Seasonal analysis of semen characteristics, serum testosterone and fecal androgens in the ocelot (Leopardus pardalis), margay (L. wiedii) and tigrina (L. tigrinus).

Captive adult male ocelots (Leopardus pardalis, n = 3), margays (L. wiedii, n = 3) and tigrinas (L. tigrinus, n = 4) in two locations in southern Brazil were studied for 14 consecutive months to evaluate the effect of season on testicular function. Reproductive evaluations, including testicular measurements, electroejaculation and blood collection were conducted monthly. Fecal samples were collected weekly for androgen metabolite analysis to assess testicular steroidogenic activity. Ocelots had the highest number of motile spermatozoa in the ejaculate (114.7+/-15.8 x 10(6); P < 0.05), the highest percentage of morphologically normal spermatozoa (82.4+/-1.2%; P < 0.05) and the highest concentration of fecal androgens (1.71 vs. 0.14 microg/g; P < 0.05). Margays and tigrinas had lower numbers of motile spermatozoa (23.4+/-2.8 x 10(6), 74.2+/-8.9 x 10(6), respectively), lower percentages of morphologically normal spermatozoa (57.4+/-2.8, 59.2+/-3.5%, respectively), and lower fecal androgen concentrations (0.15+/-0.01, 0.23+/-0.01 microg/g, respectively). Serum testosterone concentrations were similar among the three species. Fecal androgen concentrations were not affected by season, with the exception of the ocelot where concentrations were higher (P < 0.05) in the summer. Ejaculates were collected throughout the year; however, peaks in average sperm production were observed during the summer for all species. In summary, this study has identified several species differences in male testicular traits among ocelots, margays and tigrinas. Results of longitudinal reproductive assessments suggest males of each species are capable of breeding throughout the year.

Biologia reprodutiva de éguas: estudo do ciclo estral e momento de ovulaçäo / Reproductive biology of the mare: oestrous cycle and ovulation time

No presente estudo, foram utilizadas 21 éguas, das quais em 11 Puros-Sangues Arabes (PSA) e 10 Cruza Arabes (CA), entre 3 e 11 anos de idade. Para identificaçäo do estro (cio) utilizaram-se os métodos de rufiaçäo e palpaçäo retal, sendo que as éguas foram rufiadas 3 vezes ao dia até o final do estro para determinaçäo de sua duraçäo. Independente do estágio do ciclo, todos os animais foram examinados pelo menos 3 vezes por semana. Nos diagnóstico do momento de ovulaçäo, as éguas foram examinadas às 8 h, 12 h e 16 h durante todo o período de estro, verificando-se as condiçöes ovarianas e foliculares. A duraçäo média do ciclo estral foi de 24,24ñ6,00 dias com 7,50ñ4,16 dias de estro. Observou-se que o início do estro foi mais freqüente às 12 h do que às 8 h ou 16 h e que as ovulaçöes ocorreram 75 por cento à noite, estando distribuídas de igual maneira nos dois ovários. Notou-se, também, que a fase estral terminou em 85 por cento dos casos 24 horas após a ovulaçäo

Ovarian follicular dynamics during the estrous cycle in buffalo (Bubalus bubalis).

The growth, selection, regression and ovulation of ovarian follicles was ultrasonically monitored in 30 Murrah buffalo throughout a spontaneous estrous cycle during the breeding season (autumn). Examinations revealed that follicular growth during the estrous cycle occurs in waves; the buffalo showed 1-wave (3.3%, n = 1), 2-wave (63.3%, n = 19) or 3-wave (33.3%, n = 10) follicular growth. The first wave began at 1.00, 1.16 +/-0.50 and 1.10 +/- 0.32 d in buffalo with 1, 2 and 3 waves, respectively (ovulation = Day 0). The second wave appeared at 10.83 +/- 1.09 and 9.30 +/- 1.25 d (P < 0.01) for the 2 and 3 wave cycle animals, respectively. The third wave started at 16.80 +/- 1.22 d. Structural persistence of the first dominant follicle was longer in the 2- than 3-wave cycles (20.67 +/- 1.18 vs 17.90 +/- 3.47 d ; P < 0.05). The duration of the growth and static phases of the first dominant follicle differed between the 2 and 3 wave cycles (P < 0.05), whereas there were no differences in linear growth rates (cm/d). Two and three wave cycles differed (P < 0.05) with respect to the maximum diameter of both the first dominant follicle (1.51 +/- 0.24 vs 1.33 +/- 0.18 cm) and the ovulatory follicles (1.55 +/- 0.16 vs 1.34 +/- 0.13 cm). No relationship was found between dominant follicle development and the presence of either a CL or a previous dominant follicle in either ovary. Two and three wave cycles also differed with respect to the mean length of intervals between ovulation (22.27 +/- 0.89 vs 24.50 +/- 1.88 d; P < 0.01) and the mean length of luteal phases (10.40 +/- 2.11 vs 12.66 +/- 2.91 d; P < 0.05). These results demonstrate that buffalo have estrous cycles with 1, 2 or 3 follicular waves; that 2-wave cycles are the most common; and that the number of waves in a cycle is associated with the luteal phase and with estrous cycle length.

Immunodiagnosis of swine cysticercosis by indirect ELISA employing a heterologous antigen from Taenia crassiceps metacestode.

