RESUMO
RESUMOEste artigo procura abordar a relação do homem com o ambiente. Entre outros pontos de discussão, argumenta que o cientificismo contribuiu para que se aprofundasse a visão de posse absoluta e exploração implacável sobre a natureza (terra, água, florestas), e que as fragilidades apresentadas pelo Planeta na atualidade são resultados do modo pelo qual se deu essa relação, ou seja, o modo como a partir do "domínio" sobre a natureza, o homem dilapidou e continua dilapidando os recursos naturais, com o intuito de produzir cada vez mais bens para o consumo, gerar e concentrar riquezas. Por fim, o artigo trata da emergência da educação ambiental e da prática interdisciplinar entre saberes, para que se possa construir uma nova ética ambiental, tão necessária à sobrevivência do Planeta.
ABSTRACTThis article seeks to address the relationship between man and the environment. Among other points, it discusses that scientism has contributed to man deepening his view of ownership and ruthless exploitation over nature (over land, water, forests), and that the fragilities shown by the Planet today are the result of the way this relationship has happened, that is, the way by which, from his "mastery" over nature, man has squandered and continues squandering natural resources with the purpose to produce more goods for consumerism, to generate and concentrate more wealth. The article also points out to the importance of both environmental education and interdisciplinary dialogue among different kinds of knowledge, social classes, human rights, public politics, aiming at environmental ethics that are so necessary to the survival of the Planet.