RESUMO
Resumo Fundamento: Estudos epidemiológicos recentes demonstraram que alterações na microbiota e seus metabólitos estão associadas à hipertensão arterial sistêmica. A Helicobacter pylori (H. pylori) é um dos patógenos bacterianos mais comuns, e a possível associação entre a infecção por H. pylori e a hipertensão é controversa. Objetivos: Este estudo teve o objetivo de esclarecer a associação entre eles e proporcionar uma nova base teórica para detectar a patogênese da hipertensão. Métodos: Foram selecionados estudos caso-controle e transversais sobre a associação entre H. pylori e hipertensão, publicados de 1996 a 2019 indexados nos bancos de dados PubMed, Google Scholar, Chinese Wan Fang Data, e Chinese National Knowledge Infrastructure (CNKI). As razões de chance (RC) combinadas e o intervalo de confiança (IC) 95% foram estimados. O I² foi realizado para avaliar a heterogeneidade estatística. O viés de publicação foi avaliado utilizando-se os testes de Beggs e de Egger. Os dados extraídos foram analisados no software Stata 12.0. A significância estatística foi definida com um p-valor < 0,05. Resultados: Foram cadastrados 17 estudos envolvendo 6376 casos de hipertensão e 10850 controles. A taxa de infecção por H. pylori em pacientes hipertensos e em controles foi de 64,9% e 56,3%, respectivamente. Foi demonstrada uma associação significativamente positiva entre a infecção por H. pylori e a hipertensão, com uma RC global de 2,07 (IC 95%: 1,46-2,94; p < 0,05). A análise de subgrupos revelou que a prevalência de infecção por H. pylori foi associada à hipertensão na região da Ásia e no grupo de caso-controle, as RC (IC 95%) foram 2,26 (1,51-3,38) e 2,53 (1,72-3,72), respectivamente. Depois de estratificar por métodos de detecção, ainda existiam diferenças entre os subgrupos (todos p < 0,05). Conclusão: Esta metanálise indicou que a infecção por H. pylori está associada positivamente à hipertensão.
Abstract Background: Recent epidemiological studies have shown that alterations in microbiota and its metabolites are associated with systemic arterial hypertension. Helicobacter pylori (H. pylori) is one of the most common bacterial pathogens, and the potential association between H. pylori infection and hypertension are controversial. Objective: This study aimed to clarify their association and provide a new theoretical basis for uncovering the pathogenesis of hypertension. Methods: Case-control and cross-sectional studies on the association between H. pylori and hypertension published from 1996 to 2019 indexed in PubMed, Google Scholar, Chinese Wan Fang Data, and Chinese National Knowledge Infrastructure (CNKI). The pooled odds ratios (OR) and 95% confidence interval (CI) were estimated. I2 was performed to evaluate the statistical heterogeneity. Publication bias was evaluated using Begg's and Egger's test. The extracted data was analyzed in Stata 12.0. Statistical significance was defined as p-value < 0.05. Results: A total of 17 studies involving 6,376 cases of hypertension and 10,850 controls were enrolled. H. pylori infection rate in hypertension patients and controls were 64.9% and 56.3%, respectively. A significantly positive association was shown between H. pylori infection and hypertension with an overall OR of 2.07 (95% CI: 1.46-2.94; p < 0.05). Subgroup analysis revealed that the prevalence of H. pylori infection was associated with hypertension in the region of Asia and the case-control group, ORs (95% CI) were 2.26 (1.51-3.38) and 2.53 (1.72-3.72), respectively. After stratifying by detection methods, differences still existed in subgroups (all p < 0.05). Conclusion: This meta-analysis indicated that H. pylori infection is positively associated with hypertension.
