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2.
Ribeirão Preto; s.n; 2019. 218 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1426383

RESUMO

A escola é reconhecida como um espaço privilegiado para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde dada sua abrangência e função social ligada ao conhecimento de forma sistematizada e reflexiva. Objetivou-se, neste estudo, analisar ações e percepções sobre Promoção da Saúde, no âmbito escolar, em uma Superintendência Regional de Ensino do Estado de Minas Gerais, por meio do mapeamento das escolas que apresentavam ações de promoção da saúde, para identificar quais eram desenvolvidas e analisar a percepção dos gestores de escolas sobre tais ações. Para tanto, caracterizou-se um estudo qualitativo fundamentado na abordagem histórico-cultural estruturado em duas etapas. Na primeira, participaram quarenta e uma escolas que responderam a um questionário do tipo survey via email institucional. Isso permitiu analisar aspectos relacionados à saúde na escola, bem como a aproximação ou o distanciamento das instituições participantes em relação à perspectiva das Escolas Promotoras da Saúde (EPS). A partir das respostas obtidas, foram selecionadas seis escolas, para a segunda etapa, cujas ações eram condizentes com as propostas da EPS e outras três escolas que se distanciaram de tal perspectiva. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas de forma individual, com os seis gestores das escolas selecionadas. Na análise dos dados, foram constituídos seis temas: o conceito de saúde e promoção na percepção dos educadores; a intencionalidade nas práticas educativas de saúde na escola; a condicionalidade de boa saúde para êxito da função da escola; as aproximações e distanciamentos entre o setor saúde e a escola; o público-alvo das ações de saúde e a operacionalização das ações de saúde. Os resultados indicaram que uma parcela significativa dos gestores desconhecia iniciativas governamentais para a promoção da saúde na escola. A saúde é compreendida a partir da tríade corpo, mente e ambiente, pautada na concepção apresentada pela Organização Mundial de Saúde, que indica uma superação da percepção de saúde como ausência de doença. Porém, muitas unidades escolares ainda centram suas ações pautadas em uma visão higienista e com foco nas mudanças individuais. A pesquisa revelou fragilidades na operacionalização das ações de saúde no contexto escolar como dificuldades em lidar com o tema de forma transversal, maior protagonismo dos profissionais da saúde na execução das ações, reconhecimento da família como maior obstáculo para melhoria no desenvolvimento das ações de saúde junto à comunidade escolar. A importância do desenvolvimento da promoção da saúde, na escola, é reconhecida pela capacidade dessa instituição em multiplicar informações sobre saúde junto à comunidade, preparar os sujeitos para tomada de decisões favoráveis à saúde e pela facilidade da escola em dialogar com a comunidade. Diante de tais constatações, faz-se imprescindível a reflexão da escola sobre os diferentes significados, atribuídos em seu contexto, à saúde, bem como sua construção histórica, para que práticas arraigadas de ensino sejam revistas e ressignificadas a fim de oferecer novos sentidos para alunos e comunidade e contribuir para a melhoria da condição de saúde dos sujeitos e de seu entorno


he school is recognized as a privileged place for the development of actions to promote health given its breadth and social function linked to knowledge in a systematic and reflective way. The objective of this study was to analyze actions and perceptions about Health Promotion in the school context in a Regional Superintendence of Education of the State of Minas Gerais, mapping the schools that present actions of health promotion, identifying the actions developed and analyzing the perception of the managers of such actions. For that, it was characterized with a qualitative study based on the historical-cultural approach, structured in two stages. The first one was attended by forty-one schools that answered a questionnaire of the type survey through institutional email and allowed to analyze aspects related to health in the school, as well as the approach or distance of the participating schools in relation to the perspective of the Health Promoting Schools (EPS ). From the answers obtained, six schools were selected for the second stage, three of them with actions more in line with the proposals of the EPS and three schools that distanced themselves from this perspective. Semi-structured interviews were conducted individually, with the six managers of the selected schools. In the analysis of the data were constituted six themes: the concept of health and promotion in the perception of educators; intentionality in school health practices; good health conditionality for successful school function; the approximations and distances between the health sector and the school; the target audience for health actions; and the operationalization of health actions. The results indicated that a significant number of managers are unaware of government initiatives to promote health at school. Health is understood from the triad body, mind and environment, approaching the conception presented by the World Health Organization and indicating a surpassing of the perceived health while absence of disease, but that its actions are centered mainly from a hygienist vision and focusing on individual changes. There are weaknesses in the operationalization of health actions in the school context such as difficulties in dealing with health in a transversal way, a greater role of health professionals in the implementation of actions, recognition of the family as a major obstacle to a better development of health actions. with the school community. They also recognize the importance of the development of health promotion in schools for their ability to multiply health related information in the community, prepare the subjects for health-friendly decision making and the capacity of the institution to dialogue with the community. Faced with these findings, it is important to reflect the school about the different meanings attributed to health in the school context and its historical construction, so that ingrained teaching practices are reviewed and that resignificances can give new meanings to the students and community, in a way to contribute to the improvement of the health condition of the subjects and their surroundings


Assuntos
Humanos , Serviços de Saúde Escolar , Ensino Fundamental e Médio , Promoção da Saúde
3.
Saúde debate ; 42(119): 952-964, Out.-Dez. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-986069

RESUMO

RESUMO Avaliaram-se os fatores associados à prática de atividade física de trabalhadores brasileiros. Trata-se de estudo descritivo, analítico, transversal, quantitativo, realizado com 82.019.207 trabalhadores por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2015. Para verificar a associação da prática de atividade física dos trabalhadores, estimou-se a Odds Ratio (OR) com p<0,05 por meio de modelo de regressão logística com Intervalo de Confiança (IC) de 95%. Verificou-se que somente 31,7% dos trabalhadores praticavam atividade física. A possibilidade de praticar diminuiu com o aumento da idade, principalmente para aqueles do sexo masculino entre 46 e 55 anos (OR 0,626, IC 0,565-0,693), bem como para as trabalhadoras que possuíam filhos menores de 14 anos (OR 0,569, IC 0,474-0,682) e com elevada carga horária laboral. Do trabalho informal para o formal, ocorreu aumento da prática em 17,9%. Tanto a elevação da escolaridade como a salarial aumentaram essa chance em, respectivamente, 5,719 para aqueles com quinze anos ou mais de estudo e em 2,365 para aqueles que auferem renda entre doze e quinze salários mínimos. Por fim, os militares possuíam maior chance de praticar atividade física (OR 5,586, IC 3,572-8,736).


ABSTRACT The factors associated with the practice of physical activity among Brazilian workers were evaluated. It is a descriptive, analytical, cross-sectional, quantitative study conducted with 82,019,207 workers by means of the National Survey by Household Sample of 2015. So to verify the association of physical activity practice among workers, Odds Ratio (OR) was estimated at p<0.05 by means of a logistic regression model with a 95% Confidence Interval (CI). It was noted that only 31.7% of the workers practiced physical activity. The practicing probability decreased with age increasing, especially for males between 46 and 55 years old (OR 0.626, CI 0.565-0.693), as well as for female workers with children under 14 years old (OR 0.569, IC 0.474-0.682) facing high working hours. The practice of formal workers is 17.9% higher than among informal workers. Also, the increase in schooling as in salaries raised the chance by, respectively, 5.719 for those with 15 years or more of study and by 2.365 for those between 12 and 15 minimum salaries of income. Finally, the military personnel enjoyed a greater chance of practicing physical activity (OR 5.586, IC 3.572-8.736).

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