RESUMO
Este estudo pretendeu mergulhar no campo psicológico de mulheres maduras saudáveis, levantando dados sobre a maneira como lidaram com as perdas que lhe foram imputadas pela vida, sejam elas reais ou imaginárias. A pesquisa investigou a forma como essas mulheres elaboraram seus lutos. Constituiu-se numa pesquisa exploratória, com método qualitativo e clínico com abordagem psicodinâmica. Os dados foram coletados em entrevistas que foram gravadas, transcritas e interpretadas. Como resultado, obteve-se que, diante das perdas, houve o fortalecimento do Ego nas três mulheres investigadas; sendo assim, a experiência foi elaborada de forma positiva, bem sucedida, funcionando assim como uma alavanca para o crescimento. Isso se traduz em mais força e segurança pessoal, ou seja, em auto-estima. As mulheres demonstraram ter consciência de suas limitações, tanto quanto de sua força, ou seja, de sua capacidade de superar obstáculos. Concluí-se que a passagem normal pelo luto trouxe-lhes a possibilidade de re-significação das perdas, o apaziguamento de aspectos negativos inerentes à ambigüidade que elas imputam e possibilitou a formação de novos vínculos, provavelmente em função de uma maior integração da personalidade em seus aspectos negativos e positivos
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Mulheres/psicologia , Estresse Psicológico , EmoçõesRESUMO
Este estudo pretendeu mergulhar no campo psicológico de mulheres maduras saudáveis, levantando dados sobre a maneira como lidaram com as perdas que lhe foram imputadas pela vida, sejam elas reais ou imaginárias. A pesquisa investigou a forma como essas mulheres elaboraram seus lutos. Constituiu-se numa pesquisa exploratória, com método qualitativo e clínico com abordagem psicodinâmica. Os dados foram coletados em entrevistas que foram gravadas, transcritas e interpretadas. Como resultado, obteve-se que, diante das perdas, houve o fortalecimento do Ego nas três mulheres investigadas; sendo assim, a experiência foi elaborada de forma positiva, bem sucedida, funcionando assim como uma alavanca para o crescimento. Isso se traduz em mais força e segurança pessoal, ou seja, em auto-estima. As mulheres demonstraram ter consciência de suas limitações, tanto quanto de sua força, ou seja, de sua capacidade de superar obstáculos. Concluí-se que a passagem normal pelo luto trouxe-lhes a possibilidade de re-significação das perdas, o apaziguamento de aspectos negativos inerentes à ambigüidade que elas imputam e possibilitou a formação de novos vínculos, provavelmente em função de uma maior integração da personalidade em seus aspectos negativos e positivos (AU)