RESUMO
Os serviços de saúde pública de diversos países, inclusive o Brasil, utilizam vacina produzida em cérebro de camundongo neonato na profilaxia da raiva e adotam um esquema de 3 doses aplicadas em dias alternados na vacinaçäo pré-exposiçäo. Três esquemas de vacinaçäo pré-exposiçäo contra raiva foram testados, observando os diferentes intervalos entre as doses; o grupo A recebeu vacina em dias alternados, o grupo B de 7/7 dias e o grupo C de l5/l5 dias. Os resultados evidenciam que em relaçäo aos percentuais de títulos acima de 5 os grupos näo se distinguem (P > = 0,01). Quanto ao percentual de pessoas com títulos acima de 0,5 UI os grupos B e C säo superiores ao A (P > = 0,01). O estudo das médias aritméticas mostra que o esquema C é superior aos demais nos dias 050 (P > = 0,005) e 156 (P > = 0,001) após o início da vacinaçäo. A fim de aumentar a segurança da vacinaçäo pré-exposiçäo, devem-se adotar esquemas com maior intervalo entre as doses e controlar laboratorialmente a resposta imunológica, evitando os riscos advindos de possíveis exposiçöes de pessoas que se julgarem pré-imunizadas. Isso evitaria, ainda, a aplicaçäo de tratamentos pós-exposiçäo completo às pessoas pré-vacinadas, quando expostas ao risco da raiva, reduzindo assim o risco de acidente pós-vacinal
