RESUMO
A pesquisa operacional sobre a meningite tuberculosa e seu controle, realizada em 1983, promovida pelo Ministério da Saúde (Campanha Nacional Contra a Tuberculose/Secretaria de Ciência e Tecnologia), em sete Unidades Federadas, demonstrou que: os casos säo diagnosticados e tratados tardiamente, na maioria das vezes; o número de casos notificados está abaixo do esperado epidemiologicamente; a letalidade é alta; o coeficiente de mortalidade variou de 0,2 a 2,4%000; as seqüelas neurológicas säo freqüentes e graves, quase sempre incapacitantes; a Vigilância Epidemiológica, das Secretarias de Saúde das Unidades Federadas selecionadas, ainda näo haviam assumido a investigaçäo do caso de meningite tuberculosa; o Laboratório Central de Saúde Pública, nas Unidades Federadas selecionadas, näo está ainda participando da rotina diagnóstica da meningite tuberculosa; a ocorrência de meningite tuberculosa em vacinados com BCG intradérmico näo pôde ser avaliada como se desejava, mas permitiu estimar a eficácia da vacina em cerca de 80% em três Estados, onde pode ser calculada
Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Humanos , Tuberculose Meníngea/epidemiologia , PesquisaRESUMO
Os autores apresentam os resultados das informações relativas aos casos novos de tuberculose durante o ano de 1976,através da ficha geminada,parte.O total de unidades informantes foi de 1006(veja-se a ressalva no texto quanto ao Rio Grande do Sul),perfazendo oitenta,oito porcento do total conhecido pela DNT. O número de casos novos por todas as formas situou-se em 53.751,com 34153 comprovados bacteriologicamente.A partir dessas cifras,os autores estudaram os meios diagnósticos(baciloscopia,PPD etc.)e a procedência das informações-capitais,interior e Regiões Fisiográficas-,distribuidas,por grupos de idade,em menores e maiores de 15 anos.A fim de possibilitar comparação epidemiológica nas várias regiões do Brasil(parâmetros),foram tirados coeficientes de morbidade por 100.000 sobre a população corrigida para o ano em estudo e foi estimado o "risco de infecção" com base no cálculo de K Syblo,ressalvando-se as considerações feitas anteriormente sobre o procedimento utilizado para a estimativa do "risco". Os autores chamam a atenção para os indicadores encontrados e mencionados nas tabelas VIIIe X,onde há distorções apresentavéis quando se referm a Capital e Interior de uma Unidade