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Intervalo de ano de publicação
1.
São Paulo; s.n; 20221208.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443032

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: O fechamento percutâneo é o método terapêutico de escolha nas comunicações interatriais do tipo ostium secundum com anatomia favorável. A ecocardiografia transesofágica com mapeamento de fluxo em cores é usada para a avaliação anatômica e monitoramento durante todo o procedimento. O método permite a aferição do defeito em diferentes planos, medida do diâmetro estirado pela técnica do "stop-flow", o que auxilia na seleção do dispositivo; além de ser fundamental durante o processo de abertura do disco esquerdo, cintura e disco direito, checagem do posicionamento final da prótese e diagnóstico de possíveis complicações imediatas. A obtenção da imagem tridimensional (3D) em tempo real facilita a compreensão da localização dos defeitos e a relação dos mesmos com as estruturas adjacentes. RELATO DO CASO: Paciente masculino, 59 anos, sintomático (classe funcional II/III da NYHA), encaminhado ao serviço de cardiopatias congênitas para oclusão percutânea de defeito do septo interatrial do tipo ostium secundum. O ecocardiograma transesofágico realizado no laboratório de hemodinâmica identificou septo interatrial multifenestrado com sobrecarga volumétrica das cavidades cardíacas direitas. A complementação 3D através da projeção "em face" do septo interatrial em posição anatômica, auxiliou na definição da presença de três comunicações, uma de localização mais posterior medindo 15mm e, outras duas de 4mm e 5mm. A tecnologia 3D permitiu o fechamento da maior comunicação interatrial com prótese Amplatzer nº30, sem intercorrências. O ecocardiograma de controle demonstrou dispositivo bem posicionado, sem comprometer estruturas adjacentes, com comunicação residual de 3,5 mm em região anterossuperior do septo. CONCLUSÕES: A imagem 3D em casos de septo interatrial multifenestrado otimiza a definição da estratégia de qual defeito ser atravessado com os guias e cateteres e a escolha da dimensão da prótese pensando na cobertura dos defeitos menores adjacentes pelos discos de retenção. Conjuntamente, a imagem 3D indica de forma mais precisa em qual defeito os cateteres estão passando, já que o bidimensional pode não definir claramente, principalmente quando os orifícios estão próximos entre si. O caso apresentado retrata uma anatomia complexa do defeito do septo interatrial, caracterizada pelo septo multifenestrado, o que pode ser desafiador para o tratamento por via percutânea. Foi demonstrada a importância da complementação ecocardiográfica 3D como ferramenta na avaliação anatômica precisa dentro da sala de cateterismo.