Assuntos
Humanos , Hipertensão/epidemiologia , Razão de Chances , Estudos Transversais , Helicobacter pylori , Infecções por Helicobacter/complicações , Infecções por Helicobacter/epidemiologiaRESUMO
BACKGROUND: Recent epidemiological studies have shown that alterations in microbiota and its metabolites are associated with systemic arterial hypertension. Helicobacter pylori (H. pylori) is one of the most common bacterial pathogens, and the potential association between H. pylori infection and hypertension are controversial. OBJECTIVE: This study aimed to clarify their association and provide a new theoretical basis for uncovering the pathogenesis of hypertension. METHODS: Case-control and cross-sectional studies on the association between H. pylori and hypertension published from 1996 to 2019 indexed in PubMed, Google Scholar, Chinese Wan Fang Data, and Chinese National Knowledge Infrastructure (CNKI). The pooled odds ratios (OR) and 95% confidence interval (CI) were estimated. I2 was performed to evaluate the statistical heterogeneity. Publication bias was evaluated using Begg's and Egger's test. The extracted data was analyzed in Stata 12.0. Statistical significance was defined as p-value < 0.05. RESULTS: A total of 17 studies involving 6,376 cases of hypertension and 10,850 controls were enrolled. H. pylori infection rate in hypertension patients and controls were 64.9% and 56.3%, respectively. A significantly positive association was shown between H. pylori infection and hypertension with an overall OR of 2.07 (95% CI: 1.46-2.94; p < 0.05). Subgroup analysis revealed that the prevalence of H. pylori infection was associated with hypertension in the region of Asia and the case-control group, ORs (95% CI) were 2.26 (1.51-3.38) and 2.53 (1.72-3.72), respectively. After stratifying by detection methods, differences still existed in subgroups (all p < 0.05). CONCLUSION: This meta-analysis indicated that H. pylori infection is positively associated with hypertension.
FUNDAMENTO: Estudos epidemiológicos recentes demonstraram que alterações na microbiota e seus metabólitos estão associadas à hipertensão arterial sistêmica. A Helicobacter pylori (H. pylori) é um dos patógenos bacterianos mais comuns, e a possível associação entre a infecção por H. pylori e a hipertensão é controversa. OBJETIVOS: Este estudo teve o objetivo de esclarecer a associação entre eles e proporcionar uma nova base teórica para detectar a patogênese da hipertensão. MÉTODOS: Foram selecionados estudos caso-controle e transversais sobre a associação entre H. pylori e hipertensão, publicados de 1996 a 2019 indexados nos bancos de dados PubMed, Google Scholar, Chinese Wan Fang Data, e Chinese National Knowledge Infrastructure (CNKI). As razões de chance (RC) combinadas e o intervalo de confiança (IC) 95% foram estimados. O I² foi realizado para avaliar a heterogeneidade estatística. O viés de publicação foi avaliado utilizando-se os testes de Beggs e de Egger. Os dados extraídos foram analisados no software Stata 12.0. A significância estatística foi definida com um p-valor < 0,05. RESULTADOS: Foram cadastrados 17 estudos envolvendo 6376 casos de hipertensão e 10850 controles. A taxa de infecção por H. pylori em pacientes hipertensos e em controles foi de 64,9% e 56,3%, respectivamente. Foi demonstrada uma associação significativamente positiva entre a infecção por H. pylori e a hipertensão, com uma RC global de 2,07 (IC 95%: 1,462,94; p < 0,05). A análise de subgrupos revelou que a prevalência de infecção por H. pylori foi associada à hipertensão na região da Ásia e no grupo de caso-controle, as RC (IC 95%) foram 2,26 (1,51-3,38) e 2,53 (1,72-3,72), respectivamente. Depois de estratificar por métodos de detecção, ainda existiam diferenças entre os subgrupos (todos p < 0,05). CONCLUSÃO: Esta metanálise indicou que a infecção por H. pylori está associada positivamente à hipertensão.
