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Acta Med Port ; 37(3): 207-214, 2024 Feb 05.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-38316163

RESUMO

Hyperglycaemia affects more than 30% of adults hospitalized for non-critical illness and is associated with an increased risk of adverse clinical outcomes. Insulin therapy is widely used for its safety and efficacy. However, given the growing availability of new drugs and new classes of antidiabetic agents with benefits beyond glycaemic control, challenges arise regarding their use in the hospital setting. This article aims to review and summarize the most recently available evidence and recommendations on the role of non-insulin antidiabetic agents in the management of hyperglycaemia in hospitalized patients. Insulin therapy remains the method of choice. Dipeptidyl peptidase 4 inhibitors can be considered in mild to moderate hyperglycaemia. Glucagon-like peptide 1 receptor agonists have recently shown promising results, with high efficacy in glycaemic control and low risk of hypoglycaemia. There are concerns regarding the increased risk of acidosis with metformin use, especially in cases of acute illness, although there is no evidence to support its suspension in selected patients with relative clinical stability. Sodium-glucose cotransporter-2 inhibitors should be discontinued in clinical situations that may predispose to ketoacidosis, including episodes of acute illness. The hospital use of sulfonylureas and thiazolidinediones is not advised.


A hiperglicemia afeta mais de 30% dos adultos hospitalizados por doença não crítica e está associada a um risco aumentado de desfechos clínicos adversos. A insulinoterapia é amplamente utilizada pela sua segurança e eficácia. Contudo, face à disponibilidade crescente de novos fármacos antidiabéticos com benefícios além do controlo glicémico, surgem desafios quanto à sua utilização em contexto hospitalar. Este artigo tem como objetivo rever e sumariar a evidência e as recomendações mais recentemente disponibilizadas sobre o papel dos antidiabéticos não insulínicos na gestão da hiperglicemia a nível hospitalar. A insulinoterapia mantém-se como o método de eleição. Os inibidores da dipeptidil peptidase 4 podem ser considerados em casos de hiperglicemia ligeira a moderada, como alternativa ou de forma complementar à insulinoterapia. Os agonistas dos recetores do glucagon-like peptide 1 têm recentemente revelado resultados promissores, com elevada eficácia no controlo glicémico e risco baixo de hipoglicemia. Existem preocupações relativas ao risco acrescido de acidose com a metformina, sobretudo em casos de doença aguda, apesar de não existir evidência que suporte a sua suspensão em doentes selecionados e com relativa estabilidade clínica. Os inibidores do cotransportador de sódio-glicose-2 devem ser descontinuados em situações clínicas que possam predispor a cetoacidose, incluindo episódios de doença aguda. A utilização hospitalar das sulfonilureias e das tiazolidinedionas é desaconselhada.


Assuntos
Diabetes Mellitus Tipo 2 , Hiperglicemia , Inibidores do Transportador 2 de Sódio-Glicose , Adulto , Humanos , Hipoglicemiantes/efeitos adversos , Insulina/uso terapêutico , Hiperglicemia/induzido quimicamente , Hiperglicemia/tratamento farmacológico , Inibidores do Transportador 2 de Sódio-Glicose/uso terapêutico , Doença Aguda , Diabetes Mellitus Tipo 2/complicações , Diabetes Mellitus Tipo 2/tratamento farmacológico
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