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J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 146-146, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1513143

RESUMO

INTRODUÇÃO: Não existem estudos comparando os desfechos clínicos do implante de válvula aórtica transcateter (TAVI) com próteses balão-expansíveis (BE) versus auto-expansíveis (AE) de nova geração na realidade brasileira. OBJETIVO: Comparar os resultados clínicos intra-hospitalares de TAVI realizados com próteses BE de nova geração contra próteses AE de nova geração em centros brasileiros participantes do RIBAC-NT. MÉTODOS: Foram utilizados dados de centros ativamente participantes do registro brasileiro de TAVI. Critério de inclusão: todos os procedimentos de TAVI em válvula nativa tricúspide com utilização de próteses de nova geração. Critério de exclusão principal: procedimentos pela via transapical. Os casos foram separados conforme a prótese utilizada em grupo BE (Sapien S3, S3 Ultra e Myval) e AE (Evolut R, Evolut PRO, Acurate Neo, Acurate Neo2 e Portico). Desfecho primário analisado foi morte intra-hospitalar. Desfechos secundários: complicação vascular maior, sangramento maior, sangramento com risco de vida, qualquer acidente vascular encefálico (AVE) e novo implante de marcapasso. RESULTADOS: Ao todo 1703 pacientes de 25 centros foram incluídos na análise, sendo 887 no grupo BE e 819 no grupo AE. A idade média da população foi 80,7±7,2 anos e 48,9% eram mulheres. O grupo AE teve uma maior proporção de pacientes do sexo feminino (53,5% vs. 44,6%, P=<0,001), maior prevalência de doença arterial periférica (16,2% vs. 11%, P=0,002) e de doença pulmonar obstrutiva crônica (16,8% vs. 11,5%, P=0,002), além de Euroscore 2 maior (6,2 vs. 5,5, P=0,03). Tabela 1 estão demonstradas a comparação das características do procedimento entre os grupos. Pacientes do grupo BE realizaram mais procedimentos com anestesia geral, mais por via transfemoral e também com maior proporção de acessos totalmente percutâneos. No grupo AE houve maior necessidade de pré e pós-dilatação e discreta maior incidência de embolização e necessidade de uma segunda prótese, assim como maior incidência de oclusão coronariana. Tabela 2 sumariza o comparativo dos desfechos clínicos. Não houve diferença significativa para a mortalidade intra-hospitalar entre os grupos. Também não se observou diferença entre complicações vasculares, sangramentos, AVE e necessidade de novo marcapasso. Regressão logístico multivariada ajustando para diferenças entre os grupos não indicou diferença de mortalidade entre utilização de prótese BE vs. AE (OR 0,95, P=0,8). Preditores independentes de mortalidade foram sexo feminino (OR 0,49, P=0,009) e Euroscore 2 (OR 1,04, P=0,006). CONCLUSÃO: Em estudo de vida real de pacientes submetidos a TAVI no Brasil, não houve diferença da mortalidade intra-hospitalar entra a utilização de próteses BE de nova geração em comparação a utilização de próteses AE de nova geração.


Assuntos
Angioplastia com Balão , Substituição da Valva Aórtica Transcateter
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