RESUMO
Neste trabalho foram estudadas imagens sólidas das mamas, em 30 pacientes, através de ultra-sonografia tridimensional (US 3D) e mamografia num estudo comparativo, tendo-se como padrão-ouro a histopatologia. Obteve-se como resultado deste trabalho uma especificidade para a US 3D de 100 por cento e uma sensibilidade de 61 por cento. O valor preditivo positivo para a US 3D foi de 100 por cento, e o valor preditivo negativo, de 63 por cento. Para a mamografia os índices encontrados foram: 77 por cento de sensibilidade e 83 por cento de especificidade. Valor preditivo positivo de 87 por cento e valor preditivo negativo de 71 por cento. As imagens da US 3D foram classificadas como: padrão retrátil (malignidade) e padrão compressivo (benignidade). As mamografias foram classificadas conforme a classificação Bi-Rads. Os resultados corroboraram o objetivo do trabalho, que foi demonstrar a eficiência da US 3D diante da lesão sólida da mama já existente, visto que a sua especificidade foi muito alta
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias da Mama , Imageamento Tridimensional , Mamografia , Valor Preditivo dos Testes , Reprodutibilidade dos Testes , Sensibilidade e Especificidade , Ultrassonografia MamáriaAssuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cardiopatias Congênitas/diagnóstico , Cardiopatias Congênitas , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/diagnóstico , Complicações Cardiovasculares na Gravidez , Coração Fetal/anormalidades , Doenças Fetais/classificação , Doenças Fetais/diagnóstico , Doenças Fetais/fisiopatologia , Ecocardiografia , Ultrassonografia Pré-Natal , Feto , Primeiro Trimestre da Gravidez , Fatores de RiscoAssuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Ácido Ascórbico/administração & dosagem , Antioxidantes , Aspirina , Saúde Pública , Pré-Eclâmpsia/fisiopatologia , Ultrassonografia Doppler em Cores , Vitamina E , Brasil , Epoprostenol , Mortalidade Infantil , Mortalidade Materna , Primeiro Trimestre da Gravidez , RiscoRESUMO
Foram acompanhadas 139 gestantes de alto-risco através da cardiotocografia (CTG) basal e do perfil biofísico fetal (PBF). Simultaneamente foram realizados exames de Dopplerfluxometria da artéria umbilical, que näo foram levados em conta para a interrpçäo da gravidez, perfazendo total de 336 exames fluxométricos, com média de 2,4 exames por paciente (variaçäo: 1 a 13). Foi utilizado o Doppler-contínuo com trasdutor de 4MHz e o índice escolhido foi a relaçäo A/B. Os resultados da velocidade umbilical foram relacionados com os resultados da CTG basal e do PBF e também com critérios de avaliaçä do recém-nascido, a saber, os índices de Apgar de 1 e de 5 minutos, a presença de crescimento intra-uterino retardado (CIR), a mortalidade perinatal (MPN) e a duraçäo da hospitalizaçä. Observou-se relaçäo significativa entre todos os parâmetros estudados e a relaçäo A/B da artéria umbilical. Relevante é o comprometimento do concepto quando presente a diástole-zero na artéria umbilical: 100 por cento das CTG basais alteradas (68 por cento dos traçados grave/terminal), 95 por cento dos PBF anormais anormais (64 por cento das notas ó 4), 94 por cento dos índices de Apgar de 1 minuto < 7 (72 por cento dos índices ó 4), 72 por cento dos índices de Apgar de 5 minutos < 7 (56 por cento dos índices ó 4), 66 por cento de CIR e 66 por cento de MPN. Os resultados sugerem que o procedimento Dopplerfluxométrico avalia corretamente o bem-estar fetal, podendo ser incluído em protocolos mais adequados para acompanhar o cencepto na gestaçäo de alto-risco
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Artérias Umbilicais , Sangue Fetal , Retardo do Crescimento Fetal , Ultrassonografia DopplerRESUMO
Para ajuizar o poder discriminatório da dopplerfluxometria da artéria umbilical, em diagnosticar o crescimento intra-uterino retardado (CIR), utilizamos 145 exames, realizados em grupo de gestantes de alto-risco, e relacionamos com o peso do recém-nato. Em 37 recém-natos com CIR, 33 foram identificados pela dopplerfluxometria da artéria umbilical. A especificidade do exame em diagnosticar o CIR foi 92,59 por cento para os três índices usados (relaçäo A/B, IR, IP), sendo a sensibilidade 89,18 por cento para a relaçäo A/B e IR e 91,89 por cento para o índice puls til. Nao houve diferença, estatisticamente significante, entre os três índices para o diagnóstico do CIR.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico , Fluxometria por Laser-Doppler , Gravidez de Alto Risco , Artérias Umbilicais , Peso ao Nascer , Velocidade do Fluxo Sanguíneo , Retardo do Crescimento Fetal/fisiopatologia , Idade Gestacional , Fluxo PulsátilRESUMO