C. Larralde et al. (1990, Aoff. Pathol. Lab. Med., 114:926-928) demonstrated that heterologous antigen from the laboratory-adapted murine Taenia crassiceps metacestode may substitute those from Taenia solium in the immunodiagnosis of human cysticercosis by the indirect enzyme-linked immunosorbent assay (IE). This antigen is easily obtained at a laboratory level and solves the problem of T. solium cysticerci collection from naturally or experimentally infected swine. In this study an IE employing a heterologous antigen from the T. crassiceps metacestode was evaluated for the immunodiagnosis of swine cysticercosis. Sera from 300 swine free of T. solium cysticerci by post-mortem examination were employed to determine two IE cut-off values: 1) Mean ELISA values + 2 standard deviations (2 sigma cut-off) and 2) - Mean ELISA values + 3 standard deviations (3 sigma cut-off). The specificity of IE was 97% with the 2 sigma cut-off and 100% with the 3 sigma cut-off. When applied to ten sera from swine infected by cysticerci of T. solium by post-mortem examination, the sensitivity of IE was 100% independent of the cut off.

Biologia reprodutiva de jumentos. II. Características físicas e morfológicas do sêmen / Reproductive biology of donkey. II. Physycal and morphological characteristics of semen

Foram estudadas as características físicas e morfológicas do sêmen de seis (06) jumentos da raça Pêga, com idade variando entre 3 e 9 anos. As colheitas de sêmen foram realizadas durante a estaçäo de monta, numa frequência de 2 ejaculaçöes por semana, totalizando setenta (70) amostras. Os valores médios encontrados para os parâmetros espermáticos foram os seguintes: volume total (59,88 mais ou menos 15,54 ml), volume de gel (8,19 mais ou menos 4,07 ml), motilidade espermática total (81,93 mais ou menos 6,27 por cento), motilidade progressiva (72,86 mais ou menos 7,20 por cento), vigor espermático (4,63 mais ou menos 0,49), concentraçäo espermática (444,11 mais ou menos 182,72 x 10 à terceira potência/mm à terceira potência), total de espermatozóides por ejaculado (24,88 mais ou menos 9,59 x 109), total de defeitos espermáticos (15,60 mais ou menos 3,62 por cento), defeitos maiores (8,55 mais ou menos 2,14 por cento) e defeitos menores (7,04 mais ou menos 2,56 por cento). Essas médias näo diferem muito daquelas reportadas para asininos. No entanto, ao serem comparadas com dados relativos a equinos, observa-se a existência de diferenças em alguns aspectos. O volume total do ejaculado de jumentos é inferior, porém com menor incidência e volume de gel, portanto, a porçäo rica em espermatozóides apresenta praticamente o mesmo volume. Entretanto, a concentraçäo espermática e o número total de espermatozóides säo maiores do que em garanhöes. Além disso, pela avaliaçäo da motilidade e vigor espermáticos, constata-se que os jumentos apresentam, de um modo geral, ejaculados de melhor qualidade. Em programas de inseminaçäo artificial estas características indicam a possibilidade de maior número de doses por ejaculado e melhores índices de congelabilidade

Biologia reprodutiva de jumentos. III. pH, osmolalidade e níveis de eletrólitos no sêmen / Reproductive biology of donkey. III. pH, osmolality and eletrolytes concentration of the semen

Amostras de sêmen e plasma seminal de seis jumentos da raça Pêga foram analisadas para determinaçäo do pH (n=70), osmolalidade (n=69) e níveis de Na (n=49), K (n=51), Ca (n=51) e Mg (n=51). Os valores de pH variaram de 7,0 a 7,8 com uma média de 7,29 mais ou menos 0,18 para o total de ejaculados. A osmolalidade do plasma seminal oscilou entre 273 e 373 mOsm tendo como média global o valor de 302,89 mais ou menos 15,03 mOsm, o que corresponde a um ponto crioscópico de -0,56§C. As concentraçöes média de Na, K, Ca e Mg foram, respectivamente, 238,26 mais ou menos 67,92, 105,20 mais ou menos 32,14, 13,24 mais ou menos 1,62 e 1,54 mais ou menos 0,10 mg para cada 100 ml de plasma seminal. Os resultados obtidos no presente estudo foram confrontados com dados publicados relativos a jumentos e garanhöes, sendo em geral muito próximos. A exceçäo foram os níveis de Mg que se mostraram relativamente baixos nos animais por nós encaminhados. Pela semelhança existente entre as características seminais de asininos e equinos, acredita-se que os métodos utilizados para a congelaçäo de sêmen equino possam, em princípio, ser utilizados para o sêmen de jumentos. A confirmaçäo desta hipótese fica na dependência de estudos complementares

Biologia reprodutiva de jumentos. I. Biometria testicular e comportamento sexual durante a colheita de sêmen / Reproductive biology of donkey. I. Testicular measurement and sexual behavior at semen collection

Foram avaliadas as medidas testiculares e o comportamento sexual durante a colheita de sêmen de seis (6) jumentos da raça Pega, com idades variando entre 3 a 9 anos. Os valores médios obtidos para o comprimento, largura e altura testiculares foram, respectivamente, 10,12 x 7,38 x 7,68 cm para o testículo esquerdo e 10,35 x 6,73 x 7,12 cm para o direito. Näo foi encontrada diferença significante (a=0,05) entre os volumes do testículo esquerdo e direito de um mesmo reprodutor, cujos valores médios foram 201,36 cm cúbicos e 182,34 cm cúbicos, respectivamente. Num total de 68 colheitas, o tempo de reaçäo médio (medido desde que o animal era colocado em presença da fêmea até a ejaculaçäo) foi de 10,98 minutos, variando de dois a 45 min. (coeficiente de variaçäo = 59 por cento). Durante o período de excitaçäo observaram-se reaçöes, consideradas por vários autores como características da espécie, tais como salto sem ereçäo ou com ereçäo apenas parcial do pênis, "flehmen" e movimentos mastigatórios