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1.
Echocardiography ; 40(8): 792-801, 2023 08.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37395940

RESUMO

AIMS: Resistant hypertension (RH) is a challenging phenotype within the hypertension (HTN) spectrum, requiring careful assessment and follow-up. Evaluation of left atrial function may be clinically informative, but is usually neglected. Advanced Echocardiography Techniques (AETs), such as Strain Analysis and three-dimensional echocardiography (3D ECHO) may be useful complementary tools to assess atrial function in patients with RH. METHODS AND RESULTS: Ninety-six eligible adult patients were categorized into three groups: resistant hypertensive (RH), controlled hypertensive (CH), and normotensive (N), and underwent AETs to identify morphofunctional changes in the left atrium (LA) across different HTN phenotypes. The LA reservoir strain was significantly lower among RH than in N and CH patients (p < .001). Accordingly, LA conduit strain showed a gradient through the groups: higher among N, followed by CH and RH patients (p = .015). LA contraction strain was higher among CH than in N and RH patients (p = .02). Maximum indexed, pre-A, and minimum atrial volumes obtained by 3D ECHO showed differences between N and the others (p < .001), but not between CH and RH. N patients showed a higher fraction of passive emptying of the LA than the others (p = .02), with no difference between CH and RH. Total emptying of the LA only differed between N and RH patients, while active emptying of the LA showed no difference between the groups (p = .82). CONCLUSION: The left atrium may present early functional changes in response to HTN, which are detectable by AETs. AETs, especially S-LA, allowed to identify markers of atrial myocardial damage in both RH and CH patients.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Ecocardiografia Tridimensional , Hipertensão , Humanos , Ecocardiografia/métodos , Hipertensão/complicações , Hipertensão/diagnóstico por imagem , Átrios do Coração/diagnóstico por imagem
2.
Echocardiography ; 40(8)jul.2023.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443679

RESUMO

AIMS: Resistant hypertension (RH) is a challenging phenotype within the hypertension (HTN) spectrum, requiring careful assessment and follow-up. Evaluation of left atrial function may be clinically informative, but is usually neglected. Advanced Echocardiography Techniques (AETs), such as Strain Analysis and three-dimensional echocardiography (3D ECHO) may be useful complementary tools to assess atrial function in patients with RH. METHODS AND RESULTS: Ninety-six eligible adult patients were categorized into three groups: resistant hypertensive (RH), controlled hypertensive (CH), and normotensive (N), and underwent AETs to identify morphofunctional changes in the left atrium (LA) across different HTN phenotypes. The LA reservoir strain was significantly lower among RH than in N and CH patients (p < .001). Accordingly, LA conduit strain showed a gradient through the groups: higher among N, followed by CH and RH patients (p = .015). LA contraction strain was higher among CH than in N and RH patients (p = .02). Maximum indexed, pre-A, and minimum atrial volumes obtained by 3D ECHO showed differences between N and the others (p < .001), but not between CH and RH. N patients showed a higher fraction of passive emptying of the LA than the others (p = .02), with no difference between CH and RH. Total emptying of the LA only differed between N and RH patients, while active emptying of the LA showed no difference between the groups (p = .82). CONCLUSION: The left atrium may present early functional changes in response to HTN, which are detectable by AETs. AETs, especially S-LA, allowed to identify markers of atrial myocardial damage in both RH and CH patients.

3.
J. hypertens ; 41(Suppl. 3): e48-e48, June, 2023. graf
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1537913

RESUMO

OBJECTIVE: Resistant hypertension is a challenging phenotype within the hypertension (HTN) spectrum, requiring careful assessment and follow-up. Evaluation of left atrial function may be clinically informative, but is commonly neglected. Strain and three-dimensional echocardiography (3D ECHO) may be useful complementary tools for assessing atrial function among hypertensive patients. DESIGN AND METHOD: 96 eligible adult patients were categorized into three groups: resistant hypertensive (RH), controlled hypertensive (CH), and normotensive (N), and underwent advanced echocardiography techniques to identify specific morphofunctional changes in the left atrium (LA) throughout different HTN phenotypes. RESULTS: As shown in Figure 1, LA reservoir strain was significantly lower among RH than N and CH patients (p < 0.001). Accordingly, LA conduit strain showed a gradient through the groups: higher among N, followed by CH and RH (p = 0.015). LA contraction strain was higher among CH than N and RH (p = 0.02). Maximum indexed, pre-A, and minimum atrial volumes obtained by 3D ECHO showed differences between N and the others (p < 0.001), but not between CH and RH. N showed higher fraction of passive emptying of the LA than the others (p = 0.02), with no difference between CH and RH. Total emptying of the LA only differed between the extreme groups N and RH, being lower in the latter, while active emptying of the LA showed no difference between the groups (p = 0.82). CONCLUSIONS: Advanced echocardiography measures, especially LA strain, proved to be early markers of atrial myocardial damage in both RH and CH. We demonstrated for the first time that morphofunctional changes in the LA due to resistant hypertension may occur concomitantly and even independently from those observed in the left ventricle.


Assuntos
Função do Átrio Esquerdo
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 135-135, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437959

RESUMO

INTRODUÇÃO: Alterações estruturais e funcionais do ventrículo esquerdo decorrentes da hipertensão arterial são bem caracterizadas e constituem valiosos marcadores prognósticos. Embora a análise estrutural do átrio esquerdo (AE) pelo cálculo do volume atrial seja parte da avaliação ecocardiográfica de rotina, sua avaliação funcional é menos usual. O estudo da deformação do AE por meio do strain longitudinal e o cálculo da rigidez atrial esquerda podem permitir caracterizar suas alterações funcionais adaptativas ao longo do espectro pressórico. OBJETIVO: Avaliar a função atrial esquerda em diferentes fenótipos de hipertensos. METODOLOGIA: Hipertensos Resistentes (HR); Hipertensos Controlados (HC) e Normotensos (N), assim categorizados a partir da monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas, foram submetidos a avaliação ecocardiográfica transtorácica avançada, incluindo a análise de deformação miocárdica pelo strain e o cálculo da rigidez atrial esquerda. Os grupos foram comparados entre si quanto a parâmetros estruturais e funcionais do AE. RESULTADOS: 96 pacientes foram considerados elegíveis para o estudo, sendo 32 indivíduos alocados em cada grupo. O volume indexado do AE foi semelhante entre HC (30 ± 7 mL/m2 ) e HR (33 ± 10 mL/m2 ) e menor nos N (25 ± 4 mL/m2 ) ­ p < 0,05. O índice de massa ventricular esquerda foi maior nos HR (102,0 ± 24,2 g/m2 ), seguido dos HC (83,2 ± 16,8 g/m2 ) e N (67,1 ± 10,9 g/m2 ) ­ p < 0,05. Nenhum paciente do grupo N apresentou disfunção diastólica, enquanto a disfunção diastólica grau I foi observada em 32% dos HC e 52% dos HR. O strain longitudinal global do VE foi semelhante entre N (20 ± 2%) e HC (20 ± 3%), mas reduzido nos HR (17 ± 3%). A avaliação funcional do AE incluiu o strain atrial em suas 3 fases: reservatório, conduto e contração. O strain de reservatório foi semelhante entre N (34% ± 6) e HC (33% ± 6), mas reduzido nos HR (27% ± 7; p < 0,001). O strain de conduto foi maior no grupo N (19% ± 6), seguido em ordem decrescente pelo HC (16% ± 5) e HR (12% ± 5; p = 0,015). O strain de contração foi maior no grupo HC (17% ± 4), diferindo dos grupos N (15% ± 3) e HR (12% ± 5; p < 0,02). O grupo HR apresentou os maiores índices de rigidez do átrio esquerdo, seguido em ordem decrescente pelos grupos HC e N (p < 0,001). CONCLUSÃO: A função do AE apresentou diferenças significativas de acordo com o fenótipo dos hipertensos. Enquanto nos HR o AE se apresenta mais rígido e com menores índices de deformação que os HC, estes apresentam função contrátil mais intensa, mesmo quando comparados aos normotensos.


