RESUMO
This study aimed to perform ultrasonographic evaluation of the digital flexor tendons of jumping horses undergoing complementary training on a treadmill. Fifteen Brazilian Sport horses were divided into two groups: Group I with 7 animals in physical training complementary to the standard training at the Brazilian Army's Riding School; and Group II with 8 animals in standard training used in the Brazilian Army's Riding School. Complementary training was performed on a treadmill on an inclined plane. Ultrasonographic images were taken at the beginning and at the end of training. The left thoracic and pelvic limbs of horses were evaluated for echogenicity values and cross-sectional areas of the superficial digital flexor tendons (SDFTs) and deep digital flexor tendons (DDFTs) in zones IA, IIB, and IIIB. The mean areas of the SDFT were 93.7 mm2 and 95.8 mm2 at the beginning and the end of training, respectively. The cross-sectional area of DDFT increased from 124.6 mm2 at the beginning of training to 136.8 mm2 at the end of training. The echogenicity values of both tendons were between 0 and 1 as expected, concluding that clinically, the animals showed adaptation to the exercise protocol with no signs of tendon injury being detected, implying that traditional training and complementary training are safe.
Esta pesquisa teve como objetivo proceder avaliações ultrassonográficas dos tendões flexores digitais de equinos em treinamento complementar em esteira ergométrica. Foram utilizados 15 equinos da raça Brasileiros de Hipismo (BH), divididos em dois grupos: Grupo I, com sete animais em treinamento físico complementar ao treinamento padrão da Escola de Equitação do Exército; Grupo II, com oito animais em treinamento padrão utilizados na Escola de Equitação do Exército. O treinamento complementar foi executado na esteira ergométrica, em plano inclinado. As imagens ultrassonográficas foram realizadas no início e no final do treinamento. Foram avaliados os membros locomotores torácico e pélvico esquerdos dos equinos quanto a ecogenicidade e a área da seção transversal dos tendões flexores digitais superficiais (TFDS) e tendões flexores digitais profundos (TFDP), nas zonas IA, IIB e IIIB. A média da área dos TFDS foi de 93,7 mm2 e de 95,8 mm2, no início e no final do treinamento, respectivamente. O DDFT apresentou um aumento da área da seção transversa, de 124,6 mm2 no início do treinamento e, de 136,8 mm2 no final do treinamento. A ecogenicidade de ambos os tendões se apresentou entre 0 e 1, como esperado, concluindo-se que clinicamente os animais apresentaram adaptação ao exercício atribuído, não sendo detectados sinais de lesões tendíneas, qualificando o treinamento tradicional e o treinamento complementar como seguros.
