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Bol. iniciaç. cient. psicol ; 7(1): 123-158, jan.-dez. 2006.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-35124

RESUMO

A prisão leva à mortificação do eu na medida em que reduza um único papel social as possibilidades de desempenho do indivíduo. Este se especializa no papel de interno e sua identidade é deteriorada e estigmatizada. O teatro, no entanto, permite que a pessoa quebre a rigidez desse único papel e possa experimentar uma diversidade de outras possibilidades, propiciando maior flexibilidadede papéis e, portanto, espontaneidade para desenvolver novas respostas frente às situações que enfrenta no dia-a-dia. Partindo dessas duas teorias, buscou-se resgatar, por meio do método da memória oral, como os integrantes do Projeto Teatro nas Prisões vivenciaram as experiências do mesmo e quais sentidos construíram para elas. As memórias relatadas neste trabalho apontam para como essas pessoas tomaram conhecimento do Projeto, o que as levou a participar, bem como suas emoções, sentimentos e a relevância dessa experiência para suas vidas, evidenciando transformações em seus modos de ser e de pensar. Percebemos que por meio da memória oral foi possível que as pessoas resgatassem suas experiências, re-significando-as, transformando seus sentidos e gerando, dessa forma, outras possibilidades de projeto existencial. Por fim, neste artigo pretendemos deixar o processo de análise em aberto e refletir a respeito dessas considerações, a fim de mostrar que a pesquisa em memória oral é fundamental para promover a retomada dos sentidos da experiência na transformação das vidas dos integrantes de qualquer projeto, além de contribuir de forma especial para a sistematização da história do Projeto Teatro nas Prisões(AU)


Assuntos
Prisões , Memória
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