RESUMO
OBJECTIVE: To elucidate the impact of lymphopenia on critical COVID-19 patient outcomes. METHODS: We conducted a multicenter prospective cohort study across five hospitals in Portugal and Brazil from 2020 to 2021. The study included adult patients admitted to the intensive care unit with SARS-CoV-2 pneumonia. Patients were categorized into two groups based on their lymphocyte counts within 48 hours of intensive care unit admission: the Lymphopenia Group (lymphocyte serum count < 1 × 109/L) and the Nonlymphopenia Group. Multivariate logistic regression, propensity score matching, KaplanâMeier survival curve analysis and Cox proportional hazards regression analysis were used. RESULTS: A total of 912 patients were enrolled, with 191 (20.9%) in the Nonlymphopenia Group and 721 (79.1%) in the Lymphopenia Group. Lymphopenia patients displayed significantly elevated disease severity indices, including Sequential Organ Failure Assessment and Simplified Acute Physiology Score 3 scores, at intensive care unit admission (p = 0.001 and p < 0.001, respectively). Additionally, they presented heightened requirements for vasopressor support (p = 0.045) and prolonged intensive care unit and in-hospital stays (both p < 0.001). Multivariate logistic regression analysis after propensity score matching revealed a significant contribution of lymphopenia to mortality, with an odds ratio of 1,621 (95%CI: 1,275 - 2,048; p < 0.001). Interaction models revealed an increase of 8% in mortality for each decade of longevity in patients with concomitant lymphopenia. In the subanalysis utilizing three-group stratification, the Severe Lymphopenia Group had the highest mortality rate, not only in direct comparisons but also in KaplanâMeier survival analysis (log-rank test p = 0.0048). CONCLUSION: Lymphopenia in COVID-19 patients is associated with increased disease severity and an increased risk of mortality, underscoring the need for prompt support for critically ill high-risk patients. These findings offer important insights into improving patient care strategies for COVID-19 patients.
Assuntos
COVID-19 , Unidades de Terapia Intensiva , Linfopenia , Pontuação de Propensão , Humanos , COVID-19/mortalidade , COVID-19/complicações , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Prospectivos , Idoso , Brasil/epidemiologia , Portugal/epidemiologia , Índice de Gravidade de Doença , Estado Terminal , Contagem de Linfócitos , SARS-CoV-2 , Estimativa de Kaplan-MeierRESUMO
A sepse e síndrome de disfunção orgânica múltipla representam um problema clínico de alta relevância, principalmente devido a sua grande incidência em pacientes críticos e aos seus altos índices de mortalidade. Apesar de medidas terapêuticas terem sido capazes de diminuir a mortalidade, observamos que muitos sobreviventes a sepse não são capazes de retomar suas atividades usuais. Estudos experimentais em animais são uma ferramenta importante para o estudo da fisiopatologia e da terapêutica da sepse. A encefalopatia associada à sepse (EAS) é muitas vezes a primeira disfunção orgânica a se manifestar. Clinicamente pode se apresentar como sonolência, agitação, delírium e coma. A presença da EAS está associado a maior mortalidade e pior prognóstico. Muitos pacientes apresentam dano cognitivo a médio e longo prazo que pode ser irreversível. Neste trabalho, padronizamos o modelo de injeção de fezes intraperitoneal em camundongos Swiss para facilitar o estudo da EAS. No modelo utilizado podemos caracterizar o choque com queda da pressão arterial 6 e 24h após a indução da sepse, disfunção metabólica caracterizada pelo aumento de lactato, disfunção hepática e renal com aumento de uréia, creatinina, TGO e TGP em 24h. a resposta inflamatória foi caracterizada pelo aumento de citocinas plasmática e no líquido peritoneal. IL-6 e MIP-1alfa aumentaram em 6h e24h tanto no plasma quanto no líquido peritoneal. IL-1beta, citocina de liberação precoce, teve aumento no plasma nas primeiras 6h. Leucócitos totais, mononucleares e neutrófilos mais evidente em 24h. Dano cognitivo foi verificado em animais sobreviventes após 10 dias do insulto da sepse. Observamos aumento no consumo de oxigênio pelo córtex cerebral em 6h e seguido de queda em 24h. Houve aumento na...