Foi objetivo deste estudo determinar os valores normais do índices usados para avaliar a forma da onda de velocidade de fluxo (OVF) da artéria umbilical (relaçäo A/B, índice de resistência -IR- e índice pulsátil -IP-, durante a gestaçäo, e testá-los, quanto ao poder diagnóstico do CIR, em um grupo de gestantes de alto risco. Para tanto, realizamos 290 exames fluxométricos da artéria umbilical em gestaçöes clínica e laboratorialmente normais, com idade gestacional entre 19 e 42 semanas. Na feitura dos exames, utilizamos Doppler-contínuo, com analisador espectral e transdutor de4Mhz. Exame sonográfico prévio confirmou a idade da gravidez e excluiu gestaçöes múltiplas ou aquelas que apresentavam anormalidades (malformaçäo fetal, oligoidramnia, polidramnia)
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Artérias Umbilicais/fisiologia , Fluxometria por Laser-Doppler , Fluxo Sanguíneo Regional , Volume Sanguíneo , Idade Gestacional , Diagnóstico Pré-Natal , Valores de Referência , Resistência VascularRESUMO
Em gestantes de alto-risco, na sua grande maioria hipertensas e/ou toxêmicas (> 90 por cento), após 28 semanas, foram obtidos pelo Doppler-contínuo os fluxos das artérias uterina e umbilical, em 32 pacientes com placenta Grau III e 42 nåo-Grau III. No que concerne à artéria uterina nenhum dos parâmetros analisados (relaçåo A/B média, relaçåo A/B média >= 2,6 diferença (delta) da relaçåo A/B, diferença (delta) de relaçåo A/B >= 1 relaçåo A/B da uterina placentária, relaçåo A/B da uterina nåo-placentária, relaçåo A/B placentária > relaçåo A/B nåo-placentária, presença de incisura em qualquer uma das artérias (uterina placentária e na nåo-placentária) foi significativamente diferente nos grupos nåo-Grau III. No grupo nåo-Grau III e relaçåo A/B da artéria uterina placentária foi menor do que a da nåo-placentária, o mesmo nåo ocorrendo no grupo Grau III. A relaçåo A/B da artéria umbilical foi, ao revés do que se esperava, mais elevada no grupo nåo-Grau III do que no Grau III, fenômeno que ficou sem explicaçåo. É nossa opiniåo, alicerçada em trabalhos anteriores e agora através da Dopplerfluxometria, que a placenta Grau III de per se nåo influencia o alto-risco e nåo merece ser ajuntada às outras variáveis que compöem o perfil biofísico fetal (PBF)
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fluxômetros , Placenta/irrigação sanguínea , Complicações na Gravidez , Grupos de Risco , Ultrassonografia , Artérias Umbilicais , Útero/irrigação sanguíneaRESUMO
Com o Doppler-contínuo foram realizados 42 exames da relaçäo A/B da artéria média (ACM) fetal em 36 conceptos. Os dados obtidos na ACM foram distribuídos em três grupos - normal, anormal e diástole-zero - de acordo com os valores da relaçäo A/B da artéria umbilical. Dos 33 resultados normais obtidos na artéria umbilical, apenas um apresentou relaçäo A/B na ACM abaixo dos valores fornecidos pela curva de Woo et al**8. Dos quatro resultados anormais na artéria umbilical, três localizaram-se dentro da curva da relaçäo A/B da ACM e no tocante aos cinco resultados com diástole-zero, quatro situaram-se abaixo da referida curva. Quando comparados entre si, os valores cerebrais e os umbilicais, a coerência foi manifesta: em todos os casos, exceto um, com relaçäo A/B da artéria umbilical normal, a relaçäo A/B da ACM correspondente foi mais elevada; e, vice-versa, estando a relaçäo A/B da artéria umbilical alterada, todos os resultados correspondentes da relaçäo A/B da ACM foram mais baixos ("centralizaçäo"). Conquanto o Doppler-contínuo tenha sido capaz de fornecer resultados da relaçäo A/B da ACM similares aos obtidos na literatura com o Doppler-pulsátil, para avaliar a vitabilidade fetal, a Dopplerfluxometria cerebral pouco acrescenta ás informaçöes fornecidas pela investigaçäo da artéria umbilical
Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Artérias Cerebrais , Fluxômetros , Artérias Umbilicais/análiseRESUMO
Com o objetivo de avaliar a interferência do uso cônico do diazepam no perfil biofísico fetal (PBF), 21 grávidas com toxemia ou doença hipertensiva vascular crônica, níveis tensionais acima de 140/90 mm de Hg e abaixo de 160/110 mm de Hg, näo-fumantes, foram prospectiva e longitudinalmente submetidos à media de sete exames (total = 130 exames), distribuídos nas fases - pré-diazepam (1§ exame), dizepam (2§, 3§ e 4§ exames) e pós-dazepam (5§, 6§ e 7§ exames). Avaliamos os resultados do índice do PBF e das seguintes variáveis: freqüência cardíaca fetal (fcf), número de aceleraçöes à movimentaçäo fetal (AMF), número de hipoceleraçöes, amplitude média das aceleraçöes, duraçäo média das aceleraçöes e tipo de oscilaçäo. Ultimada a análise estatística, nenhum dos parâmetros estudados apresentou significância. entretanto, quando relacionamos o 1§ exame com o 4§, na avaliaçäo do número de AMF, verificamos que o diazepam interferiu nessa variável e possivelmente até no índice do PBF, se expuséssemos por mais tempo esses fetos ao uso da droga. Clara ficou, também, a necessidade de reavaliaçäo do uso do diazepam em obstricia e de eventualmente ser descontinuado o uso da droga quando indicada a avaliaçäo do bem-estar fetal pelo PBF