Assuntos
Átrios do Coração , Hipertensão , Ecocardiografia
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 137-137, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437964

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tratamento da hipertensão arterial (HA) se fundamenta na indicação de 3 classes terapêuticas de primeira linha: IECA/BRA; BCC; e tiazídicos (TZD). Atualmente os betabloqueadores (BB) constituem opção de primeira escolha apenas em situações clínicas específicas. Há controvérsia em relação ao impacto dos BB na redução do risco CV fora desses contextos, em parte em função da heterogeneidade da classe. O objetivo do presente estudo foi avaliar o uso dos BB como parte da terapia tripla na prática clínica de um centro de referência, estudando seu impacto no controle pressórico. MÉTODOS: Selecionamos 113 pacientes em uso de 3 classes de anti-hipertensivos consecutivamente atendidos em serviço ambulatorial público de referência no tratamento da HA. Avaliamos a taxa de uso de BB e suas principais associações, identificando as classes mais frequentemente substituídas pelos BB dentro da terapia tripla. Em modelo de regressão logística identificamos as variáveis associadas a prescrição da classe. Finalmente, estudamos o impacto do uso dos BB como parte da terapia tripla no controle pressórico em MAPA de 24h. RESULTADOS: Dos 113 pacientes em terapia tripla, 61% (N=69) estava em uso concomitante das 3 classes de primeira linha (IECA/ BRA + BCC + TZD). No restante, uma das classes era substituída por um BB (29%; 33/113), pela espironolactona (7%; 8/113), ou por outra classe anti-hipertensiva (3%; 3/113). Os BB foram a principal alternativa as classes de primeira linha, integrando a terapia tripla em 75% (33/44) dos esquemas alternativos. Em 55% dos casos (18/33) o BB foi prescrito no lugar do BCC; em 24% (8/33) no lugar do TZD; e em 6% (2/33) no lugar do IECA/BRA. Os BB mais prescritos foram o atenolol (66,7%; 22/33); o metoprolol (15,1%; 5/33); e o carvedilol (12,1%; 4/33). Foram preditores de indicação de BB: sexo feminino (OR: 4,67; IC: 1,64-16,9; p=0,008); insuficiência coronariana (OR: 3,28; IC: 1,17-9,36; p=0,023); e hipertrofia do ventrículo esquerdo (OR: 3,17; IC: 1,06-10,9; p=0,048). Os pacientes em terapia tripla com BB apresentaram frequência cardíaca média menor que aqueles sob terapia tripla sem BB (67±9 bpm versus 73±12 bpm; p=0,013). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos no controle pressórico pela MAPA de 24h (PATotal: 116±10 /72±9 mmHg versus 121±11 /72±9 mmHg; p=0,3/0,9). CONCLUSÕES: Na população estudada os BB constituíram a principal alternativa as classes de primeira linha como parte da terapia anti-hipertensiva tripla, mantendo equivalente controle pressórico de 24h.


Assuntos
Atenolol
6.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 137-137, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437967

RESUMO

INTRODUÇÃO: O impacto da reeducação alimentar no controle da pressão arterial (PA) pode equivaler ao de uma ou mais classes de anti-hipertensivos. Apesar disso, a avaliação alimentar é comumente negligenciada na prática médica. A falta de instrumentos de mensuração clinicamente aplicáveis em ambiente de consultório é uma das possíveis explicações. Elaboramos o Índice de Alerta Alimentar (IAA) como ferramenta de triagem alimentar para o cardiologista. O objetivo do presente estudo foi avaliar uma população de hipertensos resistentes por meio do IAA e comparar o grau de concordância inter-avaliadores. MÉTODOS: O IAA é um escore que inclui 7 dimensões: aporte calórico; consumo de frutas; verduras e legumes; gordura saturada; sal; ultraprocessados; e preparo dos alimentos. A avaliação é realizada a partir de registro alimentar fotográfico (RAF) de 3 dias que o paciente encaminha por meio de aplicativo. Cada dimensão recebe uma pontuação de 0 (ótimo); 1 (intermediário); ou 2 (péssimo). A pontuação total do IAA varia de 0 a 14. Recrutamos 30 hipertensos resistentes. O RAF dos 30 pacientes foi avaliado de forma cega e independente por cardiologista sênior (S); médico residente (J); e nutricionista (N). Estudamos o grau de concordância inter-avaliadores por meio do coeficiente de concordância Kappa de Cohen; do coeficiente de correlação linear de Pearson; e de gráficos de dispersão e de Bland-Altman. Foi aceita uma margem de discordância de até 1 ponto para cada dimensão e de até 3 pontos na pontuação total. RESULTADOS. A idade média dos 30 pacientes avaliados foi 63.9 ± 9.2 anos (83,3% mulheres; IMC médio 33.1 ± 6.1; raça parda ou preta: 57,1%; anti-hipertensivos em uso: 3.9 ± 1.6; PAS média: 137.0 ± 17.4 mmHg). Foram avaliadas uma média de 11,2 fotografias por paciente. As dimensões de maior alerta (Escore 1 + 2) foram: consumo excessivo de sal (87%); excesso calórico (86,7%); e consumo de ultraprocessados (75,5%). Apenas 58,9% apresentou consumo adequado (Escore 0) de verduras e 46,7% de frutas. O Coeficiente de Correlação de Pearson entre S e N foi 0,816. Aceitando-se margem de diferença ≤3 pontos a concordância inter-avaliadores foi de 100%. O grau de concordância entre J e S/N foi significativamente menor (Correlação de Pearson: 0,455; após ajuste: 83,3% de concordância). CONCLUSÕES: O IAA apresentou alto grau de concordância inter-avaliadores, constituindo uma ferramenta promissora na prática clínica. 2/3 dos hipertensos resistentes apresentaram altos índices de alerta, sendo candidatos a acompanhamento nutricional especializado.


Assuntos
Ciências da Nutrição , Comportamento Alimentar , Hipertensão
7.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 138-138, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437986

