RESUMO
Escleroterapia endoscópica foi realizada em 30 pacientes críticos com sangramento digestivo alto significativo. Dez (33,3%) desses pacientes apresentavam patologias associadas, que contribuíam para agravamento do prognóstico. Dezesseis dos pacientes apresentavam lesöes gástricas e quatorze lesöes duodenais. Por ocasiäo do procedimento, 19 apresentavam sangramento ativo e 11 estigmas de sangramento recente, com grande potencial de ressangramento. Foi obtida hemostasia permanente em 29 dos 30 casos. O efeito hemostático foi temporário em apenas 1 caso. Näo houve insucesso com o procedimento no grupo estudado. Näo foram observadas complicaçöes com o método. Com base nessas observaçöes conclui-se que este deve ser o procedimento de escolha para tratamento de pacientes altos severos e naquelas lesöes com grande potencial de ressangramento
Assuntos
Humanos , Etanol/farmacologia , Hemorragia Gastrointestinal/terapia , Hemostasia/efeitos dos fármacosRESUMO
Vinte pacientes portadores de doença péptica foram submetidos a um estudo com a prostaglandina E-1. As açöes do produto incluiriam a citoproteçäo e bloqueio da produçäo de ácido cloridrico. As lesöes encontradas nos pacientes foram classificadas endoscopicamente pelo critério de Sakita. Os pacientes receberam medicaçäo nas doses preconizadas de 800 microgramas/dia divididas em 2 tomadas por um período de 4 semanas de tratamento. Dos 20 pacientes estudados 15 eram portadores de úlcera duodenal (75%) 3 de úlcera gástrica (15%) e 2 pacientes apresentavam gastrite aguda erosiva (10%). Os índices de cicatrizaçäo no presente estudo foram de 70%. Os efeitos colaterais mais observados foram diarréia e náuseas. Em 2 pacientes do sexo feminino foi observada metrorragia durante o tratamento com suspensäo temporária da medicaçäo. A prostaglandina El mostrou-se eficiente no tratamento da doença péptica nesse ensaio, havendo necessidade de maiores estudos no que tange a seus efeitos colaterais