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Rev. bras. educ. méd ; 45(1): e031, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1155912

RESUMO

Abstract: Introduction: Excessive daytime sleepiness (EDS) is characterized by an increased likelihood of initiating sleep at inappropriate times through involuntary naps and it negatively impacts performance in studies, work, family, and social relationships and increases the risk of accidents. Objective: This study evaluated the schedule and prevalence of EDS and its associated factors in medical students (using the PBL method), comparing it with students from other health courses (using the Traditional method). Methods: A cross-sectional study was carried out with 1152 university students who were attending courses in the health area. The presence of EDS was defined when scores >10 in the Epworth Sleepiness Scale (ESS) and the chronotype was assessed by means of the Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Using Stata 13.0 software, descriptive statistics, bivariate and multivariate analyses were performed, including interactions to fit the model. Results: The prevalence of EDS was 56.5% (95% CI, 53.6-59.4), and the mean ESS score was 11.1 (95% CI, 10.8-11.3). This value was lower among those who had morning chronotypes and was higher among medical students. 10.3% (n=119) of the students had a chronotype that was incompatible with the period of the course. The associated and independent factors for EDS were: female gender (PR, 1.14, 95% CI, 1.01-1.29), age between 16 and 19 years (PR, 1.20, 95% CI, 1.04-1.39), studying late at night and using cell phones before falling asleep (PR, 1.56, 95% CI, 1.02-2.38), not doing weekly physical activity (PR, 1.13, 95% CI, 1.02-1.25), and morning chronotype (PR, 0.87, 95% CI, 0.76-0.99). Not using cell phones before bedtime reduced the prevalence of EDS by 14%. Conclusions: This study demonstrated that the morning chronotype behaved as an independent protective factor for disorders of the circadian cycle. Performing weekly physical activity reduces EDS among students with intermediate and evening chronotypes.


Resumo: Introdução: A sonolência diurna excessiva (SDE) é caracterizada por uma maior probabilidade de o indivíduo iniciar o sono em horários inadequados por meio de cochilos involuntários, afeta negativamente o desempenho nos estudos, no trabalho e nas relações familiares e sociais, e aumenta o risco de acidentes. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o cronotipo e a prevalência de SDE e seus fatores associados em estudantes de Medicina (método PBL). Para tanto, compararam-se os discentes de Medicina com os de outros cursos da área da saúde (método tradicional). Métodos: Trata-se de estudo transversal com 1.152 estudantes universitários matriculados em cursos de graduação da área da saúde. Definiu-se a presença de SDE quando se observaram escores > 10 na Epworth Sleepiness Scale (ESE), e o cronótipo foi avaliado por meio do instrumento Morningness-eveningness Questionnaire (MEQ). Por meio do software Stata 13.0, realizaram-se estatística descritiva e análises bivariadas e multivariadas, além de interações para que o estudo pudesse se ajustar ao modelo. Resultados: A prevalência de SDE foi de 56,5% (IC 95%, 53,6-59,4), e a pontuação média na ESE foi de 11,1 (IC 95%, 10,8-11,3). Esse valor foi menor entre os que apresentaram cronotipo matutino e maior entre os estudantes de Medicina. Dos alunos que participaram do estudo, 10,3% (n = 119) apresentaram um cronotipo incompatível com o período do curso. Os fatores associados e independentes para a SDE foram: sexo feminino (RP, 1,14, IC 95%, 1,01-1,29), idade entre 16 e 19 anos (RP, 1,20, IC 95%, 1,04-1,39), hábito de estudar de madrugada, uso de celular antes de dormir (RP, 1,56, IC 95%, 1,02-2,38), não praticar atividade física semanal (RP, 1,13, IC 95%, 1,02-1,25) e cronótipo matutino (RP, 0,87, IC 95%, 0,76-0,99). Não usar telefones celulares antes de dormir reduziu a prevalência de SDE em 14%. Conclusões: Este estudo demonstrou que o cronotipo matutino se comportou como um fator protetor independente para distúrbios do ciclo circadiano. A prática de atividade física semanal reduziu a prevalência SDE entre universitários com cronotipos intermediário e noturno.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Estudantes de Ciências da Saúde/estatística & dados numéricos , Estudantes de Medicina/estatística & dados numéricos , Ritmo Circadiano , Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Prevalência , Estudos Transversais , Transtornos do Sono do Ritmo Circadiano/epidemiologia
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