RESUMO

INTRODUÇÃO: A terapia de denervação renal (TDR) é uma opção terapêutica na hipertensão arterial resistente (HAR), mas sua eficácia no controle pressórico é modesta e seu impacto na redução do risco cardiovascular é motivo de controvérsia. Faltam estudos de longo prazo avaliando desfechos cardiovasculares em pacientes submetidos ao procedimento. OBJETIVO: Avaliar a incidência de desfechos cardiovasculares e renais a longo prazo em pacientes submetidos à TDR em comparação a um grupo controle pareado de portadores de HAR. MÉTODOS: Acompanhamos 20 pacientes com HAR submetidos à TDR entre 2012 e 2014, com uma média de seguimento de 7,3 anos, comparados a um grupo controle de 8 pacientes com média de seguimento de 4,2 anos, sendo a ocorrência de eventos ajustada para o tempo de seguimento. O desfecho primário composto incluiu: morte por todas as causas, infarto não fatal, AVC não fatal e terapia renal substitutiva. Avaliamos como desfechos secundários a incidência isolada de cada elemento do desfecho composto, além do controle pressórico avaliado pela MAPA no 1º, 3º, 6º e 12º mês e, então, anualmente até o 10º ano. A diferença na incidência dos desfechos foi aferida em modelo de regressão linear de Poisson com ligação logarítmica pelo tempo de seguimento. RESULTADOS: O grupo de pacientes submetidos à TDR (N=20; idade média: 50,9 anos; 75% do sexo feminino) apresentava tempo médio de doença de 18,4 anos, com carga significativa de fatores de risco cardiovascular (diabetes mellitus: 25%; dislipidemia: 60%; tabagismo: 15%; IAM prévio: 15%; AVC prévio: 10%). O perfil do grupo controle foi semelhante, exceto pelo tabagismo, que foi significativamente maior (75% vs 15%; p=0,005). O desfecho primário ocorreu em 8 pacientes do grupo TDR vs 3 do grupo controle. Não houve diferença entre os grupos: 1) no controle pressórico ao longo do tempo; 2) no desfecho primário composto (5,4% versus 9% pacientes/ano; p=0,642); 3) nos desfechos secundários (morte por todas as causas, p=0,36; infarto não fatal, p=0,07; AVC não fatal, p=0,28). No grupo TDR, IAM prévio foi preditor independente do desfecho primário (p=0.049), enquanto AVC prévio foi preditor de morte por todas as causas (p=0.032). CONCLUSÃO: Nesta análise de pacientes submetidos à TDR por HAR não observamos benefício de controle pressórico nem de redução do risco cardiovascular em comparação ao grupo que recebeu tratamento clínico habitual.


Assuntos
Denervação , Hipertensão , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 193-193, abr. 2023. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438139

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estima-se que cerca de 5% dos pacientes com sarcoidose pulmonar/sistêmica possam evoluir com manifestações cardíacas da doença, tais como distúrbios de condução, arritmias ventriculares e insuficiência cardíaca. No entanto, a verdadeira prevalência da sarcoidose cardíaca (SC) é incerta e provavelmente subestimada, uma vez que muitos indivíduos apresentam sintomas inespecíficos ou doença subclínica. RELATO DE CASO: Paciente de sexo feminino, 47 anos, abriu o quadro com artrite simétrica dos tornozelos, piorando progressivamente ao longo do tempo. Após 6 meses, notou aparecimento de nódulos subcutâneos eritematosos em membros inferiores e alterações oftalmológicas caracterizadas como uveíte. Com 18 meses de evolução e ainda sem diagnóstico, apresentou dispnéia progressiva e sintomas constitucionais. Nesse momento, a paciente foi internada. A tomografia de tórax revelou adenopatia hilar bilateral e a biópsia por vídeotoracoscopia evidenciou processo granulomatoso não caseoso. Com diagnóstico de sarcoidose, iniciou-se então tratamento com metotrexato, obtendo-se remissão do quadro ao longo de 2 anos. No entanto, 2 meses após a suspensão da medicação, a paciente passou a referir dor torácica, palpitações e episódios de bradicardia não melhor caracterizada. Ecocardiograma e Holter de 24 horas sem alterações. Ressonância magnética (RM) do coração evidenciou realce tardio mesocárdico linear em parede inferolateral e médioapical do VE. Frente a esses achados e a elevação dos níveis de Enzima Conversora da Angiotensina (ECA), optou-se por reinstituir o tratamento com metotrexato, seguido de nova remissão da doença. DISCUSSÃO: A Síndrome de Löfgren, caracterizada por adenopatia hilar bilateral, eritema nodoso e artrite, é a manifestação clínica clássica da sarcoidose.Apesar da exuberância do quadro clínico, o diagnóstico ainda é um desafio, assim como evidenciado pela longa jornada de 18 meses desta paciente até o diagnóstico. A incidência de sarcoidose cardíaca vem aumentando em função da maior disponibilidade de RM e PET Scan, chegando a ser detectada em 20-25% dos casos. A maioria dos casos atualmente são subclínicos ou oligossintomáticos, mas alguns pacientes podem desenvolver um padrão de inflamação extensa, cicatrizes miocárdicas, disfunção ventricular, bloqueio atrioventricular total e arritmias ventriculares malignas. CONCLUSÃO: A incidência de SC vem aumentando em função do diagnóstico precoce de formas mais leves. Acompanhar estes pacientes a partir da fase pré-clínica pode prevenir a evolução para estágios mais graves da doença.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Arritmias Cardíacas , Doença do Sistema de Condução Cardíaco , Insuficiência Cardíaca
9.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 121-121, Oct, 2022.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397297

RESUMO

INTRODUCTION: Out-of-Office Measurement of Blood Pressure (BP) is recommended in addition to office BP for the diagnosis and follow-up of hypertensive patients. Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM); Home Blood Pressure Monitoring (HBPM); and Self-Monitoring of BP (SMBP) are the currently available options and their indication may vary according to the context. The aim of the present study was to assess how Out-of-Office Measurement of BP takes place in clinical practice and its impact on BP control in a public tertiary outpatient clinic. METHODS: We evaluated 225 consecutive patients seen at a high-complexity public outpatient facility (mean age: 66.7 ± 11.9 years; female: 62.7%). All patients were routinely requested to perform SMBP according to a prespecified institutional protocol. ABPM and HBPM were indicated for selected cases at the discretion of the attending physician. Patient Adherence to Out-of-Office Measurement of BP was labeled into 5 possible categories: a) No Measurement; b) ABPM; c) HBPM; d) Adequate SMBP e) Inadequate SMBP. Patient Adherence was also stratified according to sex, age, number of antihypertensive drugs, schooling, length of follow-up at the facility, comorbidities and availability of BP monitor at home. Rates of BP control were related with Patient Adherence, as well as with the aforementioned variables. RESULTS: 87.5% of the study population reported having a BP monitor at home. However, adding up the 5 possible categories, adequate Out-of-Office Measurement of BP was available in only 46.7% of the sample (40.9% of the patients did not bring any measurement; 13.8% underwent ABPM; 32.9% adequate SMBP; 12.4% inadequate SMBP; 0% HBPM). Availability of a BP monitor at home (p<0.001) and the number of antihypertensive drugs in use (p=0.019) were strongly associated with adherence to SMBP. Prevalence of smoking was 2 folds higher (7.5% vs 3.4%) in those who returned without SMBP. Rate of BP control based on office BP was 42.6% (79.5% of the sample was under ≥3 classes of antihypertensive drugs). Out-of-office BP measurements were not associated with higher rates of BP control (p=0.377), but allowed to identify a White Coat Effect (WCE) in 1 out of 3 patients with uncontrolled BP according to office BP (WCE prevalence: 29 % among uncontrolled patients vs 3.9% among controlled ones. CONCLUSIONS: Outof-Office Measurement of BP is still an unmet need in the treatment of hypertension.


