Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. saúde pública ; 43(4): 639-646, Aug. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-520815

RESUMO

OBJETIVO:Validar um escore epidemiológico para identificar dispépticos positivos para Helicobacter pylori. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 434 indivíduos entre 18 e 45 anos de idade, portadores de dispepsia não investigada, usuários de unidades básicas de saúde de Pelotas (RS), entre 2006 e 2007. Dispepsia foi diagnosticada conforme Roma-II. O padrão-ouro para presença de H. pylori foi o teste respiratório com 13C-uréia. Analisou-se a associação entre H. pylori e variáveis independentes por regressão logística. O escore foi construído a partir de odds ratios ajustadas. Foram calculadas a sensibilidade, especificidade e valores preditivos. RESULTADOS: Dentre os dispépticos, a prevalência de H. pylori foi 74 por cento (IC 95 por cento: 69;77,7) e esteve associada diretamente à idade e número de irmãos na infância e inversamente à escolaridade, sendo essas variáveis utilizadas na construção do escore. Os valores do escore variaram de 3-9. Escores entre 7, 8 e 9 apresentaram sensibilidade, respectivamente, de 36,6 por cento, 22,3 por cento e 11,1 por cento; e valores preditivos positivos 87,8 por cento, 90,9 por cento e 92,1 por cento. Sem a aplicação do escore, três de cada quatro dispépticos receberiam tratamento para H. pylori, com a aplicação, menor número de dispépticos seriam encaminhados para tratamento (um em cada três, seis e 11, respectivamente, com os pontos de corte entre 7 e 9), porém às custas de alta taxa de casos falso-negativos. CONCLUSÕES: O escore não foi válido para identificação seletiva de dispépticos candidatos a tratamento erradicador para H. pylori. Diferentemente do recomendado para países desenvolvidos, a alta prevalência de H. pylori torna a estratégia testar-e-tratar inapropriada para uso nos países em desenvolvimento.


Assuntos
Humanos , Dispepsia , Helicobacter pylori , Infecções por Helicobacter/diagnóstico , Sensibilidade e Especificidade , Estudos Transversais
2.
Rev Saude Publica ; 43(4): 639-46, 2009 Aug.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-19503977

RESUMO

OBJECTIVE: To validate an epidemiological score for identifying dyspeptic patients at high risk of being H. pylori positive. METHODS: Cross-sectional study including 434 users of primary health care units in the city of Pelotas, Southern Brazil, aged 18-45 years, and with symptoms of non-investigated dyspepsia, between 2006 and 2007. Dyspepsia was diagnosed according to Roma-II. The gold standard for H. pylori infection was the (13)C-urea-breath-test. The association between presence of H. pylori and independent variables was assessed through Logistic Regression. The score was built based on adjusted odds ratios. Sensitivity, specificity, and predictive values of different cutoffs were calculated. RESULTS: Prevalence of H. pylori dyspeptic subjects was 74% (95% CI: 69;77.7). Prevalence was directly associated with age and number of siblings during childhood, and inversely associated with schooling; these variables were used in the construction of the score. The score ranged from 3 to 9 points. Scores 7, 8, and 9 had sensitivity of 36.6%, 22.3%, and 11.1%, and positive predictive values of 87.8%, 90.9%, and 92.1%, respectively. Without the score, 3 in every 4 dyspeptic patients would have received H. pylori erradication therapy. This proportion would have been lower with the score (one in three, six, and 11, for the cutoff points betwewen 7 and 9, respectively), albeit at the expense of a high rate of false-negatives. CONCLUSIONS: The score was not valid for selectively identifying dyspeptic individuals candidate to eradication therapy for H. pylori. Contrary to the recommendation in developed countries, the test-and-treat strategy seems inappropriate for use in developing settings due to the high prevalence of H. pylori infection.


Assuntos
Dispepsia/microbiologia , Infecções por Helicobacter/diagnóstico , Helicobacter pylori , Adolescente , Adulto , Distribuição por Idade , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Dispepsia/epidemiologia , Escolaridade , Feminino , Infecções por Helicobacter/epidemiologia , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Valor Preditivo dos Testes , Distribuição por Sexo , População Urbana , Adulto Jovem
3.
Rev Saude Publica ; 38(2): 284-91, 2004 Apr.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-15122386

RESUMO

OBJECTIVE: To determine the prevalence of heavy alcohol consumption and factors associated with it in a Brazilian adult population. METHODS: Cross-sectional population-based study including 2,177 adults (aged 20 to 69), living in the urban area of the municipality of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. The sample was selected in multiple stages. Heavy alcohol consumption was defined as above 30g/day. The adjusted analysis was conducted by logistic regression. RESULTS: The prevalence of heavy alcohol consumption was 14.3% (29.2% among men and 3.7% among women). The following groups presented higher prevalences of heavy alcohol consumption after adjusted analysis: men, elderly people, blacks or mulattoes, heavy smokers, and people who present some kind of chronic disease. Men with minor psychiatric disorders showed higher prevalences of heavy alcohol consumption than other men. Among women, association between age and heavy alcohol consumption was inversely related. Furthermore, the study indicates that among hypertensive subjects, those with heavy alcohol consumption presented worse disease management. CONCLUSIONS: Heavy alcohol consumption is high and results in countless negative consequences for the individual's health and quality of life. Our results highlight the high prevalence of heavy alcohol consumption and indicate subsections of the whole population more susceptible to alcoholism.


Assuntos
Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool/epidemiologia , Adulto , Idoso , Consumo de Bebidas Alcoólicas/efeitos adversos , Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool/etiologia , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores Sexuais , Fumar/efeitos adversos
4.
Rev. saúde pública ; 38(2): 284-291, abr. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-358005

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a prevalência e os fatores associados ao consumo abusivo de álcool. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional incluindo 2.177 indivíduos adultos (20 a 69 anos) residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, RS. Amostragem em múltiplos estágios. Consumo de álcool abusivo foi definido como mais de 30 g/dia. A análise ajustada foi realizada por regressão logística não condicional. RESULTADOS: A prevalência de consumo abusivo de álcool foi de 14,3 por cento, sendo 29,2 por cento para os homens e 3,7 por cento para as mulheres. Os seguintes grupos apresentaram maior consumo abusivo de álcool após análise ajustada: homens, idosos, indivíduos com pele preta ou parda, de nível social mais baixo, fumantes pesados e que apresentam alguma doença crônica. Somente entre os homens, os que apresentavam distúrbios psiquiátricos menores mostraram maior índice de consumo abusivo e entre as mulheres a relação foi inversa com idade. Constatou-se também que entre os hipertensos, aqueles classificados como consumidores excessivos apresentavam pior controle da doença. CONCLUSÕES: O consumo abusivo de álcool é elevado e acarreta inúmeras conseqüências negativas para a saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Os resultados indicam uma alta prevalência de consumo abusivo de álcool e identificam alguns subgrupos da população mais suscetíveis ao alcoolismo.


Assuntos
Alcoolismo , Estudos Transversais , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Risco , Prevalência , Problemas Sociais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...