RESUMO
A intubação endotraqueal em coelhos é dificil. O risco anestésico não é desprezível pela estreita margem de segurança entre o plano anestésico e o óbito. Tais fatos despertaram nosso interesse por uma solução simples e segura. Dez animais machos receberam por via intramuscular acepromazina, cetamina e xilazina. Após dez minutos procedeu-se exposição do ligamentum cricothyroideum , o qual foi incisado para colocação de tubo endotraqueal iniciando-se a administração de oxigênio e halotano. A punção arterial foi realizada para controle da pressão arterial média. Procedeu-se toracotomia no quinto espaço intercostal esquerdo com biópsia do pulmão e colabamento pulmonar, iniciando-se a ventilação seletiva do pulmão contra-lateral. Amostras sangüíneas, para medida do pH, foram colhidas no início do procedimento, após o colabamento pulmonar e no final, antes da expansão do pulmão, 30 minutos após o colabamento. Fechado o tórax, foi retirado o tubo endotraqueal tão logo o animal apresentasse recuperação dos reflexos e a seguir suturado ligamentum cricothyroideum. Os animais foram submetidos a eutanásia 14 dias após, quando procedeu-se a nova biópsia pulmonar, a retirada da traquéia e da laringe, para exame. Concluiu-se que este é um procedimento simples e seguro de anestesia para cirurgia torácica em coelhos.
Assuntos
Animais , Masculino , Coelhos , Anestésicos/uso terapêutico , Anestesia , Procedimentos Cirúrgicos Torácicos , Intubação Intratraqueal/métodos , Sistema Respiratório , ToracotomiaRESUMO
As anastomoses vasculares representam importante conquista da cirurgia moderna possibilitando a restauração vascular, as revascularizações e os transplantes. No presente artigo, os autores fazem uma retrospectiva histórica das principais contribuições e conquistas paralelas, no campo da medicina, que possibilitaram este avanço. Finalmente destacam alguns aspectos que ainda aguardam solução
Assuntos
História Antiga , História do Século XVI , História do Século XVII , História do Século XVIII , História do Século XIX , História do Século XX , Anastomose Cirúrgica/tendências , Anastomose Cirúrgica/históriaRESUMO
O objetivo deste trabalho foi observar a evolução, após 12 meses, das artérias anastomosadas com polipropileno e com fios de poliglactina 910, nos suínos em fase de crescimento. A amostra foi composta por 16 fêmeas da raça Landrace, distribuídas em dois grupos: A e B. Os animais devidamente pesados, foram submetidos a secção transversal da aorta abdominalis, abaixo das arteriae renalis dextra et sinistra, que após a medida dos diâmetros internos foram anastomosadas com os fios correspondentes, mediante suturas contínuas. Após um ano os animais foram submetidos à eutanásia e novas medidas realizadas. Em ambos os grupos ficou evidenciado que pesos maiores estão relacionados a diâmetros maiores das artérias. Houve aumento médio de 1.027,5 por cento no peso final dos animais do grupo A e 1.242,9 por cento nos animais do grupo B. Houve aumento médio de 98,6 por cento no diâmetro final das artérias dos animais do Grupo A e de 102,7 por cento nas animais do grupo B. Para a análise estatística valeu-se dos testes de WILCOXON e MANN-WHITNEY, com cálculo de delta por cento. Os fios de polipropileno permaneceram nas artérias dos animais do grupo A sendo identificados de duas formas: rotos ou em alça, mas sempre fazendo proeminência na luz arterial. Os fios de poliglactina 910 não foram identificados. Concluiu-se que os fios de polipropileno e de poliglactina 910 permitem o crescimento das artérias ao nível das anastomoses término-teminais na aorta abdominalis de suínos.