Assuntos
Infecções por Helicobacter , Helicobacter pylori , Hipertensão , Estudos Transversais , Infecções por Helicobacter/complicações , Infecções por Helicobacter/epidemiologia , Humanos , Hipertensão/epidemiologia , Razão de ChancesRESUMO
BACKGROUND: Uric acid (UA), the end product of purine nucleotide metabolism, participates in the processes of metabolic and cardiovascular diseases. Experimental evidence suggests it is an important mediator in the physiological response to blood pressure increase. OBJECTIVE: To evaluate the association between serum UA levels and pre-hypertension and hypertension in a Chinese population. METHODS: A cross-sectional study was conducted from March to September 2017, and 1,138 participants aged 35 to 75 were enrolled in this study, where 223 normotensive, 316 pre-hypertensive, and 599 hypertensive subjects were selected to evaluate the association between serum UA levels and hypertension. A p-value <0.05 was considered statistically significant. RESULTS: Serum UA levels were significantly higher in the pre-hypertension and hypertension group compared to the control group in the entire population (p<0.05 for all). Quantitative trait analysis indicated that serum UA levels were (2.92±0.81, 3.06±0.85, 3.22±0.98 mg/d) linearly increased in normotensive, pre-hypertensive and hypertensive females, with a p value of 0.008. Serum UA levels in the quartiles were positively correlated with DBP (p<0.05), particularly in females. After adjusting for age, gender, body mass index (BMI), glucose (GLU), total cholesterol (TC), triglycerides (TG), high-density lipoprotein cholesterol (HDL-c), the odds ratios (ORs) and 95% confidence intervals (CIs) of pre-hypertension from the lowest (referent) to the highest levels of serum UA were 1.718 (1.028-2.872), 1.018 (0.627-1.654) and 1.738 (1.003-3.010). Additionally, the second quartile of serum UA levels were significantly associated with hypertension, with an OR (95% CI) of 2.036 (1.256-3.298). CONCLUSIONS: This study suggests that higher serum UA levels are positively associated with pre-hypertension and hypertension among Chinese adults.
FUNDAMENTO: O ácido úrico (AU), produto final do metabolismo dos nucleotídeos das purinas, participa dos processos de doenças metabólicas e cardiovasculares. Evidências experimentais sugerem que o ácido úrico é um mediador importante na resposta fisiológica ao aumento da pressão arterial. OBJETIVO: Avaliar a associação entre os níveis séricos de AU e pré-hipertensão e hipertensão em uma população chinesa. MÉTODOS: Conduziu-se um estudo transversal entre março e setembro de 2017, e 1.138 participantes com idades entre 35 e 75 anos foram incluídos neste estudo, onde 223 normotensos, 316 pré-hipertensos e 599 hipertensos foram selecionados para avaliar a associação entre níveis séricos de AU e hipertensão. Considerou-se um valor de p<0,05 estatisticamente significativo. RESULTADOS: Os níveis séricos de AU foram significativamente maiores no grupo pré-hipertensão e hipertensão em comparação com o grupo controle em toda a população (p<0,05 para todos). A análise quantitativa das características indicou níveis séricos de AU (2,92±0,81, 3,06±0,85, 3,22±0,98 mg/d) linearmente aumentados em mulheres normotensas, pré-hipertensas e hipertensas, com um valor de p de 0,008. Os níveis séricos de AU nos quartis correlacionaram-se positivamente com a PAD (p<0,05), principalmente em mulheres. Após o ajuste para idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), glicose (GLI), colesterol total (CT), triglicerídeos (TG), colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade), as razões de chances ( odds ratios ORs) e intervalos de confiança (IC) de 95% da pré-hipertensão, dos níveis séricos de AU mais baixos (referentes) aos mais altos foram 1,718 (1,0282,872), 1,018 (0,6271,654) e 1,738 (1,0033,010). Além disso, o segundo quartil dos níveis séricos de AU esteve significativamente associado à hipertensão, com uma OR (IC 95%) de 2,036 (1,2563,298). CONCLUSÕES: O presente estudo sugere que níveis séricos mais elevados de AU estão positivamente associados à pré-hipertensão e hipertensão entre adultos chineses.