Assuntos
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Hipertensão , Anti-Hipertensivos
10.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 207-207, Oct, 2022. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397325

RESUMO

INTRODUCTION: Hypertension (HTN) diagnosis depends on the accuracy and representativeness of blood pressure (BP) obtained by different methods. In pediatric obese patients, office BP can present great variability and does not detect nighttime changes. Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) allows recognition of HTN phenotypes and predicts HTN severity in an earlier and assertive way. OBJECTIVE: To compare HTN stages defined by office BP with ABPM, and describe prevalence of masked HTM in pediatric sample from a reference service. METHODS: Retrospective cohort of pediatric patients with primary HTN. Patients underwent a detailed clinical history and examination. BP was measured by auscultatory method with technique adequacy. BP was checked at 2 other visits (2 week interval) and the mean BP of these 3 visits was used to classify BP according recommendations. ABPM was performed with pediatric validated device, with a revised report for this analysis, according to guidelines. Mean 24-hours awake and sleep BP and load were considered to identify HTN phenotypes according to 95th percentile for sex, age and height. Diagnosis and stages of HTN based on office BP were compared with ABPM. Patients with sustained HTN had secondary causes discharged after investigation and target organ damage (TOD) was also evaluated. RESULTS: Were included 16 patients with primary HTN, mean age 13 ± 3.3 years, 62% male, 87% obese or overweight (mean weight 89 ± 28.9kg) and 75% with first degree family history of HTN. Of these, as in Figure 1, masked hypertension was detected in 37.5% (6/16), white coat HTN in 12.5% (2/16), and in 68% of the sample (11/16) ABPM classified HTN at higher stage compared to office BP. Nocturnal HTN was present in 81% (13/16). None patient had TOD and at follow-up, 12 required antihypertensive drugs, with 68% of BP control. CONCLUSION: For this obese primary hypertensive pediatric sample, ABPM seems to be essential for HTN diagnosis and stratification, evidencing frequent nocturnal changes in BP. Complementary tests to investigate obstructive sleep apnea weren't done but this could be an associated factor.


Assuntos
Humanos , Criança , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Apneia Obstrutiva do Sono , Anti-Hipertensivos , Sono , Apneia Obstrutiva do Sono , População Branca , Sobrepeso , Hipertensão Mascarada
11.
Arq. bras. cardiol ; 118(4): 729-734, Apr. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374336

RESUMO

Resumo Fundamento A razão neutrófilo-linfócito (RNL) tem sido proposta como um marcador inflamatório possivelmente associado a aterosclerose coronariana, embora a maioria dos dados atuais seja restrita à fase aguda. Além disso, a associação entre a RNL e a aterosclerose extracoronariana ainda não está clara. Objetivo Analisar a associação entre a RNL e aterosclerose da aorta abdominal (AtAA). Métodos Foram incluídos pacientes assintomáticos submetidos a um programa de rastreamento. A AtAA foi avaliada através de ultrassom. Os números absolutos de leucócitos e linfócitos foram utilizados para calcular a RNL. Foi estabelecido um nível de significância estatística de 0,05. Resultados De 36.985 indivíduos (idade: 42±10 anos, 72% homens), foi identificada a presença de AtAA em 7%. Aqueles com AtAA eram mais velhos e tinham maior propensão a serem homens e diabéticos. A presença de AtAA foi associada a RNL aumentada (odds ratio [OR] 1,17; intervalo de confiança de 95% [IC95%] 1,13-1,21). No entanto, a associação deixou de ser significativa quando a análise foi ajustada para os fatores de risco (OR 1,02; IC95% 0,97-1,06), principalmente devido à inclusão da idade no modelo. Quando os neutrófilos e linfócitos foram analisados separadamente, a associação negativa entre os linfócitos e a RNL foi invertida com a inclusão da idade, o que sugere um forte efeito confundidor da idade na relação entre linfócitos e aterosclerose. Por fim, a associação entre os neutrófilos e a AtAA deixou de ser significativa após o ajuste adicional para os fatores de risco tradicionais, mas não apenas para a idade. Conclusão Embora a RNL tenha se associado a AtAA, foi principalmente devido ao efeito confundidor da idade. No geral, os resultados sugerem um papel limitado da contagem de leucócitos como biomarcador de AtAA.


Abstract Background Neutrophil-to-lymphocyte ratio (NLR) has been proposed as an inflammatory marker that might be associated with coronary atherosclerosis, although most of the current data is restricted to the acute setting. Additionally, the association of NLR with extracoronary atherosclerosis and stable disease remains unclear. Objective To analyze the association between NLR and abdominal aortic atherosclerosis (AAAt). Methods We included asymptomatic individuals who underwent a health screening program. AAAt was measured by ultrasound. Absolute leukocyte and lymphocyte counts were used to calculate the NLR. The level of significance for statistical analysis was 0.05. Results Among 36,985 individuals (age: 42±10 years, 72% male), AAAt was identified in 7%. Those with AAAt were older and more likely to be male and diabetic. Presence of AAAt was associated with increased NLR (odds ratio [OR] 1.17; 95% confidence interval [CI] 1.13-1.21). However, this association was no longer significant when the analysis was adjusted for risk factors (OR 1.02; 95% CI 0.97-1.06), mostly due to the inclusion of age in the model. When neutrophils and lymphocytes were analyzed separately, the negative association between lymphocytes and AAAt was inverted once age was accounted for, suggesting a strong confounding effect of age on the relationship between lymphocytes and atherosclerosis. Finally, the association of neutrophils and AAAt lost significance after an additional adjustment for traditional risk factors, but not age alone. Conclusion Although the NLR was associated with AAAt, this was largely due to the confounding effect of age. Overall, the results suggest a limited role of leukocyte measurements as biomarkers of AAAt.

12.
Arq Bras Cardiol ; 118(4): 729-734, 2022 04.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-35137782

RESUMO

BACKGROUND: Neutrophil-to-lymphocyte ratio (NLR) has been proposed as an inflammatory marker that might be associated with coronary atherosclerosis, although most of the current data is restricted to the acute setting. Additionally, the association of NLR with extracoronary atherosclerosis and stable disease remains unclear. OBJECTIVE: To analyze the association between NLR and abdominal aortic atherosclerosis (AAAt). METHODS: We included asymptomatic individuals who underwent a health screening program. AAAt was measured by ultrasound. Absolute leukocyte and lymphocyte counts were used to calculate the NLR. The level of significance for statistical analysis was 0.05. RESULTS: Among 36,985 individuals (age: 42±10 years, 72% male), AAAt was identified in 7%. Those with AAAt were older and more likely to be male and diabetic. Presence of AAAt was associated with increased NLR (odds ratio [OR] 1.17; 95% confidence interval [CI] 1.13-1.21). However, this association was no longer significant when the analysis was adjusted for risk factors (OR 1.02; 95% CI 0.97-1.06), mostly due to the inclusion of age in the model. When neutrophils and lymphocytes were analyzed separately, the negative association between lymphocytes and AAAt was inverted once age was accounted for, suggesting a strong confounding effect of age on the relationship between lymphocytes and atherosclerosis. Finally, the association of neutrophils and AAAt lost significance after an additional adjustment for traditional risk factors, but not age alone. CONCLUSION: Although the NLR was associated with AAAt, this was largely due to the confounding effect of age. Overall, the results suggest a limited role of leukocyte measurements as biomarkers of AAAt.


FUNDAMENTO: A razão neutrófilo-linfócito (RNL) tem sido proposta como um marcador inflamatório possivelmente associado a aterosclerose coronariana, embora a maioria dos dados atuais seja restrita à fase aguda. Além disso, a associação entre a RNL e a aterosclerose extracoronariana ainda não está clara. OBJETIVO: Analisar a associação entre a RNL e aterosclerose da aorta abdominal (AtAA). MÉTODOS: Foram incluídos pacientes assintomáticos submetidos a um programa de rastreamento. A AtAA foi avaliada através de ultrassom. Os números absolutos de leucócitos e linfócitos foram utilizados para calcular a RNL. Foi estabelecido um nível de significância estatística de 0,05. RESULTADOS: De 36.985 indivíduos (idade: 42±10 anos, 72% homens), foi identificada a presença de AtAA em 7%. Aqueles com AtAA eram mais velhos e tinham maior propensão a serem homens e diabéticos. A presença de AtAA foi associada a RNL aumentada (odds ratio [OR] 1,17; intervalo de confiança de 95% [IC95%] 1,13-1,21). No entanto, a associação deixou de ser significativa quando a análise foi ajustada para os fatores de risco (OR 1,02; IC95% 0,97-1,06), principalmente devido à inclusão da idade no modelo. Quando os neutrófilos e linfócitos foram analisados separadamente, a associação negativa entre os linfócitos e a RNL foi invertida com a inclusão da idade, o que sugere um forte efeito confundidor da idade na relação entre linfócitos e aterosclerose. Por fim, a associação entre os neutrófilos e a AtAA deixou de ser significativa após o ajuste adicional para os fatores de risco tradicionais, mas não apenas para a idade. CONCLUSÃO: Embora a RNL tenha se associado a AtAA, foi principalmente devido ao efeito confundidor da idade. No geral, os resultados sugerem um papel limitado da contagem de leucócitos como biomarcador de AtAA.


