RESUMO
Background: Chronic kidney disease (CKD) is an advanced and irreversible renal failure that contributes to increased mortality worldwide. Patients who undergo dialysis are more susceptible to developing infections due to their general condition. Epstein-Barr virus (EBV) and Cytomegalovirus (CMV) are associated with oral and systemic manifestations. The most modern and accurate technique to detect the presence of these viruses is polymerase chain reaction (PCR), which can predict viral reactivation even before the onset of symptoms and identify subclinical infections. This study aimed to detect the presence of Epstein-Barr virus (EBV) and Cytomegalovirus (CMV) in patients with chronic kidney disease (CKD) undergoing hemodialysis using real-time polymerase chain reaction (PCR). Methods: An epidemiological and observational case-control study was conducted. Two groups were considered (case group: patients on hemodialysis from the Nephrology Services of the Hospital das Clínicas of UFPE and Hospital Maria Lucinda and control group: healthy patients without CKD from the Department of Stomatology of the UFPE to evaluate the viruses presence using the real-time PCR technique. Results:Of the hemodialysis patients (n=54), 29 (53.70%) tested positive for CMV and only 10 (18.51%) for EBV, while in the healthy group (n=55), eight (14.54%) were positive for EBV and none for CMV. In neither group were systemic characteristics or oral manifestations observed due to the presence of viruses. Conclusion: The EBV and CMV viruses have a higher prevalence in hemodialysis patients. However, these patients did not present oral or systemic manifestations. (AU)
Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Manifestações Bucais , Herpesvirus Humano 4 , Citomegalovirus , Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real , Vírus , Diálise Renal , Insuficiência Renal Crônica , InfecçõesRESUMO
O principal fator larvicida do Bacillus sphaericus (Bs) para culicídeos é a toxina binária (Bin), produzida sob a forma de um cristal, durante a esporulação. Esta toxina, ativada por meio da ação de proteases no lúmen intestinal, reconhece e liga-se a receptores específicos no intestino de larvas por meio de sua subunidade BinB, etapa crítica no seu modo de ação e essencial para a atividade larvicida. Os receptores em Culex pipiens, C. quinquefasciatus e Anopheles gambiae, denominados Cpm1, Cqm1, e Agm3, respectivamente, são alfa glicosidases de 66 kDa ligadas à membrana apical do epitélio intestinal por uma âncora de glicosilfosfatidilinositol (GPI). Larvas de Aedes aegypti expressam a alfaglicosidase Aam1, ortóloga ao receptor Cqm1 que, no entanto, não apresenta capacidade de ligação à toxina Bin. O principal objetivo deste trabalho foi caracterizar a base molecular da interação da toxina Bin do Bs com alfaglicosidases em larvas de culicídeos vetores. Para tal, a sequência protéica de Cqm1 foi alinhada a sequências ortólogas e parálogas de Ae. aegypti e An. gambiae, o que indicou trechos mais conservados na porção N-terminal e divergentes na porção C-terminal. A banálise funcional de fragmentos protéicos de 45 kDa da porção N-terminal de proteínas ortólogas e parálogas à Cqm1 sugeriu que o epitopo de ligação à toxina Bin está potencialmente localizado nesta região e que o estado conformacional nativo das proteínas é determinante para sua funcionalidade. Em seguida, foram avaliadas algumas características das alfa glicosidases Cqm1 e Aam1 de 66 kDa que podem estar envolvidas na sua capacidade de ligação à toxina Bin. Os resultados mostraram que as proteínas possuem diferenças estruturais e conformacionais que podem ter um papel determinante para a interação com a toxina Bin. A análise do padrão de glicosilação das proteínas revelou que a Aam1 posssui glicosilações em sua cadeia polipeptídica ao contrário da Cqm1 e que a ligação do receptor Cqm1...