Assuntos
Hipertensão , Pré-Hipertensão , Adulto , China , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Fatores de Risco , Ácido ÚricoRESUMO
Resumo Fundamento O ácido úrico , produto final do metabolismo dos nucleotídeos das purinas, participa dos processos de doenças metabólicas e cardiovasculares. Evidências experimentais sugerem que o ácido úrico é um mediador importante na resposta fisiológica ao aumento da pressão arterial. Objetivo Avaliar a associação entre os níveis séricos de AU e pré-hipertensão e hipertensão em uma população chinesa. Métodos Conduziu-se um estudo transversal entre março e setembro de 2017, e 1.138 participantes com idades entre 35 e 75 anos foram incluídos neste estudo, onde 223 normotensos, 316 pré-hipertensos e 599 hipertensos foram selecionados para avaliar a associação entre níveis séricos de AU e hipertensão. Considerou-se um valor de p<0,05 estatisticamente significativo. Resultados Os níveis séricos de AU foram significativamente maiores no grupo pré-hipertensão e hipertensão em comparação com o grupo controle em toda a população (p<0,05 para todos). A análise quantitativa das características indicou níveis séricos de AU (2,92±0,81, 3,06±0,85, 3,22±0,98 mg/d) linearmente aumentados em mulheres normotensas, pré-hipertensas e hipertensas, com um valor de p de 0,008. Os níveis séricos de AU nos quartis correlacionaram-se positivamente com a PAD (p<0,05), principalmente em mulheres. Após o ajuste para idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), glicose (GLI), colesterol total (CT), triglicerídeos (TG), colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade), as razões de chances ( odds ratios — ORs) e intervalos de confiança (IC) de 95% da pré-hipertensão, dos níveis séricos de AU mais baixos (referentes) aos mais altos foram 1,718 (1,028-2,872), 1,018 (0,627-1,654) e 1,738 (1,003-3,010). Além disso, o segundo quartil dos níveis séricos de AU esteve significativamente associado à hipertensão, com uma OR (IC 95%) de 2,036 (1,256-3,298). Conclusões O presente estudo sugere que níveis séricos mais elevados de AU estão positivamente associados à pré-hipertensão e hipertensão entre adultos chineses.
Abstract Background Uric acid (UA), the end product of purine nucleotide metabolism, participates in the processes of metabolic and cardiovascular diseases. Experimental evidence suggests it is an important mediator in the physiological response to blood pressure increase. Objective To evaluate the association between serum UA levels and pre-hypertension and hypertension in a Chinese population. Methods A cross-sectional study was conducted from March to September 2017, and 1,138 participants aged 35 to 75 were enrolled in this study, where 223 normotensive, 316 pre-hypertensive, and 599 hypertensive subjects were selected to evaluate the association between serum UA levels and hypertension. A p-value <0.05 was considered statistically significant. Results Serum UA levels were significantly higher in the pre-hypertension and hypertension group compared to the control group in the entire population (p<0.05 for all). Quantitative trait analysis indicated that serum UA levels were (2.92±0.81, 3.06±0.85, 3.22±0.98 mg/d) linearly increased in normotensive, pre-hypertensive and hypertensive females, with a p value of 0.008. Serum UA levels in the quartiles were positively correlated with DBP (p<0.05), particularly in females. After adjusting for age, gender, body mass index (BMI), glucose (GLU), total cholesterol (TC), triglycerides (TG), high-density lipoprotein cholesterol (HDL-c), the odds ratios (ORs) and 95% confidence intervals (CIs) of pre-hypertension from the lowest (referent) to the highest levels of serum UA were 1.718 (1.028-2.872), 1.018 (0.627-1.654) and 1.738 (1.003-3.010). Additionally, the second quartile of serum UA levels were significantly associated with hypertension, with an OR (95% CI) of 2.036 (1.256-3.298). Conclusions This study suggests that higher serum UA levels are positively associated with pre-hypertension and hypertension among Chinese adults.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pré-Hipertensão , Hipertensão , Ácido Úrico , China , Estudos Transversais , Fatores de RiscoRESUMO
OBJECTIVE: The purpose of this study was to investigate the prevalence of overweight and obesity and its association with sleep quality in university students from the Anhui province in China. METHODS: A cross-sectional study was conducted in China with 1328 participants. The prevalence of underweight and obesity in university students was estimated according to the reference working group on obesity in China. The sleep quality was evaluated using the standard PSQI (Pittsburgh Sleep Quality Index). RESULTS: This study included 470 male and 858 female students from a university in Anhui; 4.4% of the females and 17.7% of the males were overweight or obese. The prevalence of obesity in males was significantly higher than in females, and the prevalence of obesity in higher years was greater than in other years (p<0.05). In general, the mean score for sleep quality was 4.91±2.67; 36.5% of male and 39.1% of female students had poor sleep quality (PSQI score >5). Among the seven components of sleep quality, sleep duration and the use of sleep medication showed significant differences between male and female students and different years (p<0.05). An obvious correlation was found between sleep quality and body mass index (BMI)(p<0.000) in females who took hypnotic drugs. CONCLUSION: This study suggests that the sleep quality of females is probably associated with their BMI. College students are a special group of young adults whose cause of poor sleeping quality and BMI may be significant to study, so the health status of university students can be improved.
