RESUMO
BACKGROUND AND AIMS: Upper GI bleeding (UGIB) is a medical emergency associated with elevated mortality and significant costs to the health care system. EGD is currently the method of choice for the diagnosis and management of these conditions. However, the location of bleeding lesions and technical difficulties in achieving endoscope stability may challenge even the most experienced endoscopists. Herein, we demonstrate the use of the cap and underwater technique as a helpful aid in these situations. METHODS: We present a case series of 4 patients with acute UGIB who underwent EGD with suboptimal endoscopic visualization or technical difficulties in identifying the source of bleeding. A transparent plastic cap was attached to the distal tip of the gastroscope, and the water immersion technique (underwater) was used for endoscopic re-evaluation of the bleeding site. RESULTS: Three patients presented with duodenal bleeding, and 1 was diagnosed with diffuse bleeding from the esophagus. The clear and accurate identification of the source of bleeding and effective hemostasis were possible after cap and underwater technique evaluation in all patients. CONCLUSION: The use of the cap and underwater technique is a simple, safe, and low-cost strategy that improves the identification and control of UGIB in locations with poor visibility and technical challenges during endoscopic evaluation.
RESUMO
RESUMO Introdução: A hemorragia digestiva alta é definida pelo sangramento do trato gastrointestinal decorrente de lesões em localização proximal ao ângulo de Treitz (ou flexura duodenojejunal), incluindo esôfago, estômago e duodeno. É uma condição médica de grande morbidade, mortalidade e custos médicos. A endoscopia digestiva alta é o método diagnóstico de escolha. Uma vez identificada a origem do sangramento, a terapia endoscópica pode realizar hemostasia e prevenir sua recorrência. Sabe-se que as etiologias de hemorragia digestiva alta são diversas e suas frequências vem mudando ao longo do tempo. Objetivos: Estudar um grupo de pacientes com hemorragia digestiva alta encaminhados para endoscopia digestiva alta no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2019 e avaliar a etiologia do sangramento retrospectiva dos laudos dos exames endoscópicos. Método: Estudo retrospectivo, transversal, onde foram analisados laudos endoscópicos dos pacientes que realizaram endoscopia digestiva alta no serviço de endoscopia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo devido a hemorragia digestiva alta no período de janeiro, fevereiro e março de 2019. Resultados: Foram solicitadas 32 endoscopias diagnósticas para hemorragia digestiva alta no período estudado. A média de idade foi de 65 anos e o sexo feminino foi ligeiramente predominante. A maior causa de sangramento neste estudo foi a doença ulcerosa péptica, com 31% dos casos. Esofagite foi causa da hemorragia em 15% dos pacientes. Apenas 1 paciente apresentou varize como causa do sangramento. Tratamento endoscópico foi realizado em apenas 3 casos. Conclusão: A doença ulcerosa péptica foi a etiologia mais prevalente de hemorragia digestiva alta no HSPM. Por outro lado, a prevalência de varizes como causa da hemorragia foi consideravelmente menor do que o encontrado na literatura atual. Sendo assim, é importante conhecer o perfil etiológico pois o mesmo varia com o passar do tempo e seu conhecimento é essencial para maiores investimentos em terapia endoscópica otimizada. Palavras-Chave: Hemorragia gastrointestinal, Endoscopia, Úlcera péptica, Esofagite.
