RESUMO
Objetivo: Avaliar a incidência da necessidade de enxertia óssea em artroplastias totais primárias do joelho, cor-relacionando-a com a deformidade preexistente. Método: Foram avaliados 182 joelhos submetidos à artroplastia total em 163 pacientes. Resultados: Observou-se que tal procedimento se fez necessário em 11% dos joelhos operados. Os defeitos periféricos estavam todos localizados na tíbia e os contidos, tanto no fêmur quanto na tíbia. A análise estatística pelo teste do qui-quadrado evidenciou resultados com valores significativos quando comparado o uso do enxerto com o tipo de deformidade. Conclusão: Quanto aos fatores pré-operatórios predisponentes à necessidade de enxertia, observou-se que o percentual de defeitos ósseos enxertados foi maior nas deformidades em valgo do que naquelas em varo. Em todos os quatro pacientes, cuja degeneração articular foi secundária a fraturas, procedeu-se à enxertia óssea.