2.
Arq. bras. cardiol ; 113(1 supl.2): 24-24, jul., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015776

RESUMO

INTRODUÇÃO: A pericardite constritiva é resultado de um processo inflamatório, tipicamente crônico, que resulta no espessamento, aderência e em alguns casos calcificações do folheto pericárdico. APRESENTAÇÃO DO CASO: A.R.P, 8 anos, sexo masculino, história de sopro cardíaco auscultado em consulta de rotina aos 4 anos, evoluindo com aumento da intensidade do sopro e cansaço. Antecedente de meningite bacteriana aos 5 anos. Ao exame físico apresentava RCR em 2T. Frêmito 2+/4+ no FP. Sopro sistólico ejetivo 3+/4+ no 3º e 4º EICE. B2 única e normofonética. O Rx de tórax mostrava situs solitus, área cardíaca aumentada 2+/4+ com morfologia de AD e VD, TP abaulado 2+/4+, TVP diminuída +/4+. ECG com ritmo sinusal, FC: 60 bpm, SÂQRS: + 120°, DCRD e SVD. O ECO revelou que a valva tricúspide apresentava trave fibromuscular no plano do anel e na região supravalvar, com redução do anel, sem gradiente diastólico significativo. Trave fibromuscular na região subvalvar pulmonar, com obstrução à via de saída. O cateterismo evidenciou estenose subvalvar pulmonar importante com compressão da CD. RNM do coração mostrou dilatação de AD, compressão extrínseca do anel tricúspide, da VSVD e VEVE. Na TC foi observado calcificação anelar na topografia do pericárdio visceral, que percorria o sulco AV direito e as paredes inferior e lateral do VE e VSVD, ocasionando compressão extrínseca do anel tricúspide, da VSVD e VEVE. Apresentava também íntima relação com a CD, DA e ramo intermédio. Realizado retirada de cordão fibroso epicárdico, pericardiectomia e ampliação da VSVD com PPB. A biópsia de pericárdio revelou fibrose e neovascularização focais. Paciente evolui bem após cirurgia com melhora importante dos sintomas. DISCUSSÃO: A pericardite constritiva é sequela tardia de uma pericardite aguda em qualquer época da vida, que pode se apresentar de maneira subclínica, evoluindo com constrição meses ou anos depois. As causas mais frequentes são pericardite viral, tuberculosa, pós-cirúrgica e idiopática. Neste caso ocorreu provável sequela tardia de episódio de meningite bacteriana, que pode acontecer pelo acometimento direto da bactéria, ou devido ao consequente processo autoimune. Em alguns casos pode ainda ocorrer calcificações focais, sendo o sulco AV e VSVD acometidos com maior frequência, como observado no caso. COMENTÁRIOS FINAIS: Trata-se de caso extremamente raro de pericardite constritiva focal que deve entrar no diagnóstico diferencial das síndromes restritivas. (AU)


Assuntos
Humanos , Pericardite Constritiva , Cateterismo , Criança
3.
São Paulo; HSPM; 2017.
Não convencional em Português | Coleciona SUS, Sec. Munic. Saúde SP, HSPM-Producao, Sec. Munic. Saúde SP | ID: biblio-1283098

RESUMO

RESUMO Objetivo: Identificar a produção científica dos últimos 11 anos, sobre os benefícios e malefícios do uso da antibioticoterapia profilática, em crianças com refluxo vésico-ureteral primário em seus diversos graus, levando em consideração a incidência de infecções do trato urinário, cicatrizes renais e efeitos colaterais da medicação. Métodos: Revisão integrativa da literatura por meio de consulta em base de dados LILACS, Medline e SciELO (ScientificElectronic Library OnLine). Serão utilizados, para busca dos artigos, as seguintes combinações de descritores: "vesicoureteral reflux AND prophilaxis" e "vesicoureteral reflux AND therapy". A busca incluirá teses, dissertações e artigos, em português, inglês e espanhol publicados em periódicos nacionais e internacionais entre 2006 e 2017, sobre a antibioticoprofilaxia em crianças com refluxo vésico-ureteral. Os dados obtidos serão analisados de forma qualitativa. Resultados: a partir de 2006 diversos estudos foram elaborados colocando em questionamento o uso de antibioticoprofilaxia em crianças com refluxo vésicoureteral primário, entretanto a maioria deles se mostraram inadequados, seja pela falta de uma amostra significativa, pela falta de randomização e controle adequados ou pelo método de coleta de urina. Dessa maneira apresentaram resultados conflitantes entre si. Conclusão: O manejo do RVU permanece sob grande controvérsia, desde seu diagnóstico até o tratamento. Sendo necessário que haja novos estudos sobre o tema para que se possa chegar a um consenso. Apesar da quimioprofilaxia se mostrar ainda a opção mais frequente na abordagem da criança com RVU, os novos estudos mostram que nem sempre ela traz benefícios, sendo melhor indicada nos refluxos de alto grau, ITU de repetição ou nos casos em que já exista dano renal instalado. É necessário individualizar caso a caso, levando em consideração o grau de RVU, história de ITU e fatores individuais (como sexo, idade, disfunção miccionais, comorbidades, aderência ao tratamento, lesões renais pré-existentes) para assim evitar tratamentos e exames desnecessários, visando sempre a abordagem mais benéfica para o paciente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Sistema Urinário , Refluxo Vesicoureteral , Antibioticoprofilaxia
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