moradores, ora pelo pesquisador. Este trabalho se desenvolveu então em duas frentes: a experiência que se deu ao vivo no bairro da Liberdade e a experiência que se deu depois a partir da revisão do vídeo. As duas experiências não deram conta de um bairro vistoso, que agrada a vista. Nos passeios ao vivo, ao invés do ver, os participantes realçaram as esferas do comer e do andar.(AU)


Liberdade Neighborhood was set as a center of shopping and tourist activities since the 1970s by joint efforts of local shop owners and city hall. Two major achievements from this cooperation were the creation of the Oriental District and the opening of an oriental décor which ever since distinguishes the neighborhood. This shift has also affected the studies of Liberdade Neighborhood, which focus further on the oriental features and the shopping and tourist aspects of local life. Looking for new approaches, we focus on the daily life of dwellers. We wondered what they would highlight in the local landscape, for it keeps not only oriental features, but also traces of movements from others communities around the neighborhood. Nonetheless, during the research process, a theoretical and methodological aim arose in our work: exploring the possibilities of knowing Liberdade Neighborhood through walking and video. We invited some dwellers to join us in walks and show us their landmarks in Liberdade. These walks were recorded with a camcorder. Some of them were recorded by the dwellers, others by the researcher. This work was then developed on two fronts: the experience which happened live at Liberdade; the experience which happened later while watching the videos. Both experiences did not feature a flashy neighborhood, which pleases our eyes. In our live walks, instead of looking, our participants stood out the domains of eating and of walking.

7.
Ide ; 31(47): 105-109, 2008.
Artigo em Português, Inglês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-44943

RESUMO

Freud (1914/1996d) analisa o Moisés de Michelangelo seguindo a regra fundamental da psicanálise, tomada, porém, como regra de recepção: a obra é analisada segundo a mesma atenção dedicada pelo analista a um paciente. Nesse caso, obra e paciente tornam-se contrapontos: "o paciente como obra de arte" (Frayze-Pereira, 2004). Entretanto, na aproximação entre cinema e psicanálise, busca-se comumente o paralelo entre espectador e paciente. Ambos se assemelham pelo fato de estarem submetidos a regras. Regra de produção, proposta pelo analista ao paciente: tudo merece ser dito. Regra de recepção, proposta pelo diretor ao espectador: tudo merece ser visto. Entretanto, o analista também está submetido a uma regra de recepção: tudo merece ser ouvido. No cinema, melhor seria contrapor dois planos, um do espectador e outro do analista, montados como campo e contracampo.(AU)


Freud (1914/ 1996d) analyses the Moses of Michelangelo following the fundamental rule of psychoanalysis, understood, though, as a rule of reception: the work is analysed according to the very attention dedicated by the analyst to a patient. In this case, work and patient become counterpoints to one another: "the patient as a work of art" (Frayze- Pereira, 2004). However for a comparison between cinema and psychoanalysis, one often seeks the parallel between spectator and patient. Both are similar in the sense that they are bound by rules. A rule of production, proposed by the analyst to the patient: everything is worth to be said. A rule of reception, proposed by the director to the spectator: everything is worth to be seen. However, the analyst is under one rule of reception: everything is worth to be heard. On cinema, it would be better a counterpoint between two shots, one of the spectator and the other of the analyst, cut together in shot and countershot.(AU)

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...