RESUMO
RESUMO O câncer gástrico é o quarto câncer mais comum e a segunda neoplasia que mais mata no mundo. Apresenta grande variabilidade de incidência e patologia entre Ocidente e Oriente. O estadiamento, localização do tumor e tratamento são, também, muito diferentes pelo mundo. Pela menor incidência, programas de rastreamento não são realizados no Ocidente e os pacientes são diagnosticados em estágios mais avançados. As causas são multivariadas tendo relação com dieta rica em sal, tabagismo, infecção por Helicobacter pylori, além de morbidades como gastrite crônica atrófica, metaplasia intestinal da mucosa gástrica, anemia perniciosa entre outros. O diagnóstico é realizado através de biopsia de lesões gástricas vistas na endoscopia. Através da ultrassonografia endoscópica, é possível avaliar o comprometimento da parede gástrica e a propagação de células cancerosas para órgãos próximos e nódulos linfáticos. O estadiamento preciso do câncer gástrico é pré-requisito para determinar melhor tratamento. No entanto, ainda não se foi estabelecido protocolo padrão-ouro, tendo cada modalidade suas limitações. No tratamento do câncer gástrico avançado, a fluoropirimidina e platina combinado ou não com epirrubicina ou docetaxel é considerada como quimioterapia de primeira linha. Apesar da melhora na sobrevida e controle dos sintomas, a taxa de letalidade é alta e gira em torno de 75%. O estudo relata retrospectivamente um caso de adenocarcinoma gástrico avançado em paciente previamente hígido e sem fatores de risco, em que houve dificuldade de determinação do sítio primário pela grande disseminação da neoplasia. PALAVRAS CHAVES: adenocarcinoma gástrico; neoplasia gástrica; quimioterapia;