Assuntos
Índice de Massa Corporal , Obesidade/fisiopatologia , Transtornos do Sono-Vigília/fisiopatologia , Sono/fisiologia , Estudantes/estatística & dados numéricos , Magreza/fisiopatologia , China/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Obesidade/complicações , Obesidade/epidemiologia , Prevalência , Valores de Referência , Transtornos do Sono-Vigília/epidemiologia , Transtornos do Sono-Vigília/etiologia , Inquéritos e Questionários , Magreza/complicações , Magreza/epidemiologia , Fatores de Tempo , Adulto JovemRESUMO
SUMMARY OBJECTIVE: The purpose of this study was to investigate the prevalence of overweight and obesity and its association with sleep quality in university students from the Anhui province in China. METHODS: A cross-sectional study was conducted in China with 1328 participants. The prevalence of underweight and obesity in university students was estimated according to the reference working group on obesity in China. The sleep quality was evaluated using the standard PSQI (Pittsburgh Sleep Quality Index). RESULTS: This study included 470 male and 858 female students from a university in Anhui; 4.4% of the females and 17.7% of the males were overweight or obese. The prevalence of obesity in males was significantly higher than in females, and the prevalence of obesity in higher years was greater than in other years (p<0.05). In general, the mean score for sleep quality was 4.91±2.67; 36.5% of male and 39.1% of female students had poor sleep quality (PSQI score >5). Among the seven components of sleep quality, sleep duration and the use of sleep medication showed significant differences between male and female students and different years (p<0.05). An obvious correlation was found between sleep quality and body mass index (BMI)(p<0.000) in females who took hypnotic drugs. CONCLUSION: This study suggests that the sleep quality of females is probably associated with their BMI. College students are a special group of young adults whose cause of poor sleeping quality and BMI may be significant to study, so the health status of university students can be improved.
RESUMO OBJETIVO: O objetivo do estudo era investigar a prevalência de sobrepeso e obesidade e sua relação com a qualidade do sono em estudantes universitários da província de Anhui, China. METODOLOGIA: Um estudo transversal foi realizado na China com 1328 participantes. A prevalência de baixo peso e obesidade em estudantes universitários foi estimada com base nas referências do Grupo de Trabalho sobre Obesidade da China. A qualidade do sono foi avaliada utilizando o padrão PSQI (Pittsburgh Sleep Quality Index). RESULTADOS: O estudo incluiu 470 homens e 858 mulheres, todos estudantes universitários de Anhui; 4,4% das mulheres e 17,7% dos homens foram classificados com sobrepeso ou obesidade. A prevalência da obesidade em homens foi significativamente maior do que em mulheres, e a prevalência da obesidade nos últimos anos foi maior do que em outras categorias (P < 0, 05). Em geral, a pontuação média de qualidade do sono foi 4,91 ± 2,67; 36,5% dos homens e 39, 1% das mulheres tiveram uma qualidade de sono ruim (PSQI > 5). Considerando os sete componentes da qualidade do sono, a duração do sono e o uso de medicação para dormir apresentaram diferenças significativas entre estudantes homens e mulheres de anos diferentes (P < 0,05). Uma clara correlação foi encontrada entre a qualidade do sono e o Índice de Massa corporal (IMC) (P < 0.0000) em mulheres que usavam drogas hipnóticas. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que a qualidade do sono das mulheres está provavelmente associada com o IMC. Os universitários são um grupo especial de jovens adultos, por isso é importante para estudar a causa da sua má qualidade do sono e sua relação com o IMC, para que seja possível melhorar a saúde dos estudantes universitários.