RESUMO
Os autores investigaram a ceratoconjuntivite sicca (CCS) em 23 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) através de questionário objetivo e exame oftalmológico dirigido e compararam com 22 indivíduos normais. Observaram a presença de CCS em 69,5 por cento dos pacientes, mais prevalente nos com maior tempo de doença. Compararam os resultados de sinais e sintomas com a literatura atual
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ceratoconjuntivite , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Síndrome de SjogrenRESUMO
Os autores descrevem caso de piomiosite de localizaçao cervical em paciente lúpica, de 27 anos, com cervicalgia, febre, rigidez e contratura de musculatura paravertebral cervical. A ultra-sonografia evidenciou coleçao purulenta em regiao do esternocleidomastóideo direito e orientou a aspiraçao por agulha; foi obtido material purulento, em cuja cultura cresceu S. aureus. Após antibioticoterapia houve completa regressao de quadro. Esta doença nao comum e o envolvimento de músculos da regiao cervical é extremamente raro
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Lúpus Eritematoso Sistêmico , MiositeRESUMO
Objetivo: Avaliar as formas clínicas, os aspectos evolutivos e laboratoriais da piomiosite tropical (PT). Métodos: O estudo foi feito retrospectivamente, com dados de fevereiro de 1981 a março de 1995, na Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA). Avaliamos 27 casos, idade de início, sexo, forma de apresentaçao, músculos e articulaçoes envolvidos, evoluçao clínica, laboratório, meios diagnósticos e tratamento. Resultados: a idade variou de dois a 52 anos, com média de 17,5 anos, sendo 55,5 por cento adultos e 44,5 por cento crianças; 77,7 por cento eram do sexo masculino e 22,3 por cento do feminino; os músculos envolvidos, por ordem de freqüência, foram: coxa (62,9 por cento), glúteos (11,1 por cento), membros superiores (11,1 por cento), dorsais (7,4 por cento), lombares (7,4 por cento), abdominais (7,4 por cento), panturrilha (7,4 por cento), dorso do pé (7,4 por cento), trapézio (3,7 por cento); as articulaçoes envolvidas foram: joelho (4) e tornozelo (2); os sintomas e sinais mais freqüentes foram: dor muscular (100 por cento), febre ou febrícula (100 por cento), edema e enduraçao musculares (100 por cento), toxemia (55,5 por cento), secreçao purulenta (77,7 por cento), calafrios (55,5 por cento), trauma prévio (33,3 por cento), acometimento muscular múltiplo (22,2 por cento), artrite (22,2 por cento), calor local (18,5 por cento) e flutuaçao (11,1 por cento). Das culturas positivas, o germe isolado foi o S. aureus, exceto em um caso, S. epidermidis. Quanto aos estágios evolutivos, observamos: estágio I (25,9 por cento), estágio II (59,3 por cento), estágio III (14,8 por cento). Quanto às complicaçoes, pneumonia (26,7 por cento), osteomielite (20 por cento), abcesso pulmonar (20 por cento), sepse (13,3 por cento), síndrome compartimental (13,3 por cento), insuficiência renal aguda por mioglobinúria (6,7 por cento). Constituíram métodos muito eficientes para nosso diagnósticos a ultra-sonografia e tomografia computadorizada. O tratamento foi cirúrgico (81,5 por cento), e conservador (18,5 por cento), sendo administrada antibioticoterapia em 100 por cento dos casos. Conclusoes: A PT é uma fecçao nao rara em nosso país, existindo poucos casos relatados, provavelmente por dificuldades diagnósticas, podendo culminar com sepse e óbito, se nao houver diagnóstico e tratamento adequado
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Abscesso , MiositeRESUMO
Os autores discorrem sobre a correlaçäo Mieloma Múltiplo/Artrite Gotosa Tofácea e ilustram tal tema com a apresentaçäo de um caso, relatando-o
Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Artrite , Gota/diagnóstico , Mieloma Múltiplo/diagnóstico , NefropatiasRESUMO
Os autores apresentam um caso de Lúpus Eritematoso Sistêmico cujas manifestaçöes iniciam em faixa etária tardia e apresenta evoluçäo favorável durante 20 anos
Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Feminino , Lúpus Eritematoso Sistêmico/diagnósticoRESUMO
É apresentada uma revisäo das manifestaçöes articulares da retocolite ulcerativa e doença de Crohn, discutindo-se o conceito de espondiloartropatias seronegativas. Chama-se a atençäo para a diferença entre a forma que compromete somente o esqueleto apendicular, cujas manifestaçöes artículares apresentam uma correlaçäo com a atividade da doença no intestino e a forma que compromete o esqueleto axial, mimetizando a espondilite anquilosante, e na qual as manifestaçöes articulares tem seu curso natural independentemente da atividade intestinal. É abordado de maneira suscinta o tratamento do comprometimento articular enfatizando-se a importância da fisioterapia para o tratamento das alteraçöes do esqueleto axial