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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 101-101, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284002

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) causa AVC em 20% dos pacientes (P) acometidos. A hipertensão arterial (HAS), é o principal fator de risco para FA. A detecção precoce de ambas as condições é importante para prevenção dessa grave complicação neurológica. Na atualidade existem sistemas de aferição pressórica que são capazes de detectar FA. OBJETIVO: Avaliar a acurácia do sistema oscilométrico automático Microlife para detecção de FA em P ambulatoriais. MÉTODOS: Esse foi um estudo prospectivo que incluiu 100 P (48 ♂, 52♀; média de idade 62±13 anos [variando entre 26 e 86 a]) consecutivos que submeteram-se a consulta médica de rotina. O aparelho de pressão oscilométrico empregado foi programado para aferição de pressão arterial por três vezes seguidas. O sistema tem um algoritmo que detecta variações de pulso arterial nos últimos 10 segundos da fase de desinsuflação e em caso positivo emite um ruído indicando a presença da arritmia. RESULTADOS: O escore CHA2 DS2 VASc dos P foi de 2,3±1,5. Dos P avaliados 37/100 (37%) tinham FA (confirmada pela ausculta e ECG). Não houve diferença significativa quanto aos dados demográficos e clínicos (idade, sexo, presença de HAS, diabetes, ICC, dislipidemia, escore CHA2 DS2 VASc) entre os P com ou sem FA. O sistema foi capaz de identificar a FA em 34/37 P (sensibilidade de 92%). A especificidade foi de 100%, ou seja em nenhum paciente sem FA (63P) houve acionamento do alarme. Os valores preditivos positivo e negativo foram de 100% e 95,5% respectivamente. A área sob a curva para determinar a acurácia do sistema foi 0,959 (IC 95% [0,900 e 0,989]; p<0,001). CONCLUSÕES: a) o sistema Microlife tem elevada sensibilidade, especificidade e acurácia para detecção da FA em P ambulatoriais; b) o impacto dos resultados da utilização desse aparelho deverá ser analisado em estudos prospectivos de longo prazo.


Assuntos
Pacientes Ambulatoriais , Arritmias Cardíacas , Fibrilação Atrial , Hipertensão
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 114-114, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116647

RESUMO

INTRODUÇÃO: O intervalo PR longo associa-se à baixa voltagem da atividade elétrica atrial em pacientes (P) com fibrilação atrial (FA). A amplitude da onda "f" relaciona--se também com a voltagem atrial, à maior duração da FA e maior diâmetro atrial. A história de bloqueio AV de primeiro grau e a baixa amplitude das ondas "f" indicam maior remodelamento atrial e maior chance de recorrência de FA após ablação de vv. pulmonares. Ainda não foi investigado se a duração do intervalo PR guarda alguma relação com a amplitude das ondas "f" em P com FA paroxística. Tal associação poderia ser uma prova de conceito de maior dano à atividade elétrica atrial mesmo em P com FA paroxística. OBJETIVO: Avaliar se o bloqueio atrioventricular do primeiro grau associa-se ao registro de ondas "f" de baixa amplitude em P com FA. Essa é uma análise eletrocardiográfica exploratória inicial que avalia essa condição em P ambulatoriais. MÉTODOS: Foram revisados exames de Holter de 24 horas de 660 P consecutivos com FA paroxística e selecionados aqueles com intervalo PR >200 ms (Grupo 1, G1) e estabelecida sua associação com a amplitude das ondas "f". Esses resultados foram comparados ao Holter de P com FA paroxística com intervalo PR normal (intervalo PR = 200 ms; Grupo 2, G2). RESULTADOS: Dos 660 P, 36 (6%; 25., 11. com média de idade 72±8anos, variando entre 34 e 92 anos) eram do G1 e 34 P eram do G2 (17., 17. com média de idade 64±10 anos, variando entre 41 e 82 anos; p=0,027 para idades de G1 e G2). A duração do intervalo PR foi significativamente maior nos P do G1 do que do G2 (262±35 ms vs. 156±20 ms para G1 e G2 respectivamente; p=0,002). A média da amplitude das ondas "f" nos P do G1 foi significativamente menor em relação ao dos P do G2 (0,12±0,07mV vs. 0,20±0,05mv; p<0,001), indicando provável maior grau de remodelamento atrial em P com FA paroxística, de maneira similar à forma crônica. A análise de regressão logística mostrou que o aumento do intervalo PR associou-se à redução significativa da amplitude das ondas "f" (r=0,62; p<0,001). CONCLUSÕES: a) O intervalo PR longo associa-se à ondas "f" de baixa amplitude em P com FA paroxística; b) essas variáveis devem ter causas comuns e indicam maior remodelamento elétrico e histológico atriais; c) esse conceito deve ser considerado quando da indicação da terapêutica para obtenção do ritmo sinusal (fármacos ou ablação vv. pulmonares); d) esses achados devem ser correlacionados com outras informações clínicas para serem confirmados.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Sístole , Bloqueio Atrioventricular
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