Assuntos
Doenças da Aorta , Aterosclerose , Adulto , Feminino , Humanos , Contagem de Leucócitos , Contagem de Linfócitos , Linfócitos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Neutrófilos , Estudos Retrospectivos
13.
Arq. bras. cardiol ; 116(4): 706-712, abr. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1285185

RESUMO

Resumo Fundamento Indivíduos com hipercolesterolemia grave apresentam alto risco de desenvolver doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA). Muitos deles apresentam hipercolesterolemia familiar (HF). Objetivos Avaliar, a partir da perspectiva dos pacientes, o nível de conhecimento sobre a hipercolesterolemia grave, especialmente em relação a HF, DCVA, percepção de risco, desempenho do rastreamento em cascata e tratamento de indivíduos participantes de um programa de avaliação periódica de saúde. Métodos De um banco de dados de 70.000 brasileiros avaliados entre 2006 e 2016, 1.987 (2,8%) atenderam aos critérios de inclusão (idade ≥ 18 anos e LDL-C ≥ 190 mg/dL ou ≥ 160 mg/dL se sem uso de estatinas ou em terapia com estatinas, respectivamente). Desses, 200 foram aleatoriamente convidados a preencher um questionário extenso. A HF foi diagnosticada em caso de suspeita pelo médico responsável. Resultados Embora 97% da amostra (48±9 anos; 16% do sexo feminino; 95% com ensino superior; 88% em prevenção primária; LDL-C 209±47 mg/dL) tenha apresentado hipercolesterolemia grave, apenas 18% e 29,5% se consideravam de alto risco para desenvolver DCVA e relataram saber sua meta recomendada de LDL-C, respectivamente. Em relação à possibilidade de o colesterol alto ser uma doença hereditária, 58% relataram conhecimento sobre o fato; 24,5% (n = 49) já tinham ouvido falar em HF; e apenas 14% (n = 20) foram previamente identificados com suspeita de HF (idade ao diagnóstico de HF: 35±12 anos; 79% e 31% foram diagnosticados com > 30 e > 40 anos, respectivamente). Apenas 2,5% foram submetidos a testes genéticos; 17%, à rastreamento em cascata; e 17% não faziam uso de tratamento farmacológico. Conclusões Identificou-se uma importante lacuna na percepção de risco, no controle do colesterol e em aspectos relacionados à HF em indivíduos com hipercolesterolemia grave. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Abstract Background Individuals with severe hypercholesterolemia are at a high risk of developing atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD). Many of them have familial hypercholesterolemia (FH). Objectives To assess from a patient perspective the degree of awareness about severe hypercholesterolemia, especially FH, ASCVD risk perception, cascade screening performance, and treatment of individuals participating in a routine health evaluation program. Methods From a database of 70,000 Brazilian individuals evaluated between 2006 and 2016, 1,987 (2.8%) met the inclusion criteria (age ≥ 18 years and LDL-C ≥ 190 mg/dL or ≥ 160 mg/dL, respectively, if not in use of statins or on statin therapy). Two-hundred individuals were randomly invited to complete an extensive questionnaire. FH was diagnosed if suspected by the attending physician. Results Although 97% of the sample (age 48±9 years; 16% women; 95% college/university education; 88% primary prevention; LDL-C 209±47 mg/dL) had severe hypercholesterolemia, only 18% and 29.5% believed to be at high ASCVD risk and reported knowledge of their recommended LDL-C goal, respectively. Fifty-eight percent reported being informed that high cholesterol could be a family disease, 24.5% (n = 49) had ever heard about FH, and merely 14% (n = 29) had been previously identified as suspected of having FH (age at FH diagnosis 35±12 years; 79% and 31% diagnosed, respectively, > 30 and > 40 years old). Only 2.5% underwent genetic tests, 17% underwent cascade screening, and 17% were not in use of pharmacological treatment. Conclusions An important gap in risk perception, cholesterol management, and aspects related to FH was encountered in individuals with severe hypercholesterolemia. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico , Hiperlipoproteinemia Tipo II/tratamento farmacológico , Brasil , Fatores de Risco , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , LDL-Colesterol , Pessoa de Meia-Idade
14.
Arq Bras Cardiol ; 116(4): 706-712, 2021 03.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-33566934

RESUMO

BACKGROUND: Individuals with severe hypercholesterolemia are at a high risk of developing atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD). Many of them have familial hypercholesterolemia (FH). OBJECTIVES: To assess from a patient perspective the degree of awareness about severe hypercholesterolemia, especially FH, ASCVD risk perception, cascade screening performance, and treatment of individuals participating in a routine health evaluation program. METHODS: From a database of 70,000 Brazilian individuals evaluated between 2006 and 2016, 1,987 (2.8%) met the inclusion criteria (age ≥ 18 years and LDL-C ≥ 190 mg/dL or ≥ 160 mg/dL, respectively, if not in use of statins or on statin therapy). Two-hundred individuals were randomly invited to complete an extensive questionnaire. FH was diagnosed if suspected by the attending physician. RESULTS: Although 97% of the sample (age 48±9 years; 16% women; 95% college/university education; 88% primary prevention; LDL-C 209±47 mg/dL) had severe hypercholesterolemia, only 18% and 29.5% believed to be at high ASCVD risk and reported knowledge of their recommended LDL-C goal, respectively. Fifty-eight percent reported being informed that high cholesterol could be a family disease, 24.5% (n = 49) had ever heard about FH, and merely 14% (n = 29) had been previously identified as suspected of having FH (age at FH diagnosis 35±12 years; 79% and 31% diagnosed, respectively, > 30 and > 40 years old). Only 2.5% underwent genetic tests, 17% underwent cascade screening, and 17% were not in use of pharmacological treatment. CONCLUSIONS: An important gap in risk perception, cholesterol management, and aspects related to FH was encountered in individuals with severe hypercholesterolemia. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0).


