RESUMO
A toxina diarréica ácido ocadaico (AO) pode ser produzida por algumas espécies de dinoflagelados pertencentes aos gênerosProrocentrum e Dinophysis. Mexilhões são moluscos filtradores que se alimentam principalmente de fitoplâncton. Quandomicroalgas toxígenas encontram-se presentes no fitoplâncton os mexilhões podem acumular em sua carne, principalmentena glândula digestiva (hepatopâncreas), ficotoxinas em concentrações suficientes para desencadear no ser humano a síndromedo envenenamento diarréico por moluscos (EDM). A ficotoxina AO é o principal responsável pela síndrome EDM, que écaracterizada por náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia, se forem consumidos moluscos contaminados comconcentrações a partir de 48g AO.g-1 de hepatopâncreas de molusco. A ficotoxina AO foi detectada em mexilhões cultivados nafazenda de maricultura localizada na enseada de Maciéis, baía de Ilha Grande, RJ. As microalgas foram coletadas com rede deplâncton (malha de 20m). A identificação dos dinoflagelados foi realizada em microscópio invertido. Hepatopâncreas dosmexilhões coletados foram homogeneizados para extração e detecção de AO. As amostras foram analisadas por CromatografiaLíquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorimétrica (CLAE-DF). Os resultados cromatográficos indicaram a presença datoxina AO, em baixa concentração (~ 2ng AO.g-1 hepatopâncreas de molusco), em apenas uma das amost
RESUMO
A toxina diarréica ácido ocadaico (AO) pode ser produzida por algumas espécies de dinoflagelados pertencentes aos gênerosProrocentrum e Dinophysis. Mexilhões são moluscos filtradores que se alimentam principalmente de fitoplâncton. Quandomicroalgas toxígenas encontram-se presentes no fitoplâncton os mexilhões podem acumular em sua carne, principalmentena glândula digestiva (hepatopâncreas), ficotoxinas em concentrações suficientes para desencadear no ser humano a síndromedo envenenamento diarréico por moluscos (EDM). A ficotoxina AO é o principal responsável pela síndrome EDM, que écaracterizada por náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia, se forem consumidos moluscos contaminados comconcentrações a partir de 48g AO.g-1 de hepatopâncreas de molusco. A ficotoxina AO foi detectada em mexilhões cultivados nafazenda de maricultura localizada na enseada de Maciéis, baía de Ilha Grande, RJ. As microalgas foram coletadas com rede deplâncton (malha de 20m). A identificação dos dinoflagelados foi realizada em microscópio invertido. Hepatopâncreas dosmexilhões coletados foram homogeneizados para extração e detecção de AO. As amostras foram analisadas por CromatografiaLíquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorimétrica (CLAE-DF). Os resultados cromatográficos indicaram a presença datoxina AO, em baixa concentração (~ 2ng AO.g-1 hepatopâncreas de molusco), em apenas uma das amost