RESUMO
RESUMEN Objetivo Explorar la construcción social que sobre violencia obstétrica han elaborado mujeres Tének y Náhuatl de México. Método Estudio cualitativo-sociocrítico, mediante gupos focales se profundizó en las experiencias de parto de quienes vivieron un parto en el periodo 2015-2016. Resultados Participaron 57 mujeres. Mediante análisis de discurso se identificó que las participantes no poseen suficiente información sobre violencia obstétrica y/o derechos sexuales y reproductivos, lo que las imposibilita para asociar sus experiencias negativas al término legal "violencia obstétrica". Sus discursos corresponden en su mayoría a lo que desde el marco legal se ha denominado "violencia obstétrica", sin embargo, experiencias como el ayuno prolongado o el uso de tecnologías para la invasión de su intimidad fueron narradas como algo que conciben violento y que no se ha incorporado dentro del término legal. Conclusión Múltiples acciones que atentan contra los derechos humanos de las mujeres tienen lugar dentro de las salas de parto, la mayor parte no son identificadas por las usuarias, puesto que no han construido socialmente la imagen de la violencia obstétrica, ello no las hace menos susceptibles sin embargo, a sentirse agredidas y denigradas en sus partos.
RESUMO Objetivo Explorar a construção social que as mulheres Tének e Náhuatl do México elaboraram sobre a violência obstétrica. Método Estudo qualitativo-sociocrítico; por meio de grupos focais, houve um aprofundamento nas experiências de parto daquelas que passaram por um parto no período de 2015 a 2016. Resultados Participaram 57 mulheres. Mediante análise do discurso, foi identificado que as participantes não possuem informação suficiente sobre violência obstétrica e/ou direitos sexuais e reprodutivos, o que as impossibilita de associar suas experiências negativas ao termo legal "violência obstétrica". Seus discursos correspondem na sua maioria ao que, a partir do marco legal, foi denominado "violência obstétrica"; entretanto, experiências como jejum prolongado ou uso de tecnologias para a invasão da sua intimidade foram narradas como algo que concebem ser violento e que não foi incorporado ao termo legal. Conclusão Múltiplas ações que atentam contra os direitos humanos das mulheres têm lugar dentro das salas de parto, a maior parte não é identificada pelas usuárias, visto que não construíram socialmente a imagem da violência obstétrica, mas isso não as faz menos suscetíveis de sentir-se agredidas e denegridas nos seus partos.
ABSTRACT Objective To explore the social construction of obstetric violence developed by Tenek and Nahuatl women in Mexico. Method Qualitative, socio-critical study conducted through focal groups in which were deepened the childbirth experiences lived in the period 2015-2016. Results Participation of 57 women. Through discourse analysis, it was identified that participants do not have enough information about obstetric violence and/or sexual and reproductive rights. This makes the association of their negative experiences with the legal term "obstetric violence" impossible. Most of their speeches correspond to the legal denomination of "obstetric violence". Experiences like prolonged fasting or the use of technologies for invading their privacy were narrated like situations they perceive as violent, but have not been incorporated within the legal term. Conclusion Multiple actions against women's human rights take place within delivery rooms. Most remain unidentified by users, since they have not socially constructed the image of obstetric violence. However, that fact does not make them less susceptible to feel attacked and denigrated during their childbirth experiences.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Salas de Parto , Parto , Violência contra a Mulher , México , Grupos Focais , Pesquisa Qualitativa , Enfermagem ObstétricaRESUMO
OBJECTIVE: To explore the social construction of obstetric violence developed by Tenek and Nahuatl women in Mexico. METHOD: Qualitative, socio-critical study conducted through focal groups in which were deepened the childbirth experiences lived in the period 2015-2016. RESULTS: Participation of 57 women. Through discourse analysis, it was identified that participants do not have enough information about obstetric violence and/or sexual and reproductive rights. This makes the association of their negative experiences with the legal term "obstetric violence" impossible. Most of their speeches correspond to the legal denomination of "obstetric violence". Experiences like prolonged fasting or the use of technologies for invading their privacy were narrated like situations they perceive as violent, but have not been incorporated within the legal term. CONCLUSION: Multiple actions against women's human rights take place within delivery rooms. Most remain unidentified by users, since they have not socially constructed the image of obstetric violence. However, that fact does not make them less susceptible to feel attacked and denigrated during their childbirth experiences.