FUNDAMENTO: Indivíduos com hipercolesterolemia grave apresentam alto risco de desenvolver doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA). Muitos deles apresentam hipercolesterolemia familiar (HF). OBJETIVOS: Avaliar, a partir da perspectiva dos pacientes, o nível de conhecimento sobre a hipercolesterolemia grave, especialmente em relação a HF, DCVA, percepção de risco, desempenho do rastreamento em cascata e tratamento de indivíduos participantes de um programa de avaliação periódica de saúde. MÉTODOS: De um banco de dados de 70.000 brasileiros avaliados entre 2006 e 2016, 1.987 (2,8%) atenderam aos critérios de inclusão (idade ≥ 18 anos e LDL-C ≥ 190 mg/dL ou ≥ 160 mg/dL se sem uso de estatinas ou em terapia com estatinas, respectivamente). Desses, 200 foram aleatoriamente convidados a preencher um questionário extenso. A HF foi diagnosticada em caso de suspeita pelo médico responsável. RESULTADOS: Embora 97% da amostra (48±9 anos; 16% do sexo feminino; 95% com ensino superior; 88% em prevenção primária; LDL-C 209±47 mg/dL) tenha apresentado hipercolesterolemia grave, apenas 18% e 29,5% se consideravam de alto risco para desenvolver DCVA e relataram saber sua meta recomendada de LDL-C, respectivamente. Em relação à possibilidade de o colesterol alto ser uma doença hereditária, 58% relataram conhecimento sobre o fato; 24,5% (n = 49) já tinham ouvido falar em HF; e apenas 14% (n = 20) foram previamente identificados com suspeita de HF (idade ao diagnóstico de HF: 35±12 anos; 79% e 31% foram diagnosticados com > 30 e > 40 anos, respectivamente). Apenas 2,5% foram submetidos a testes genéticos; 17%, à rastreamento em cascata; e 17% não faziam uso de tratamento farmacológico. CONCLUSÕES: Identificou-se uma importante lacuna na percepção de risco, no controle do colesterol e em aspectos relacionados à HF em indivíduos com hipercolesterolemia grave. (Arq Bras Cardiol. 2021; [online].ahead print, PP.0-0).


Assuntos
Doenças Cardiovasculares , Hipercolesterolemia , Hiperlipoproteinemia Tipo II , Adolescente , Adulto , Brasil , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , LDL-Colesterol , Feminino , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Humanos , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico , Hiperlipoproteinemia Tipo II/tratamento farmacológico , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores de Risco
15.
Clin Cardiol ; 41(3): 333-338, 2018 Mar.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29574925

RESUMO

BACKGROUND: Recommendations for blood cholesterol management differ across different guidelines. HYPOTHESIS: Lipid-lowering strategies based on low-density lipoprotein-cholesterol (LDL-c) percent reduction or target concentration may have different effects on the expected cardiovascular benefit in intermediate-risk individuals. METHODS: We selected individuals between 40 and 75 years of age with 10-year risk for atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD) between 5.0% and <7.5% who underwent a routine health screening. For every subject, we simulated a strategy based on a 40% LDL-c reduction (S40% ) and another strategy based on achieving LDL-c target ≤100 mg/dL (Starget-100 ). The cardiovascular benefit was estimated assuming a 22% relative risk reduction in major cardiovascular events for each 39 mg/dL of LDL-c lowered. RESULTS: The study comprised 1756 individuals (94% men, 52 ± 5 years old). LDL-c and predicted 10-year ASCVD risk would be slightly lower in S40% compared to Starget-100 . The number needed to treat to prevent 1 major cardiovascular event in 10 years (NNT10 ) would be 56 with S40% and 66 with Starget-100 . S40% would prevent more events in individuals with lower baseline LDL-c, whereas Starget-100 would be more protective in those with higher LDL-c. A dual-target strategy (40% minimum LDL-c reduction and achievement of LDL-c ≤100 mg/dL) would be associated with outcomes similar to those expected with the S40% (NNT10 = 55). CONCLUSIONS: In an intermediate-risk population, cardiovascular benefit from LDL-c lowering may be optimized by tailoring the treatment according to the baseline LDL-c or by setting a dual-target strategy (fixed dose statin plus achievement of target LDL-c concentration).


Assuntos
Anticolesterolemiantes/uso terapêutico , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , LDL-Colesterol/sangue , Gerenciamento Clínico , Previsões , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico , Adulto , Idoso , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/sangue , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , LDL-Colesterol/efeitos dos fármacos , Feminino , Seguimentos , Humanos , Hipercolesterolemia/sangue , Incidência , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores de Risco , Prevenção Secundária , Taxa de Sobrevida/tendências
16.
Einstein (Sao Paulo) ; 15(2): 136-140, 2017.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-28767909

RESUMO

OBJECTIVE: To investigate the inter-relation between high sensitivity C-reactive protein and glycated hemoglobin in prediction of risk of obstructive sleep apnea. METHODS: We included all individuals participating in a check-up program at the Preventive Medicine Center of Hospital Israelita Albert Einstein in 2014. The Berlin questionnaire for risk of obstructive sleep apnea was used, and the high sensitivity C-reactive protein and glycated hemoglobin levels were evaluated. RESULTS: The sample included 7,115 participants (age 43.4±9.6 years, 24.4% women). The Berlin questionnaire showed changes in 434 (6.1%) individuals. This finding was associated with high sensitivity C-reactive protein and glycated hemoglobin levels (p<0.001). However, only the association between the Berlin questionnaire result and glycated hemoglobin remained significant in the adjusted multivariate analysis, for the traditional risk factors and for an additional model, including high-density lipoprotein cholesterol and triglycerides. CONCLUSION: The glycated hemoglobin, even below the threshold for diagnosis of diabetes, is independently associated with obstructive sleep apnea syndrome, even after adjustment for obesity and C-reactive protein. These findings suggest a possible pathophysiological link between changes in insulin resistance and obstructive sleep apnea syndrome, independently from obesity or low-grade inflammation. OBJETIVO: Investigar a inter-relação entre proteína C-reativa de alta sensibilidade e hemoglobina glicada na predição do risco de apneia obstrutiva do sono. MÉTODOS: Foram incluídos todos os indivíduos participantes do programa de check-up do Centro de Medicina Preventiva Hospital Israelita Albert Einstein em 2014. Foi aplicado o questionário de Berlin sobre risco de apneia do sono, e avaliadas as dosagens de hemoglobina glicada e proteína C-reativa de alta sensibilidade. RESULTADOS: Foram incluídos 7.115 participantes (idade 43,4±9,6 anos, 24,4% mulheres). A prevalência de alteração no questionário de Berlin foi de 434 (6,1%). A alteração do questionário de Berlin associou-se positivamente aos resultados da proteína C-reativa de alta sensibilidade e da hemoglobina glicada (p<0,001). No entanto, apenas a associação entre o resultado do questionário de Berlin e a hemoglobina glicada permaneceu significativa na análise multivariada ajustada tanto para fatores de risco tradicionais quanto para um modelo adicional, que incluiu também lipoproteína de alta densidade-colesterol (HDL-c) e triglicérides. CONCLUSÃO: A hemoglobina glicada, mesmo em valores abaixo do critério diagnóstico para diabetes mellitus, está associada de forma independente ao risco para síndrome da apneia obstrutiva do sono, mesmo após ajuste para obesidade e proteína C-reativa. Estes achados sugerem possível ligação fisiopatológica entre alterações na resistência insulínica e a síndrome da apneia obstrutiva do sono, que independe da obesidade ou inflamação de baixo grau.


