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Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 23(3): 280-288, jul.-set. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-766386

RESUMO

Resumo Pretende-se a avaliar o acesso aos medicamentos na atenção primária a partir da perspectiva do usuário. Trata-se de estudo seccional com 692 usuários, entrevistados na atenção primária em Blumenau, no Estado de Santa Catarina, no ano de 2010. Foram estudadas variáveis que estimam algumas dimensões do acesso em relação a duas modalidades de atenção primária. As associações foram testadas por meio dos testes de qui-quadrado e t de Student. A maioria era do sexo feminino (78,0%), com média de idade de 43,3 anos, e utilizava 2,6 medicamentos em média. O acesso a medicamentos foi de 75,0%. A mediana de tempo de espera foi de 3,0 minutos, e de dispensação, 2,0 minutos. Usuários assistidos por equipes de Estratégias Saúde da Família, quando comparados com aqueles dos Ambulatórios Gerais, eram mais idosos (26,8% vs 18,5%; p<0,0001), de menor escolaridade (74,6% vs 60,9%; p<0,01), tomavam em média mais medicamentos (3,0 vs 2,2; p<0,0001), estocavam menos medicamentos nos domicílios (37,2% vs 63,5%; p<0,0001) e recebiam menos informações sobre como acessar medicamentos não disponíveis (56,9% vs 90,1%; p<0,0001), e mais informações sobre as possíveis interações medicamentosas (13,6% vs 6,6%; p<0,005) e sobre as reações adversas (23,5% vs 11,9%; p<0,0001), respectivamente. A avaliação do acesso aos medicamentos pode fornecer subsídios para melhorar as práticas profissionais nas diversas modalidades de atenção primária.


This study aims to evaluate the access to medicines in primary care from the users’ insights. This is a cross-sectional study with 692 primary care users interviewed, in Blumenau, Santa Catarina, 2010. We studied variables that represent some dimensions of access regarding the two primary care modes. Associations were tested using Chi- square test and Student t-test. Most were female (78%), with a mean age of 43.3 years and took on average 2.6 drugs. Seventy five percent (75%) had access to medicines. The average waiting time was 3 minutes and dispensing time was 2 minutes. Users assisted by Family Health Strategy were older (26.8% vs. 18.5%, p < 0.0001), with lower education (74.6 vs. 60.9, p < 0.01), took more drugs on average (3.0 vs. 2.2, p < 0.0001), stored less medicines at home (37,2% vs 63,5%, p < 0.0001) compared to those in the General Ambulatory. However, they received less information on how to get non-available medicines (56,9% vs 90,1%, p < 0.0001), but more information about possible drug interactions (13.6% vs. 6.6%, p < 0.005) and adverse drugs reactions (23.5% vs. 11.9%, p < 0.0001). The evaluation of medicines access may provide support to improve professional practices in different types of primary care.

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