Assuntos
Humanos , Feminino , Diazepam/farmacologia , Feto/efeitos dos fármacos , Complicações na Gravidez/fisiopatologia , Monitorização Fetal , Seguimentos , Gravidez/efeitos dos fármacos , Estudos Prospectivos , Pré-Eclâmpsia/fisiopatologiaRESUMO
Através da cordocentese säo feitos a gasometria e o equilíbrio acidobásico [pH, pO2, pCO2, excesso de base (BE), bicarvonato] dos sangues umbilical e do espaço interviloso em 10 conceptos de alto-risco. Säo pormenorizadamente descritos dois casos. Através do perfil bioquímico (PBQ) fetal procura-se a interpretaçäo mais correta da propedêutica biofísica näo-invasiva e o esclarecimento da fisiopatologia da insuficiência útero-placentaria
Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Gasometria , Equilíbrio Ácido-Base , Sangue Fetal/análise , Insuficiência Placentária/fisiopatologiaRESUMO
Foram estudadas 50 pacientes com diagnóstico clínico de crescimento intra-uterino retardado (CIR), confirmando-se o achado em 32 (64%) neonatos. Todas as pacientes foram submetidas a um único exame ultra-sonográfico, onde foram testados cinco métodos propostos para o diagnóstico do CIR: medida isolada do diâmetro biparietal (DBP), relaçäo abdome/cabeça (A/C), volume total intra-uterino (VTI), o grau de maturidade placentária e o volume de líquido amniótico (vLA). Dos métodos estudados foram significantes o DBP, o VTI e o vLA, e näo significantes o grau de maturidade placentária e a relaçäo A/C. Entre os métodos que mostraram boa relaçäo com o CIR näo houve diferença estatisticamente significante
Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico , UltrassonografiaRESUMO
Em 49 gestantes de alto-risco, 45 (91,8%) apresentando toxemia e/ou hipertensäo crônica, foram realizados 167 exames fluxométricos das artérias uterinas com o Doppler-contínuo-direcional (média: 3,4 exames/paciente; variaçäo: 1-13). Em 33 casos foram diferenciadas as artérias uterinas placentárias e näo-placentárias. Os resultados da Dopplerfluxometria näo foram levados em conta para a conduçäo dos casos. A Dopplerfluxometria das artérias uterinas (placentária, näo-placentária, "média" e "pior"), quando avaliada pelo índice A/B, näo se prestou ao diagnóstico de toxemia; já a persistência de incisura diastólica se associou bem com a doença (sensibilidade = 65,3%, especificidade = 85,7%). Quando comparada a Dopplerfluxometria das artérias uterinas ao aparecimento do CIR, o índice A/B mostrou boa associaçäo com esta entidade mórbida, exceto quando avaliada a artéria uterina näo-placentária. Já a persistência de incisura diastólica isolada näo se mostrou útil ao diagnóstico do CIR. A Dopplerfluxometria das artérias uterinas, estudada pelo índice A/B, näo se prestou para a avaliaçäo da vitabilidade fetal
Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico , Fluxômetros , Pré-Eclâmpsia/diagnóstico , Útero/irrigação sanguínea , Artérias/fisiologiaRESUMO
Em 49 gestantes de alto-risco, 45 (91,8%) apresentando toxemia e/ou hipertensäo crônica, foram realizados 167 exames fluxométricos da artéria umbilical com o Doppler-contínuo-direcional (média: 3,4 exames/ paciente; variaçäo: 1-13). Os resultados da Dopplerfluxometria näo foram levados em conta para a conduçäo dos casos. considerando apenas o último exame de Doppler da artéria umbilical, 24 foram normais de 25 anormais; nesse último grupo, 11 tiveram diástole-zero. A Dopplerfluxometria da artéria umbilical guarda boa relaçäo com a cardiotocografia (CTG) basal, perfil biofísico fetal (PBF), índice de Apgar de 5 minutos, crescimento intra-uterino retardado (CIR) e mortalidade perinatal (MPN). Relevante é o comprometimento do concepto quando presente a diástole-zero na artéria umbilical: 100% das CTGs basais alteradas (90,9% dos traçados grave/terminal), 100% dos PBFs anormais (81,8% das notas <= 4), 81,8% dos índices de Apgar de 1 minuto < 7 (72,7% dos índices <= 4), 72,7% dos índices de Apgar de 5 minutos < 7 (54,4% dos índices <= 4), 81,8% de CIR e 63,6% de MPN. Nos grupos normal e anormal (excluídos os casos de diástole-zero) näo houve nenhum óbito perinatal