RESUMO
Resumo Introdução: a depressão consiste é um transtorno mental recorrente e incapacitante, resultante da influência de fatores sociais, psicológicos e biológicos, dentre os cursos acadêmicos, têm-se o de Medicina com maior prevalência desta psicopatologia. Objetivo: comparar os índices de depressão entre acadêmicos de Medicina inseridos em instituições que adotam as metodologias ativas e tradicionais. Metodologia: pesquisa de campo, transversal, com abordagem quantitativa realizada por meio de formulário disponibilizado em redes sociais e aprovada pelo Comitê de Ética (no 5.210.194/2021). Para a coleta de dados, utilizou-se o Inventário de Beck, o qual foi aplicado a 138 estudantes. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva simples e para inferir predição entre as variáveis, usou-se a regressão logística binária (método enter), U de Mann-Whitney para comparação entre grupos e cálculos de tamanho de efeito (r), além do Qui-quadrado de Pearson (2x4) para associações e cálculos de prevalência para cada grupo (p < 0,05). Resultados: a pesquisa mostrou uma média de idade foi de 23,55 ±3,96 e predomínio do sexo feminino (65,33%). Observou-se prevalência de depressão entre estudantes do oitavo período de medicina de 36,6%. Foi possível observar a metodologia do ensino e a depressão tiveram impacto estatisticamente significativo nos desejos suicidas. Ainda, que não foi possível encontrar diferenças estatisticamente significativas entre metodologias de ensino (metodologias ativas e metodologia tradicional) e depressão (U = 1633,000, z = -1,488, p < 0,13). Conclusão: os achados deste estudo reforçam a necessidade de novas pesquisas, especialmente comparativas entre ensino tradicional e ativo, uma vez que são escassas. Ademais, avaliar a saúde mental dos acadêmicos de medicina é fundamental, pois é preciso cuidar daquele que vai prover o cuidado.
Resumen Introducción: la depresión es un trastorno mental recurrente e incapacitante, que resulta de la influencia de factores sociales, psicológicos y biológicos. Entre los cursos académicos, la Medicina presenta la mayor prevalencia de esta psicopatología. Objetivo: comparar las tasas de depresión entre estudiantes de medicina matriculados en instituciones que adoptan metodologías activas y tradicionales. Metodología: investigación de campo, transversal, con abordaje cuantitativo realizada a través de formulario disponible en redes sociales y aprobado por el Comité de Ética (n° 5.210.194/2021). Para la recolección de datos se utilizó el Inventario de Beck, que se aplicó a 138 estudiantes. Los datos se analizaron mediante estadística descriptiva simple y para inferir predicciones entre variables se utilizó regresión logística binaria (método enter), U de Mann-Whitney para comparación entre grupos y cálculos de tamaño del efecto (r), además de Chi - cuadrado de Pearson (2x4) para asociaciones y cálculos de prevalencia para cada grupo (p < 0,05). Resultados: la investigación mostró una media de edad de 23,55 ±3,96 y predominio del sexo femenino (65,33%). Se observó una prevalencia de depresión entre los estudiantes de medicina de octavo año del 36,6%. Se pudo observar que la metodología de enseñanza y la depresión tuvieron un impacto estadísticamente significativo en los deseos suicidas. Así mismo, no fue posible encontrar diferencias estadísticamente significativas entre metodologías de enseñanza (metodologías activas y metodología tradicional) y depresión (U = 1633.000, z = -1.488, p < 0.13). Conclusión: los hallazgos de este estudio refuerzan la necesidad de más investigaciones, especialmente comparando la enseñanza tradicional y activa, ya que son escasas. Además, la evaluación de la salud mental de los estudiantes de medicina es fundamental, ya que es necesario cuidar a la persona que brindará la atención.
Abstract Introduction: depression is a recurrent and disabling mental disorder, resulting from the influence of social, psychological and biological factors, among the academic courses, Medicine has the highest prevalence of this psychopathology. Objective: to compare depression rates among medicine students enrolled in institutions that adopt active and traditional methodologies. Methodology: field research, cross-sectional, was a quantitative approach, carried out through a form available on social networks and approved by the Ethics Committee (n° 5.210.194/2021). For data collection, the Beck Inventory was used, which was applied to 138 students. Data were analyzed using simple descriptive statistics and to infer prediction between variables, binary logistic regression (enter method), Mann-Whitney U for comparison between groups and effect size calculations (r) were used, in addition to Pearson's chi-square (2x4) for associations and calculations of prevalence for each group (p < 0,05). Results: the research showed a mean age of 23,55 ±3,96 and a predominance of females (65,33%). A prevalence of depression was observed among eighth-year medical students of 36,6%. It was possible to observe the teaching methodology and depression had a statistically significant impact on suicidal desires. Furthermore, it was not possible to find statistically significant differences between teaching methodologies (active methodologies and traditional methodology) and depression (U = 1633,000, z = -1,488, p < 0,13). Conclusion: the results of this study reinforce the necessity for further research, especially comparing traditional and active teaching, since they are scarce. In addition, assessing the mental health of medical students is fundamental, as it is necessary to take care of the person who will provide care.