RESUMO
Estudo das causas mais comuns de insucesso no tratamento da acalásia, além de ressaltar os resultados tardios na abordagem cirúrgica da acalásia esofagiana. O espectro dos maus resultados na acalásia podem ser divididos em: miotomia inadequada, procedimento anti-refluxo do tipo Nissen num órgäo sem peristalse, surgimento de refluxo e carcinoma, além de hérnia paraesofagiana e fístula. Na investigaçäo deste processo, o sintoma mais importante é a disfagia recorrente que aparece logo após o procedimento inicial. A disfagia tardia é devida quase sempre a refluxo e estenose e raramente devida a carcinoma. O exame endoscópico é fundamental, além da manometria e pHmetria de 24 horas. Quanto ao tratamento e nos casos de miotomia incompleta, esta deverá ser refeita e, se possível, com manometria intraoperatória. Nos casos de megaesôfago a ressecçäo poderá ser considerada. Na eventualidade de uma fundoplicatura obstrutiva, esta deverá ser substituída por outro procedimento do tipo Belsey ou Dor. Nos casos de refluxo persistente em 50 por cento das vezes, um procedimento de ressecçäo ou supressäo ácida deve ser considerado. As opções para ressecçäo incluem substituiçäo do esôfago distal com um segmento pequeno de jejuno, cólon ou estômago interposto.