Assuntos
Proteína C-Reativa/análise , Hemoglobinas Glicadas/análise , Apneia Obstrutiva do Sono/sangue , Adulto , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Inflamação/sangue , Lipoproteínas HDL/sangue , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade/sangue , Prevalência , Fatores de Risco , Apneia Obstrutiva do Sono/diagnóstico , Apneia Obstrutiva do Sono/epidemiologia , Inquéritos e Questionários , Triglicerídeos/sangue
17.
Arq. bras. cardiol ; 109(2): 103-109, Aug. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-887907

RESUMO

Abstract Background: Depressive symptoms are independently associated with an increased risk of cardiovascular disease (CVD) among individuals with non-diagnosed CVD. The mechanisms underlying this association, however, remain unclear. Inflammation has been indicated as a possible mechanistic link between depression and CVD. Objectives: This study evaluated the association between persistent depressive symptoms and the onset of low-grade inflammation. Methods: From a database of 1,508 young (mean age: 41 years) individuals with no CVD diagnosis who underwent at least two routine health evaluations, 134 had persistent depressive symptoms (Beck Depression Inventory - BDI ≥ 10, BDI+) and 1,374 had negative symptoms at both time points (BDI-). All participants had been submitted to repeated clinical and laboratory evaluations at a regular follow-up with an average of 26 months from baseline. Low-grade inflammation was defined as plasma high-sensitivity C-Reactive Protein (CRP) concentrations > 3 mg/L. The outcome was the incidence of low-grade inflammation evaluated by the time of the second clinical evaluation. Results: The incidence of low-grade inflammation was more frequently observed in the BDI+ group compared to the BDI- group (20.9% vs. 11.4%; p = 0.001). After adjusting for sex, age, waist circumference, body mass index, levels of physical activity, smoking, and prevalence of metabolic syndrome, persistent depressive symptoms remained an independent predictor of low-grade inflammation onset (OR = 1.76; 95% CI: 1.03-3.02; p = 0.04). Conclusions: Persistent depressive symptoms were independently associated with low-grade inflammation onset among healthy individuals.


Resumo Fundamento: Sintomas depressivos estão associados de forma independente ao risco aumentado de doença cardiovascular (DCV) em indivíduos com DCV não diagnosticada. Os mecanismos subjacentes a essa associação, entretanto, não estão claros. Inflamação tem sido indicada como um possível elo mecanicista entre depressão e DCV. Objetivos: Este estudo avaliou a associação entre sintomas depressivos persistentes e o início de inflamação de baixo grau. Métodos: De um banco de dados de 1.508 indivíduos jovens (idade média: 41 anos) sem diagnóstico de DCV submetidos a pelo menos duas avaliações de saúde de rotina, 134 tinham sintomas depressivos persistentes (Inventário de Depressão de Beck - BDI ≥10, BDI+) e 1.374 não apresentavam sintomas em nenhuma das ocasiões (BDI-). Todos os participantes foram submetidos a repetidas avaliações clínicas e laboratoriais em seguimento regular, cuja média foi de 26 meses desde a condição basal. Definiu-se inflamação de baixo grau como concentração plasmática de proteína C reativa (PCR) ultrassensível > 3 mg/L. O desfecho foi a incidência de inflamação de baixo grau por ocasião da segunda avaliação clínica. Resultados: A incidência de inflamação de baixo grau foi maior no grupo BDI+ em comparação ao grupo BDI- (20,9% vs. 11,4%; p = 0,001). Após ajuste para sexo, idade, circunferência abdominal, índice de massa corporal, níveis de atividade física, tabagismo e prevalência de síndrome metabólica, os sintomas depressivos persistentes continuaram sendo um preditor independente de início de inflamação de baixo grau (OR = 1,76; IC 95%: 1,03-3,02; p = 0,04). Conclusões: Sintomas depressivos persistentes foram independentemente associados com início de inflamação de baixo grau em indivíduos saudáveis.

18.
Arq Bras Cardiol ; 108(6): 508-517, 2017 Jun.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-28699974

RESUMO

BACKGROUND:: The best way to select individuals for lipid-lowering treatment in the population is controversial. OBJECTIVE:: In healthy individuals in primary prevention: to assess the relationship between cardiovascular risk categorized according to the V Brazilian Guideline on Dyslipidemia and the risk calculated by the pooled cohort equations (PCE); to compare the proportion of individuals eligible for statins, according to different criteria. METHODS:: In individuals aged 40-75 years consecutively submitted to routine health assessment at one single center, four criteria of eligibility for statin were defined: BR-1, BR-2 (LDL-c above or at least 30 mg/dL above the goal recommended by the Brazilian Guideline, respectively), USA-1 and USA-2 (10-year risk estimated by the PCE ≥ 5.0% or ≥ 7.5%, respectively). RESULTS:: The final sample consisted of 13,947 individuals (48 ± 6 years, 71% men). Most individuals at intermediate or high risk based on the V Brazilian Guideline had a low risk calculated by the PCE, and more than 70% of those who were considered at high risk had this categorization because of the presence of aggravating factors. Among women, 24%, 17%, 4% and 2% were eligible for statin use according to the BR-1, BR-2, USA-1 and USA-2 criteria, respectively (p < 0.01). The respective figures for men were 75%, 58%, 31% and 17% (p < 0.01). Eighty-five percent of women and 60% of men who were eligible for statin based on the BR-1 criterion would not be candidates for statin based on the USA-1 criterion. CONCLUSIONS:: As compared to the North American Guideline, the V Brazilian Guideline considers a substantially higher proportion of the population as eligible for statin use in primary prevention. This results from discrepancies between the risk stratified by the Brazilian Guideline and that calculated by the PCE, particularly because of the risk reclassification based on aggravating factors. FUNDAMENTO:: Existe controvérsia sobre a melhor forma de selecionar indivíduos para tratamento hipolipemiante na população. OBJETIVOS:: Em indivíduos saudáveis em prevenção primária: avaliar a relação entre o risco cardiovascular segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e o risco calculado pelas pooled cohort equations (PCE); comparar a proporção de indivíduos elegíveis para estatinas, de acordo com diferentes critérios. MÉTODOS:: Em indivíduos de 40 a 75 anos submetidos consecutivamente a avaliação rotineira de saúde em um único centro, quatro critérios de elegibilidade para estatina foram definidos: BR-1, BR-2 (LDL-c acima ou pelo menos 30 mg/dL acima da meta preconizada pela diretriz brasileira, respectivamente), EUA-1 e EUA-2 (risco estimado pelas PCE em 10 anos ≥ 5,0% ou ≥ 7,5%, respectivamente). RESULTADOS:: Foram estudados 13.947 indivíduos (48 ± 6 anos, 71% homens). A maioria dos indivíduos de risco intermediário ou alto pela V Diretriz apresentou risco calculado pelas PCE baixo e mais de 70% daqueles considerados de alto risco o foram devido à presença de fator agravante. Foram elegíveis para estatina 24%, 17%, 4% e 2% das mulheres pelos critérios BR-1, BR-2, EUA-1 e EUA-2, respectivamente (p < 0,01). Os respectivos valores para os homens foram 75%, 58%, 31% e 17% (p < 0,01). Oitenta e cinco por cento das mulheres e 60% dos homens elegíveis para estatina pelo critério BR-1 não seriam candidatos pelo critério EUA-1. CONCLUSÕES:: Comparada à diretriz norte-americana, a V Diretriz Brasileira considera uma proporção substancialmente maior da população como elegível para estatina em prevenção primária. Isso se relaciona com discrepâncias entre o risco estratificado pela diretriz brasileira e o calculado pelas PCE, particularmente devido à reclassificação de risco baseada em fatores agravantes.


