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Rev Port Cir Cardiotorac Vasc ; 23(3-4): 137-143, 2016.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29103221

RESUMO

INTRODUCTION: Acute mesenteric ischemia (AMI) is a condition with a difficult diagnosis and a high mortality rate. Despite the fact that AMI is a rather common condition in the elderly, review of the literature evidences lack of data concerning perioperative assessment of risk of death. The purpose of this study was to evaluate clinical, laboratory and imagiologic findings at admission and identify variables associated with adverse outcome with the final purpose of supporting treatment decision. METHODS: The clinical data of all patients admitted to Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho with the diagnosis of AMI from January 2010 to December 2014 were retrospectively reviewed. RESULTS: A total of 64 patients (40 females and 24 males) with a mean age of 78±9.7 years were included. The most common aetiology was arterial embolization (36% of cases) followed by arterial thrombosis (34%), non-occlusive mesenteric ischemia in 22% and venous thrombosis in 8%. Global mortality rate reached 62.3%, with higher rates amongst patients submitted to revascularization and bowel resection (80%). Several clinical and laboratory findings were evaluated. Univariate analysis showed that leucocytosis, lactate level >2 mmol/L, age >80 years and colon involvement were associated with higher mortality (p<0.05). CONCLUSION: Contemporary management of AMI requires a high index of suspicion and rapid surgical intervention, if the time frame for intervention has not already elapsed. A better definition of determinants of mortality seems vital for treatment decision. More studies are needed to support clinical decision making in AMI.


Introdução: A isquemia mesentérica aguda é uma entidade clínica com um diagnóstico complexo fruto do quadro clínico inespecífico e com uma elevada taxa de mortalidade associada. Apesar de se tratar de um diagnóstico relativamente comum em idosos, uma revisão da literatura revela dados escassos relativos à avaliação de risco peri-operatório. Neste estudo pretendeu-se a avaliação de achados clínicos, laboratoriais e imagiológicos à admissão e identificar variáveis associadas com mau prognóstico. Métodos: Selecionaram-se retrospetivamente de todos os pacientes admitidos no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho com o diagnóstico de IMA de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Resultados: Um total de 64 doentes (40 do sexo feminino e 24 do sexo masculino), com idade média de 78±9,7 anos foram identificados. A etiologia mais comum foi a embolização arterial (36% dos casos), seguido de trombose arterial (34%), isquemia mesentérica não oclusiva (22%) e por último trombose venosa (8%). A taxa de mortalidade global foi de 62,3%, com taxas mais elevadas em doentes submetidos a revascularização e ressecção intestinal (80%). Foram avaliados vários achados clínicos e laboratoriais. A análise univariada mostrou que leucocitose, níveis de lactatos superiores a 2 mmol/L, idade superior a 80 anos e envolvimento do cólon (imagiológico ou intra-operatório) foram associados a maior mortalidade (p <0,05). Conclusão: O tratamento de IMA requer um elevado índice de suspeição e intervenção cirúrgica emergente, assumindo que a viabilidade do intestino já não foi ultrapassada. Uma melhor definição dos determinantes da mortalidade parece vital para suportar a decisão terapêutica.

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