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1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 11(1): 225-244, abr. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-603282

RESUMO

Ao contrário da sua propalada aversão à práxis, Adorno situa em sua obra a prática em um nexo fundamental com suas posições teóricas e vice-versa. O objeto de sua apreensão teórica é a sociedade como auto-produção humana em todas as suas dimensões. As próprias formas sociais da sociedade são também socialmente produzidas. Assim a política não deve ser encarada como prática no plano da sociedade, mas no plano da produção histórica e social da mesma. Na sociedade vigente, as formas sociais parecem formas naturais perenes; o que seria práxis política se instala como pseudo-atividade de sujeitos assujeitados objetivamente numa ordem meramente adaptativa. Como construção do todo social verdadeiro, a política deve levar em conta estas determinações sociais que a condicionam na sociedade atual, decifrando-as em sua gênese; não pode prescindir da teoria para conferir objetividade à ação ao intervir na própria produção destas determinações.


Although one finds very often assertions that Adorno has an aversion for praxis, this is a basic and foundational concept, articulated to Adorno's theoretical stand. The subject matter of Adorno's theoretical apprehensions is society understood as human self-production in all its dimensions. The social forms of society are, themselves, socially produced. Therefore politics should not be taken only as praxis on the realm of society, but it must be taken on the realm of its social and historical production. Social forms of the present society seem to be natural and immutable; what should be taken as political praxis appears as pseudo-activities of subjects that are objectively submitted to a merely adaptive order. Politics, as a construction of the true social whole, should take into account the social determinants of its existence in the present society, deciphering its genesis. Politics, to be objective in its actions to intervene in the determiners of its own production, cannot exist without theory.


Assuntos
Humanos , Filosofia , Política , Sociologia , Comunismo , Capitalismo
2.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 11(1): 225-244, abr. 2011.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-69297

RESUMO

Ao contrário da sua propalada aversão à práxis, Adorno situa em sua obra a prática em um nexo fundamental com suas posições teóricas e vice-versa. O objeto de sua apreensão teórica é a sociedade como auto-produção humana em todas as suas dimensões. As próprias formas sociais da sociedade são também socialmente produzidas. Assim a política não deve ser encarada como prática no plano da sociedade, mas no plano da produção histórica e social da mesma. Na sociedade vigente, as formas sociais parecem formas naturais perenes; o que seria práxis política se instala como pseudo-atividade de sujeitos assujeitados objetivamente numa ordem meramente adaptativa. Como construção do todo social verdadeiro, a política deve levar em conta estas determinações sociais que a condicionam na sociedade atual, decifrando-as em sua gênese; não pode prescindir da teoria para conferir objetividade à ação ao intervir na própria produção destas determinações.(AU)


Although one finds very often assertions that Adorno has an aversion for praxis, this is a basic and foundational concept, articulated to Adorno's theoretical stand. The subject matter of Adorno's theoretical apprehensions is society understood as human self-production in all its dimensions. The social forms of society are, themselves, socially produced. Therefore politics should not be taken only as praxis on the realm of society, but it must be taken on the realm of its social and historical production. Social forms of the present society seem to be natural and immutable; what should be taken as political praxis appears as pseudo-activities of subjects that are objectively submitted to a merely adaptive order. Politics, as a construction of the true social whole, should take into account the social determinants of its existence in the present society, deciphering its genesis. Politics, to be objective in its actions to intervene in the determiners of its own production, cannot exist without theory.(AU)


Assuntos
Política , Psicologia , Filosofia
3.
Psicol. soc. (Online) ; 13(2): 92-141, jul.-dez. 2001.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-17498

RESUMO

Para Adorno indivíduo e sociedade precisam ser apreendidos em seu processo de reprodução material e não como formações a partir de um substrato que seria uma “realidade última”. A privação do poder de ser sujeito efetivo da sociedade se reproduz pela “integração das consciências”, impondo uma socialização nos moldes da sociedade de massa que frauda a capacidade de experiência efetiva da realidade ao ofertar uma experiência substitutiva ilusória. É o processo da indústria cultural. Os sujeitos da sociedade vigente resultam de um processo de semiformação que destaca apenas a integração e não a autonomia. A semiformação não é ausência de formação, mas deformação que é sujeito efetivo, embora alienado. A condição da crítica é a experiência viva da reificação que provoca a privação do poder de ser sujeito autônomo da sociedade de classes. A teoria da semiformação de Adorno é uma teoria crítica da reificação da perspectiva de classe como sujeito social (AU)


Assuntos
Filosofia , Ciências Sociais , Individualidade
4.
Psicol. soc. (Impr.) ; Psicol. soc. (Online);13(2): 92-141, jul.-dez. 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-353465

RESUMO

Para Adorno indivíduo e sociedade precisam ser apreendidos em seu processo de reprodução material e não como formações a partir de um substrato que seria uma ôrealidade últimaö. A privação do poder de ser sujeito efetivo da sociedade se reproduz pela ôintegração das consciênciasö, impondo uma socialização nos moldes da sociedade de massa que frauda a capacidade de experiência efetiva da realidade ao ofertar uma experiência substitutiva ilusória. É o processo da indústria cultural. Os sujeitos da sociedade vigente resultam de um processo de semiformação que destaca apenas a integração e não a autonomia. A semiformação não é ausência de formação, mas deformação que é sujeito efetivo, embora alienado. A condição da crítica é a experiência viva da reificação que provoca a privação do poder de ser sujeito autônomo da sociedade de classes. A teoria da semiformação de Adorno é uma teoria crítica da reificação da perspectiva de classe como sujeito social


Assuntos
Individualidade , Filosofia , Ciências Sociais
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