Assuntos
Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Colesterol/sangue , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/administração & dosagem , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico , Guias de Prática Clínica como Assunto , Adulto , Idoso , American Heart Association , Brasil , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Feminino , Humanos , Hipercolesterolemia/sangue , Hipercolesterolemia/complicações , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores de Risco , Sociedades Médicas , Estados Unidos
19.
Arq Bras Cardiol ; 108(6): 518-525, 2017 Jun.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-28699975

RESUMO

BACKGROUND:: There is controversy whether management of blood cholesterol should be based or not on LDL-cholesterol (LDL-c) target concentrations. OBJECTIVES:: To compare the estimated impact of different lipid-lowering strategies, based or not on LDL-c targets, on the risk of major cardiovascular events in a population with higher cardiovascular risk. METHODS:: We included consecutive individuals undergoing a routine health screening in a single center who had a 10-year risk for atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD) ≥ 7.5% (pooled cohort equations, ACC/AHA, 2013). For each individual, we simulated two strategies based on LDL-c target (≤ 100 mg/dL [Starget-100] or ≤ 70 mg/dL [Starget-70]) and two strategies based on percent LDL-c reduction (30% [S30%] or 50% [S50%]). RESULTS:: In 1,897 subjects (57 ± 7 years, 96% men, 10-year ASCVD risk 13.7 ± 7.1%), LDL-c would be lowered from 141 ± 33 mg/dL to 99 ± 23 mg/dL in S30%, 71 ± 16 mg/dL in S50%, 98 ± 9 mg/dL in Starget-100, and 70 ± 2 mg/dL in Starget-70. Ten-year ASCVD risk would be reduced to 8.8 ± 4.8% in S50% and 8.9 ± 5.2 in Starget-70. The number of major cardiovascular events prevented in 10 years per 1,000 individuals would be 32 in S30%, 31 in Starget-100, 49 in S50%, and 48 in Starget-70. Compared with Starget-70, S50% would prevent more events in the lower LDL-c tertile and fewer events in the higher LDL-c tertile. CONCLUSIONS:: The more aggressive lipid-lowering approaches simulated in this study, based on LDL-c target or percent reduction, may potentially prevent approximately 50% more hard cardiovascular events in the population compared with the less intensive treatments. Baseline LDL-c determines which strategy (based or not on LDL-c target) is more appropriate at the individual level. FUNDAMENTOS:: Há controvérsias sobre se o controle do colesterol plasmático deve ou não se basear em metas de concentração de colesterol LDL (LDL-c). OBJETIVOS:: Comparar o impacto estimado de diferentes estratégias hipolipemiantes, baseadas ou não em metas de LDL-c, sobre o risco de eventos cardiovasculares maiores em uma população de risco cardiovascular mais elevado. MÉTODOS:: Foram incluídos indivíduos consecutivamente submetidos a uma avaliação rotineira de saúde em um único centro e que apresentavam um risco em 10 anos de doença cardiovascular aterosclerótica (DCVAS) ≥ 7,5% ("pooled cohort equations", ACC/AHA, 2013). Para cada indivíduo, foram simuladas duas estratégias baseadas em meta de LDL-c (≤ 100 mg/dL [Emeta-100] ou ≤ 70 mg/dL [Emeta-70]) e duas estratégias baseadas em redução percentual do LDL-c (30% [E30%] ou 50% [E50%]). RESULTADOS:: Em 1.897 indivíduos (57 ± 7 anos, 96% homens, risco em 10 anos de DCVAS 13,7 ± 7,1%), o LDL-c seria reduzido de 141 ± 33 mg/dL para 99 ± 23 mg/dL na E30%, 71 ± 16 mg/dL na E50%, 98 ± 9 mg/dL na Emeta-100 e 70 ± 2 mg/dL na Emeta-70. O risco em 10 anos de DCVAS seria reduzido para 8,8 ± 4,8% na E50% e para 8,9 ± 5,2 na Emeta-70. O número de eventos cardiovasculares maiores prevenidos em 10 anos por 1.000 indivíduos seria de 32 na E30%, 31 na Emeta-100, 49 na E50% e 48 na Emeta-70. Em comparação com a Emeta-70, a E50% evitaria mais eventos no tercil inferior de LDL-c e menos eventos no tercil superior de LDL-c. CONCLUSÕES:: As abordagens hipolipemiantes mais agressivas simuladas neste estudo, com base em meta de LDL-c ou redução percentual, podem potencialmente prevenir cerca de 50% mais eventos cardiovasculares graves na população em comparação com os tratamentos menos intensivos. Os níveis basais de LDL-c determinam qual estratégia (baseada ou não em meta de LDL-c) é mais apropriada para cada indivíduo.


Assuntos
Anticolesterolemiantes/uso terapêutico , Doenças Cardiovasculares/sangue , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , LDL-Colesterol/sangue , Fatores Etários , Biomarcadores/sangue , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores de Risco , Fatores Sexuais
20.
Arq Bras Cardiol ; : 0, 2017 06 29.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-28678924

RESUMO

Background: Depressive symptoms are independently associated with an increased risk of cardiovascular disease (CVD) among individuals with non-diagnosed CVD. The mechanisms underlying this association, however, remain unclear. Inflammation has been indicated as a possible mechanistic link between depression and CVD. Objectives: This study evaluated the association between persistent depressive symptoms and the onset of low-grade inflammation. Methods: From a database of 1,508 young (mean age: 41 years) individuals with no CVD diagnosis who underwent at least two routine health evaluations, 134 had persistent depressive symptoms (Beck Depression Inventory - BDI ≥ 10, BDI+) and 1,374 had negative symptoms at both time points (BDI-). All participants had been submitted to repeated clinical and laboratory evaluations at a regular follow-up with an average of 26 months from baseline. Low-grade inflammation was defined as plasma high-sensitivity C-Reactive Protein (CRP) concentrations > 3 mg/L. The outcome was the incidence of low-grade inflammation evaluated by the time of the second clinical evaluation. Results: The incidence of low-grade inflammation was more frequently observed in the BDI+ group compared to the BDI- group (20.9% vs. 11.4%; p = 0.001). After adjusting for sex, age, waist circumference, body mass index, levels of physical activity, smoking, and prevalence of metabolic syndrome, persistent depressive symptoms remained an independent predictor of low-grade inflammation onset (OR = 1.76; 95% CI: 1.03-3.02; p = 0.04). Conclusions: Persistent depressive symptoms were independently associated with low-grade inflammation onset among healthy individuals.


Fundamento: Sintomas depressivos estão associados de forma independente ao risco aumentado de doença cardiovascular (DCV) em indivíduos com DCV não diagnosticada. Os mecanismos subjacentes a essa associação, entretanto, não estão claros. Inflamação tem sido indicada como um possível elo mecanicista entre depressão e DCV. Objetivos: Este estudo avaliou a associação entre sintomas depressivos persistentes e o início de inflamação de baixo grau. Métodos: De um banco de dados de 1.508 indivíduos jovens (idade média: 41 anos) sem diagnóstico de DCV submetidos a pelo menos duas avaliações de saúde de rotina, 134 tinham sintomas depressivos persistentes (Inventário de Depressão de Beck - BDI ≥10, BDI+) e 1.374 não apresentavam sintomas em nenhuma das ocasiões (BDI-). Todos os participantes foram submetidos a repetidas avaliações clínicas e laboratoriais em seguimento regular, cuja média foi de 26 meses desde a condição basal. Definiu-se inflamação de baixo grau como concentração plasmática de proteína C reativa (PCR) ultrassensível > 3 mg/L. O desfecho foi a incidência de inflamação de baixo grau por ocasião da segunda avaliação clínica. Resultados: A incidência de inflamação de baixo grau foi maior no grupo BDI+ em comparação ao grupo BDI- (20,9% vs. 11,4%; p = 0,001). Após ajuste para sexo, idade, circunferência abdominal, índice de massa corporal, níveis de atividade física, tabagismo e prevalência de síndrome metabólica, os sintomas depressivos persistentes continuaram sendo um preditor independente de início de inflamação de baixo grau (OR = 1,76; IC 95%: 1,03-3,02; p = 0,04). Conclusões: Sintomas depressivos persistentes foram independentemente associados com início de inflamação de baixo grau em indivíduos saudáveis.

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