RESUMO
Apresenta esquematicamente o projeto de corte compreensivo e universalista que informou o processo constituinte de 1988 na área da seguridade social e saúde. Discute o processo de transformação da agenda pública em torno da seguridade social no período pós-Constituinte, mais especificamente durante a primeira metade dos anos 90; e explora analiticamente a especificidade da seguridade social como arena política
Assuntos
Política de Saúde , Previdência Social , Constituição e Estatutos , Política PúblicaRESUMO
Na primeira parte algumas das principais mudanças de agenda teórica em torno da questão da descentralização são perfiladas, com referências preliminares e rápidas à experiência internacional. Na segunda parte, focaliza o caso brasileiro e discute a questão dos efeitos perversos da descentralização. Na terceira parte, as relações entre federalismo e seguridade social são discutidas de forma breve e à luz dos efeitos perversos da descentralização
Assuntos
Administração Pública , Política , Brasil , Constituição e Estatutos , Financiamento da Assistência à Saúde , Política Pública , Previdência SocialRESUMO
Examina algumas contribuições da discussão recente de extração européia sobre a crise da sociedade do trabalho e são exploradas a genealogia do sistema de proteção social dos chamados welfare states e a centralidade do trabalho em sua constituição histórica
Assuntos
Previdência Social , Seguridade Social , Trabalho , Política PúblicaRESUMO
Analisa o processo de formação de agendas (agenda setting) com ênfase na mudança do paradigma conceitual que informa a atuação das agências internacionais na área da saúde. O primeiro paradigma conceitual discutido é o paradigma da saúde pública que balizou a agenda internacional para a saúde - sob o comando hegemônico da OMS - até a década de 50, quando se funde com o desenvolvimento no projeto de planejamento em saúde. Peças essenciais desse paradigma são os princípios de eqüidade e o marco conceitual da epidemiologia. O segundo paradigma conceitual é o da economia da saúde que passa a permear a agenda internacional nos anos 80, sob o comando do Banco Mundial. Neste paradigma, os princípios de focalização e seletividade da ação pública são fundamentais e a análise econômica é manejada, sobretudo, para revelar a dimensão fiscal e financeira da atenção à saúde. Neste paradigma a idéia de desenvolvimento sustentável também é incorporada como ingrediente importante. Apresenta uma análise da dinâmica político-institucional e do processo de agenda "setting" da OMS/OPS e do Banco Mundial, a partir de uma pesquisa de campo realizada nessas agências. A principal conclusão é que a mudança de paradigma ocorrida está na base da crise atual da cooperação internacional em saúde e nas disputas interagências existentes (AU)
Assuntos
Política Pública , Coalizão em Cuidados de Saúde , Desenvolvimento Sustentável , Cooperação Internacional , Apoio ao Planejamento em Saúde , Estratégias de Saúde Globais , Agências InternacionaisRESUMO
Explora analiticamente as causas do fracasso das reformas sociais na Nova República a partir de uma reconstituiçäo empírica das reformas levadas a cabo nas três principais áreas da política social brasileira: atençäo à saúde, previdência social e habitaçäo. A análise privilegia os mecanismos de intermediaçäo de interesses na formaçäo de políticas, sobretudo a sua dimensäo organizacional, e destaca que essas três áreas representam arenas distintas de intermediaçäo de interesses. Assim, em cada uma delas os atores coletivos e individuais se deparam com incentivos específicos, estando sujeitos a constrangimentos organizacionais também da mesma natureza (AU)
Assuntos
Política Pública , Política de Saúde/história , Previdência Social/história , Brasil , Sistemas de Saúde , Saúde Pública/históriaRESUMO
Caracterizaçäo do perfil da intervençäo governamental na área do saneamento básico. Apresentaçäo do quadro geral do formato organizacional e do estilo da política de saneamento. Padräo de financiamento da política a partir de uma análise do Sistema Financeiro do Saneamento e da sistemática de implementaçäo dos programas, bem como uma descriçäo sumária da evoluçäo da política. Consideraçöes sobre a avaliaçäo da política onde se aponta, em particular, a lógica "privatista" que permeou a sua formulaçäo e implementaçäo .