RESUMO
Objetivou-se identificar a prevalência de distúrbios osteomioarticulares e algias em fisioterapeutas decorrentes da atuação profissional. Foi realizada pesquisa do tipo aplicada, descritiva, quantitativa. A amostra foi constituída por 38 fisioterapeutas que atuavam numa instituição de ensino superior em um município do interior da Paraíba. A amostragem foi do tipo não probabilística, por conveniência, com aplicação de instrumento, no período de agosto a setembro de 2012. Os dados foram analisados, utilizando o programa estatístico Statistical Packaget Social Science, versão 18.0. Os resultados indicaram que 92,1% dos participantes da pesquisa possuem uma ou mais queixas de distúrbios osteomioarticulares, 18,4% já se ausentaram do trabalho em decorrência de lesão, 50% afirmaram que sua atividade laborativa é influenciada por uma ou mais das queixas, ainda nesse contexto verificou-se que 26,3% da amostra não praticam exercício físico como forma de prevenção, e as principais queixas dos fisioterapeutas são dor, desconforto e/ou tensão muscular, tendinite, desvio postural, protusão discal, hérnia de disco, bursite, e instabilidade articular. A pesquisa indicou alta prevalência de distúrbios osteomioarticulares e algias em fisioterapeutas decorrentes da atuação profissional. O quadro demanda ações preventivas em prol do autocuidado.
This study aimed to identify the prevalence of musculoskeletal disorders and pains resulting from physical therapists in professional practice. Research the type applied, descriptive and quantitative. The sample was composed of 38 physiotherapists who had ties with an institution of higher education in a city in the interior of Paraíba. Sampling was not probabilistic, for convenience, with a questionnaire in the period August-September 2012. Data analyzed using the statistical software Statistical Packaget Social Science, version 18.0. The results indicated that 92.1% have one or more complaints of musculoskeletal disorders. Only, 18.4% already were absent from work to the detriment of the lesion, 50% said that their labor activity is influenced by one or more of the complaints, even in this context it was found that 26,3% of the sample do not exercise as a form of prevention, and the main complaints of the physiotherapists are pain, discomfort and / or muscle strain, tendonitis, postural deviation, disc protrusion, disc herniation, bursitis, and joint instability. The survey showed a lack of self-care and prevention among physiotherapists, and points out the need for further studies, seeking investigate this issue, while pointing out targets and formulate the development of preventive and control these diseases.
