RESUMO
This study aimed to compare the use of the male effect associated or not with progesterone on the reproductive performance of cyclical ewes. A total of 20 pluriparous females aged between 24 and 72 months and one breeder aged 18 months were used. The females were randomized into two groups. In Group I (n = 10), placed next to the male to have their estrus synchronized only by the male effect. Group II (n = 10), the females were previously submitted to the use of progesterone 0.33g adduced by a vaginal device for 11 days and then exposed to the male in the same area at the same time as the GI. Data were analyzed by chi-square test at a significance level of 5%. After 45 days of mating season, the estrus rate in GI was 70%, with 30% of females showing a second and third estrus. In GII, the estrus rate was 50% with only 10% having a second estrus. The pregnancy rate in GI was 90% and was 100% in GII, with no significant difference between estrus and pregnancy rates in both groups (P> 0.05). These data support the conclusion that the male effect as an estrus synchronizer mechanism may be used without need for progesterone. (AU)
Este trabalho teve como objetivo comparar o uso do efeito macho associado ou não ao uso de progestágeno sobre o desempenho reprodutivo de ovelhas deslanadas cíclicas sem cria ao pé criadas em regime semi-intensivo no Município de Serra Talhada em Pernambuco. Foram utilizadas fêmeas pluríparas SRD (n=20) com idade entre 24 a 72 meses e um reprodutor da raça Santa Inês com idade de 18 meses. As fêmeas foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos. No Grupo I (n=10), colocadas junto ao reprodutor, para terem seu estro sincronizado somente pelo efeito macho. No Grupo II (n=10), as fêmeas foram previamente submetidas ao uso de 0,33g de progesterona carreados por um dispositivo vaginal durante 11 dias e depois expostas ao efeito macho pelo reprodutor no mesmo piquete e ao mesmo tempo que o GI. Os dados de estro e prenhez foram avaliados pelo teste do Qui-quadrado ao nível de significância de 5%. Após uma estação de monta de 45 dias, a taxa de estro no GI foi de 70%, com 30% das fêmeas apresentando um segundo e terceiro estro. No GII, a taxa de estro foi de 50% com apenas 10% apresentando um segundo estro. A taxa de prenhez no GI foi de 90% e no GII foi de 100%, não havendo diferença significativa nas taxas de estro e prenhez entre os grupos testados (P>0,05). Esses dados permitem concluir que o efeito macho como mecanismo sincronizador de estro pode ser utilizado sem a necessidade de progestágenos. (AU)
Assuntos
Animais , Ovinos , Ruminantes , Progesterona/fisiologia , Estro , Fenômenos Reprodutivos Fisiológicos , Reprodução , Técnicas Reprodutivas/veterináriaRESUMO
This study aimed to compare the use of the male effect associated or not with progesterone on the reproductive performance of cyclical ewes. A total of 20 pluriparous females aged between 24 and 72 months and one breeder aged 18 months were used. The females were randomized into two groups. In Group I (n = 10), placed next to the male to have their estrus synchronized only by the male effect. Group II (n = 10), the females were previously submitted to the use of progesterone 0.33g adduced by a vaginal device for 11 days and then exposed to the male in the same area at the same time as the GI. Data were analyzed by chi-square test at a significance level of 5%. After 45 days of mating season, the estrus rate in GI was 70%, with 30% of females showing a second and third estrus. In GII, the estrus rate was 50% with only 10% having a second estrus. The pregnancy rate in GI was 90% and was 100% in GII, with no significant difference between estrus and pregnancy rates in both groups (P> 0.05). These data support the conclusion that the male effect as an estrus synchronizer mechanism may be used without need for progesterone.
Este trabalho teve como objetivo comparar o uso do efeito macho associado ou não ao uso de progestágeno sobre o desempenho reprodutivo de ovelhas deslanadas cíclicas sem cria ao pé criadas em regime semi-intensivo no Município de Serra Talhada em Pernambuco. Foram utilizadas fêmeas pluríparas SRD (n=20) com idade entre 24 a 72 meses e um reprodutor da raça Santa Inês com idade de 18 meses. As fêmeas foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos. No Grupo I (n=10), colocadas junto ao reprodutor, para terem seu estro sincronizado somente pelo efeito macho. No Grupo II (n=10), as fêmeas foram previamente submetidas ao uso de 0,33g de progesterona carreados por um dispositivo vaginal durante 11 dias e depois expostas ao efeito macho pelo reprodutor no mesmo piquete e ao mesmo tempo que o GI. Os dados de estro e prenhez foram avaliados pelo teste do Qui-quadrado ao nível de significância de 5%. Após uma estação de monta de 45 dias, a taxa de estro no GI foi de 70%, com 30% das fêmeas apresentando um segundo e terceiro estro. No GII, a taxa de estro foi de 50% com apenas 10% apresentando um segundo estro. A taxa de prenhez no GI foi de 90% e no GII foi de 100%, não havendo diferença significativa nas taxas de estro e prenhez entre os grupos testados (P>0,05). Esses dados permitem concluir que o efeito macho como mecanismo sincronizador de estro pode ser utilizado sem a necessidade de progestágenos.