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GED gastroenterol. endosc. dig ; 19(6): 215-224, nov.-dez. 2000. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-298946

RESUMO

O diagnóstico do carcinoma espinocelular esofágico (CEC) é, em geral, tardio, e o tratamento, paliativo. Foram estudados de forma prospectiva, 40 pacientes (32 masculino:8 feminino; idade= 39-79a; M=57a); com CEC, classificados como estádios III e IV (TNM). Desses pacientes, 20 submeteram-se à derivação esofagogástrica com tubo gastrico isoperistáltico de grande curvatura (grupo cirúrgico) e 20 pacientes, à colocação de endoprótese metálica auto-expansível modelo EsophaCoil - in stent, Minnesota, EUA (grupo endoscópico). Os parâmetros empregados na avaliação clínica e nutricional antes do tratamento não demonstraram diferença significativa entre os dois grupos. Os seguintes aspectos do tratamento paliativo foram comparados: sintomas digestivos (disfagia) e alterações respiratórias, complicações imediatas e tardias, período de hospitalização, qualidade de vida, tempo de sobrevida e custos dos procedimentos. a melhora da disfagia foi avaliada pré, 30 e 120 dias após o procedimento. Em ambos os grupos houve redução entre os períodos pre e pós-procedimentos. Não havendo diferença entre eles. As complicações imediatas e tardias ocorrertem de forma similar, bem como a avaliação da qualidade de vida pós-procedimento e as curvas de sobrevida. a mediana do tempo de internação foi significativamente maior no grupo cirúrgico (15,5d vs. 3d). O custo global no grupo cirurgico (R$9.380,91 ñ2.720,56) Foi significativamente maior do que no endoscópico (R$5.236,48 ñ1.889,97). Este estudo conclui que as duas modalidades terapêuticas permitiram igualmente a restauração da ingestão oral; a ocorrência de complicações foi elevada em ambos os grupos; em número absoluto foram semelhantes. As mais observadas no grupo cirúrgicos foram a fístula da anastomose esofagogástrica (imediata) a estenose (tardia); e, no grupo endoscópico, a hiperplasia tecidual benigna e o crescimento tumoral (tardias). Estas complicações não foram causa de mortalidade; não houve interferência na qualidade de vida sob o aspecto clínico global e aptidão física em nenhum dos métodos propostos; não houve diferença no tempo de sobrevida propiciado pelos dois métodos paliativos empregados; o custo final foi superior no grupo cirúrgico, em decorreência do aumento no período de hospitalização.GED 19(6):215-224,2000


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cuidados Paliativos , Neoplasias Esofágicas/terapia , Próteses e Implantes , Neoplasias Esofágicas/cirurgia
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