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ABCD (São Paulo, Impr.) ; 21(2): 51-54, jun. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-559731

RESUMO

RACIONAL: Síndrome de Mirizzi é rara condição encontrada em pacientes com colelitíase de longa data, variando de 0,3 - 3 por cento nos pacientes submetidos à colecistectomia. Se não reconhecida no pré-operatório pode implicar em significativa morbimortalidade. OBJETIVO: Descrever série de cinco pacientes consecutivos com síndrome de Mirizzi submetidos à cirurgia e comentar as suas características clínicas. MÉTODO: Revisão retrospectiva de cinco pacientes com síndrome de Mirizzi, entre janeiro de 2002 e junho de 2008. Foram avaliados: a apresentação clínica, resultados laboratoriais, avaliação pré-operatória, achados cirúrgicos, presença de coledocolitíase, classificação da síndrome de Mirizzi, escolha do procedimento operatório e suas complicações. RESULTADOS: Quatro pacientes eram mulheres (80 por cento) e a média de idade foi 53,4 anos (38 a 62 anos). Os sintomas mais freqüentes foram dor abdominal (100 por cento) e náuseas / vômitos (100 por cento). Todos os pacientes com icterícia apresentaram alterações da função hepática (40 por cento) e apenas um, sem icterícia, tinha bioquímica hepática alterada. O diagnóstico de síndrome de Mirizzi foi intra-operatório em todos (100 por cento) casos. A associação entre fístula coledocociana e coledocolitíase foi observada em três pacientes (60 por cento). Quanto à classificação, encontrou-se dois pacientes com tipo I e um paciente em cada um dos tipos II, III, IV. A colecistectomia foi realizada em todos os pacientes, sendo parcial em três (60 por cento). A anastomose coledocoduodenal foi realizada em dois pacientes, sendo do tipo látero-lateral. A coledojejunoanastomose ocorreu em um único caso (tipo IV). Evolução pós-operatória sem alterações ocorreu em dois casos (40 por cento) recebendo alta em boas condições. Um paciente apresentou sepse no pós-operatório secundário a abscesso subhepático evoluindo ao óbito no 2º dia de pós-relaparotomia. CONCLUSÃO: Apesar do diagnóstico pré-operatório ser raro nos pacientes com síndrome de Mirizzi, ela deve ser suspeitada na colelitíase crônica e prontamente identificada no intra-operatório para evitar lesões biliares inadvertidas. Apesar da era da colecistectomia laparoscópica, o método aberto deve ser o de escolha.


BACKGROUND: Mirizzi syndrome is a rare complication of long standing cholelithiasis and was reported in 0,3 - 3 percent of patients undergoing cholecystectomy. If not recognized preoperatively, it can result in significant morbidity and mortality. AIM: To describe a series of five consecutive patients with Mirizzi syndrome submitted to surgical treatment and to comment on then aspects clinics. METHODS: A retrospective review of five consecutives cases of Mirizzi syndrome that arose between January 2002 and June 2008 was performed. The following items were evaluated: clinical presentation, laboratory results, preoperative evaluation, operative findings, presence of choledocholithiasis, type of Mirizzi syndrome according to the classification by Csendes, choice of operative procedures, and complications. RESULTS: Four patients were women (80 percent) and a mean age was 53,4 years (38 to 62 years. The most frequent symptoms were abdominal pain (100 percent) and nausea and vomiting (100 percent) The patients with jaundice presented altered hepatic function tests (40 percent) and only one without jaundice presented altered hepatic function. The diagnosis of Mirizzi syndrome was intra-operative in all patients (100 percent). Cholecystecholedochal fistula associated with choledocholithiasis was observed in three (60 percent) cases. Mirizzi syndrome was classified as Csendes type I in two (40 percent) patients, type II in one (20 percent), type III in one (20 percent) and type IV in another (20 percent). Cholecystectomy was performed in all patients (100 percent), however, the partial cholecystectomy was observed in three (60 percent). Two (40 percent) patients were submitted to side-to-side choledochoduodenostomy and another (20 percent) to choledochojejunoanastomosis. Two (40 percent) patients had an uneventful recovery and were discharged in good conditions. One (20 percent) patient presented a postoperative sepsis due to a sub-hepatic abscess and was reoperated. This patient to die. CONCLUSIONS: The preoperative diagnosis of Mirizzi syndrome is a challenge. A high index of clinical suspicion is required to make an intra-operative diagnosis, which leads to good surgical planning to treat the condition. Open surgery is the gold standard.

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