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Intervalo de ano de publicação
1.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443894

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A fibrilação atrial (FA) é arritmia muito prevalente entre idosos. Seu manejo envolve anticoagulação, controle de frequência cardíaca ou ritmo e manejo de comorbidades associadas. A polifarmácia, por sua vez, possui diversas definições, entre elas, uso de cinco ou mais medicamentos ou uso de pelo menos um medicamento potencialmente inapropriado. A presença de polifarmácia aumenta a prevalência de problemas relacionados a medicamentos, entre eles: risco do uso de medicamentos inadequados, interações medicamentosas, duplicação de terapia, má adesão ao tratamento e efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da polifarmácia em idosos portadores de FA e anticoagulados com varfarina. MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, no período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e anticoagulados com varfarina, acompanhados em ambulatório de Cardiogeriatria. A polifarmácia foi classificada como uso igual ou maior de 5 medicações. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado. RESULTADOS: Foram avaliados 107 pacientes, sendo 59 (55.1%) mulheres. A média de idade foi de 79 anos, com o valor mínimo de 70 e máximo de 93 anos. Dentre os pacientes avaliados, 72 pacientes (67.2%) estavam em polifarmácia e 35 (32.7%) utilizavam até 4 medicações. Nos pacientes em polifarmácia, 40 (55.5%) eram do sexo feminino e 32 (44.4%) do sexo masculino; sendo o sexo não considerado relevante estatisticamente para um maior risco de polifarmácia (p=0.950). DISCUSSÃO: Todos os pacientes avaliados recebiam varfarina, sendo que 70 (65.4%) apresentavam tempo na faixa terapêutica (TTR) superior a 50%. Quedas nos últimos 12 meses foram registradas em 35 pacientes (33%). Não foi encontrada associação estatística significante com estas variáveis ­ TTR e quedas com a presença de polifarmácia (p=0,101; 0.596 respectivamente). CONCLUSÕES: Na população estudada, observou-se alta prevalência de polifarmácia, especialmente entre mulheres e possivelmente associado a múltiplas comorbidades. Este dado, em associação com o uso de varfarina, é potencialmente capaz de aumentar o risco de desfechos adversos, incluindo quedas. Todavia, é necessária a realização de estudos de maior porte objetivando conclusões mais concretas sobre esta associação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Uso de Medicamentos
2.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443883

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A prevalência de polifarmácia tende a aumentar com o envelhecimento, por vezes relacionada a presença de múltiplas comorbidades. No entanto, observa-se também um aumento na frequência de problemas relacionados a medicamentos, como: interações medicamentosas, má adesão e efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência de polifarmácia em idosos octogenários acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, desenvolvido a partir da coleta de dados em prontuários, no período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 80 anos ou mais, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. Polifarmácia foi classificada como uso de 5 medicações ou mais. Também foram analisadas: risco de sarcopenia pelo SARC-F, trofismo pela OMS, índice de massa corporal (IMC) e teste de preensão palmar. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado e fisher. RESULTADOS: Foram incluídos 62 pacientes, sendo 30 (48.3%) do sexo feminino e 32 (51.6%) masculino. A média de idade foi de 83 anos, sendo a mínima de 80 e a máxima de 93 anos. Identificada polifarmácia em 51 pacientes (82.2%), com média de 6 fármacos por paciente. Em relação ao trofismo, 37 pacientes (59.6%) foram classificados como obesos, 19 (30.6%) como eutróficos, 4 (6.4%) como desnutridos e 2 em baixo peso (3.2%). DISCUSSÃO: O IMC médio geral foi de 27 kg/m². Baseado na escala SARC-F, foi observado que 24 (38.7%) pacientes apresentaram sarcopenia provável e 38 (61.2%) sem sarcopenia. No teste de preensão palmar, 29 pacientes (46.7%) estavam abaixo do nível esperado para o sexo. Encontrou-se uma relação estatística significativa entre a existência de polifarmácia com: o teste de preensão palmar alterado (qui quadrado: p=0.010; fisher: p=0.017). CONCLUSÕES: Na população estudada, composta exclusivamente por idosos octogenários, observou-se elevada prevalência de polifarmácia, aumentando, deste modo, o risco potencial de eventos adversos. O nível de associação entre polifarmácia e alteração na força de preensão palmar necessita de estudos de maior porte objetivando conclusões mais concretas.


Assuntos
Idoso
3.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443922

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A sarcopenia é uma síndrome caracterizada por acelerada e involuntária perda de massa, força e função muscular, associando-se a desfechos negativos em idosos, como declínio funcional, fragilidade, quedas, internações hospitalares e morte. A prevalência da sarcopenia aumenta com a idade; em maiores de 80 anos pode oscilar entre 11-50%. Recomenda-se o uso do questionário SARC-F para rastreio de indivíduos com risco de sarcopenia. No Brasil, associa-se a medida da circunferência da panturrilha ao questionário, melhorando sua acurácia para o rastreamento. O questionário SARC-F envolve 5 perguntas sobre os componentes: força, necessidade de assistência ao caminhar, levantar e sentar em cadeira, subir escadas e histórico de quedas. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência de sarcopenia em idosos portadores de fibrilação atrial (FA) e anticoagulados com varfarina. MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, no período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e anticoagulados com varfarina, acompanhados em ambulatório de Cardiogeriatria e classificados a partir da escala SARC-F entre sarcopenia provável e sem sarcopenia. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado para comparação de duas variáveis. RESULTADOS: Dentre os 125 pacientes incluídos, 64 (51.2%) eram do sexo feminino e 61 (48.8%), do sexo masculino. A média de idade foi de 79.6 anos, sendo a mínima de 71 e a máxima de 93 anos. A moda de idade foi 82 anos, vista em 12 pacientes (11.2%). Baseado na escala SARC-F, observou-se 30 pacientes (24%) com sarcopenia provável - sendo 18 (60%) do sexo feminino e 12 (40%) do sexo masculino. Outros 95 (76%) foram caracterizados como sem sarcopenia. DISCUSSÃO: Apesar da maior prevalência no sexo feminino, não foi encontrada associação estatística significante com esta variável e a presença de sarcopenia provável pelo teste qui quadrado (p=0,269). CONCLUSÕES: Na população estudada foi observado uma porcentagem relevante de sarcopenia provável, principalmente nas pacientes do sexo feminino. Todavia, é necessária a realização de estudos de maior porte objetivando conclusões mais concretas sobre esta associação. Ademais, cabe destacar a necessidade de seguimento e acompanhamento multiprofissional destes pacientes.


Assuntos
Sarcopenia , Acidentes por Quedas , Idoso Fragilizado , Cardiopatias
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