RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar através de teste de exercício a capacidade aeróbia de homens jovens, hígidos, não fumantes, não atletas, para verificar a existência de perdas funcionais relacionadas à densidade corporal. Foram avaliados 40 homens, com idade entre 19 e 27 anos, classificados pelo índice de Massa Corporal_IMC e distribuídos em dois grupos: baixo peso (n=20, IMC< 18,5kg/m²). Após a avaliação da composição corporal, capacidade pulmonar e exames de sangue, os voluntários aptos realizaram o teste cardiopulmonar de exercício de esteira segundo o protocolo de Bruce. Os valores para análise foram tomados nos limiares ventilatórios 1v1 e 1v2 e no pico do exercício. Na análise estatística descritiva, teste "t" de Student e correlação de Pearson, adotou-se p<0,05 como limite de significância. O grupo controle apresentou respostas mais elevadas as variáveis estudadas, evidenciando a interferência da maior densidade corporal, mas apenas o pulso de oxigênio no segundo limiar ventilatório (VO2/FC1v2) apresentou diferença estatística. Quando o consumo pico de oxigênio foi normalizado pelo peso total (VO2/KGpico) e pelo peso magro (VO2/kgPMpico), os maiores valores foram de grupo baixo peso, mostrando que adaptações fisiológicas associadas a sua menor massa muscular acentuam o metabolismo oxidativo