RESUMO
This study was developed to examine the growth, yield, chemical composition and in situ degradability of elephant grass cv. Napier (Pennisetum purpureum). Five spraying protocols with biostimulants were tested, namely, Control - no application; 1BR - bioregulator at seven days; 2BR - bioregulator at seven days + bioregulator and foliar fertilization at 20 days; 2BR2 - bioregulator at seven days + bioregulator and foliar fertilization at 20 days + ethylene inhibitor at 30 days; and 3BR - bioregulator at seven days + bioregulator and foliar fertilization at 20 days + ethylene inhibitor and bioregulator at 30 days. The grass was cut evenly at a height of 15 cm and harvested at 70 days of regrowth. The experimental area was divided into two blocks according to the slope. Ninety plots were used, totaling an area of 4,608 m2. Each plot was composed of four 4-m rows spaced 80 cm apart. Chemical composition, morphological traits and forage digestibility data were evaluated. The 3BR protocol, with more bioregulator-based applications, resulted in higher canopy (9.78%) and stem (9.58%) compared with control group. The 2BR and 2BR2 treatments provided a 6.5% higher stem than control treatment. The improvement in the nutritional value of Pennisetum purpureum cv. Napier was due to the 17.55% increase in crude protein (CP) content provided by protocol 3BR relative to control group. Treatments 2BR2 and 3BR improved the effective degradability of dry matter (DM). The application of biostimulant protocols increased the potential degradability of neutral detergent fiber (NDF) (+4.1%), with the greatest response seen in treatment 2BR2 in comparison with control treatment. Biostimulant protocols increase the canopy and stem heights and CP content. The application of a bioregulator associated with foliar fertilization and ethylene inhibitor improves the effective degradability of DM and NDF and the potential degradability of NDF in Pennisetum purpureum cv. Napier harvested at 70 days of regrowth.(AU)
Objetivou-se avaliar o crescimento, a produtividade, a composição bromatológica e a degradabilidade in situ do capim-elefante cv. Napier (Pennisetum purpureum). Foram efetuados cinco diferentes protocolos de pulverização com bioestimulantes: Controle - nenhuma aplicação, 1BR - biorregulador aos 7 dias; 2BR - biorregulador aos 7 dias, biorregulador e adubação foliar aos 20 dias; 2BR2 - biorregulador aos 7 dias, biorregulador e adubação foliar aos 20 dias, inibidor de etileno aos 30 dias; 3BR - biorregulador aos 7 dias, biorregulador e adubação foliar aos 20 dias, inibidor de etileno e biorregulador aos 30 dias. Foi realizado o corte de uniformização do capim a 15 centímetros de altura, sendo a colheita efetuada aos 70 dias de rebrota. A área experimental foi dividida em dois blocos de acordo com a declividade. Foram utilizadas 90 parcelas, totalizando 4.608 m2 de área. Cada parcela foi composta por quatro linhas de quatro metros cada, com espaço entrelinhas de 80 centímetros. Os dados foram avaliados quanto à composição química, características morfológicas e digestibilidade da forragem. O protocolo 3BR, com mais aplicações à base de biorreguladores, resultou em dossel maior (9,78%) e maior altura de caule (9,58%) em relação ao grupo controle, bem como os tratamentos 2BR e 2BR2 promoveram aumento da altura de caule em 6,5% se comparado com tratamento controle. A melhoria no valor nutricional do Pennisetum purpureum cv. Napier se deu em função da elevação no teor de proteína bruta (PB) de 17,55% em relação ao grupo controle com o protocolo 3BR. Houve aumento da degradabilidade efetiva da matéria seca (MS) para os tratamentos 2BR2 e 3BR. A aplicação dos protocolos de bioestimulantes aumentou a degradabilidade potencial da fibra em detergente neutro (FDN) (+4,1%), com maior resposta para o tratamento 2BR2 em relação ao tratamento controle. Os protocolos de bioestimulantes elevam a altura do dossel e do caule e incrementam o teor de PB. A aplicação de biorregulador, associado à adubação foliar e inibidor de etileno melhora a degradabilidade efetiva da MS e FDN e a degradabilidade potencial da FDN do Pennisetum purpureum cv. Napier cortado aos 70 dias de rebrota.(AU)