RESUMO
Em certa medida, está suficientemente claro na literatura que a articulação das filosofias de treinadores é uma tarefa a priori, que antecede e sustenta a prática. Da mesma forma, também está posto que articular filosofias claras e definitivas seria um elemento imprescindível na prática de treinadores. Neste texto, a partir de um outro olhar do termo experiência, mais precisamente a partir do filósofo e pedagogo espanhol Jorge Larrosa, pretende-se não apenas questionar os dois pressupostos como ultrapassá-los de alguma forma, apresentando sete dimensões práticas: abertura, coerência, incompletude, paixão, pluralidade, realismo, subjetividade, a partir das quais se podem articular as filosofias de treinadores, por um outro olhar da experiência. Dessa forma, talvez seja possível tornar o processo de articulação de filosofias não apenas mais palpável, como também mais humano (AU).
To some extent, it is clear enough in the literature that the articulation of Coaching Philosophies is an a priori task, which precedes and sustains practice. Likewise, it is also clear that articulating clear and definitive philosophies would be an essential element in coaches' practice. In this text, from another perspective of the term experience, more precisely from the Spanish philosopher and pedagogue Jorge Larrosa, it is intended not only to question the two assumptions but to overcome them in some way, presenting seven practical dimensions - openness, coherence, incompleteness, passion, plurality, realism, subjectivity: from which Coaching Philosophies can be articulated, from another perspective of experience. In this way, it may be possible to make the process of articulating philosophies not only more palpable, but also more human (AU)
Hasta cierto punto, está bastante claro en la literatura que la articulación de las filosofías de los entrenadores es una tarea a priori, que precede y sostiene la práctica. Asimismo, también está claro que articular filosofías claras y definitivas sería un elemento esencial en la práctica de los entrenadores. En este texto, desde otra perspectiva del término experiencia, más precisamente del filósofo y pedagogo español Jorge Larrosa, se pretende no solo cuestionar los dos supuestos sino superarlos de alguna manera, presentando siete dimensiones prácticas: apertura, coherencia, incompletitud, pasión, pluralidad, realismo, subjetividad, desde donde se pueden articular las filosofías de los entrenadores, desde otra perspectiva de la experiencia. De esta forma, puede ser posible hacer que el proceso de articulación de filosofías no solo sea más palpable, sino también más humano (AU).
Assuntos
Humanos , Filosofia , Conhecimento , Capacitação de Professores , TutoriaRESUMO
Em geral, na literatura de formação de treinadores, o uso da palavra experiência tornou-se comum, quase um truísmo. Por outro lado, os usos e os conceitos de experiência costumam ser os mesmos. Mas há um outro lugar, no qual a experiência é vista como isso que me passa - algo que forma o sujeito, que transforma o sujeito e que faz do sujeito da experiência o sujeito da formação. Este ensaio pretende estabelecer um vínculo entre essa noção de experiência e a formação de treinadores em geral e, particularmente, um vínculo entre essa noção de experiência com a articulação das filosofias de treinadores.
In general, in the coach education literature, the use of the word experience has become common, almost a truism. On the other hand, the uses and concepts of experience are usually the same. But there is another place, in which experience is seen as what happens to me - something that forms the subject, that transforms the subject and that makes the subject of experience the subject of formation. This essay aims to establish a link between this notion of experience and the training of coaches in general and, in particular, a link with the articulation of coaching philosophies.
En general, en la literatura de educación de entrenadores, el uso de la palabra experiencia se ha vuelto común, casi una verdad. Por otro lado, los usos y conceptos de la experiencia suelen ser los mismos. Pero hay otro lugar, en el que la experiencia se ve como lo que me sucede: algo que forma al sujeto, que transforma al sujeto y que hace que el sujeto de la experiencia sea el sujeto de la formación. Este ensayo tiene como objetivo establecer un vínculo entre esta noción de experiencia y la formación de entrenadores en general y, en particular, un vínculo con la articulación de las filosofías de entrenadores.