The versatile Adani's flap for fingertip coverage: indications and case reports.

Heterodigital pedicle flaps have 2 possible patters of vascularization: anterograde flow (Littler) or reverse flow (Adani). The Adani's flap uses the Y-V pedicle lengthening principle. The flap is raised from the adjacent uninjured finger based on the digital artery. The common digital artery is ligated and a long pedicle is formed from the 2 converging digital arteries to supply a reverse flow flap. Four patients with severe fingertips injuries were submitted to surgical treatment with the Adani's flap. All flaps integrated and provided skin coverage. The Adani's flap has a long vascular pedicle that allows a wide arch of transposition. An easier vascular dissection in a site distant from the trauma which evolves a higher diameter digital artery and proximal interphalangeal arterial system promotes a high survival rate and good functional results. Adani's flap is a reliable technique for severe fingertip injuries.

Evaluation of the fibular cutaneous flap for monitoring the microanastomosis in microsurgical fibula transferences / Avaliação da eficácia do retalho cutâneo fibular para monitoração das microanastomoses em transferências microcirúrgicas da fíbula

O enxerto ósseo vascularizado tem sido utilizado com mais frequência nas últimas duas décadas, principalmente no tratamento de perdas ósseas extensas difíceis de serem tratadas com métodos convencionais. A viabilidade e a consequente hipertrofia do enxerto ósseo vascularizado depende da presença de microanastomoses pérvias. A monitoração das microanastomoses é extremamente importante no período pós-operatório para se identificar eventuais tromboses e dessa forma poder planejar a exploração cirúrgica precoce. Dentre os métodos disponíveis para esta avaliação a cintilografia óssea, a angiografia e a ultrassonografia convencional com aparelho tipo Doppler apresentam limitações pois fazem controles pontuais. A monitoração contínua , por outro lado, pode ser realizada com instrumentos através da medida do fluxo arterial com implantação de eletrodos acoplados ao ultrassom tipo Doppler , com eletrodos que medem temperatura e pela geração eletroquímica de hidrogênio local ou ainda clinicamente com o retalho cutâneo baseado em perfurantes da artéria fibular. Apesar de estarmos usando o retalho fibular como monitor das microanastomoses desde a sua descrição por Yoshimura, em 1983, existem controvérsias a respeito de sua eficácia. Por essa razão, desenvolvemos o presente trabalho com o objetivo de analisar a sensibilidade e a especificidade desse método para monitoração das microanastomoses em transplantes vascularizados da fíbula.