RESUMO
Foram feitas análises macro e microscópica da influência da desnervação regional, por alcoolização, nos processos de crescimento dental e de reparo alveolar pós-exodôntico, utilizando-se 120 ratos albinos, machos com peso corporal entre 180 e 280g, mantido em colônias de cinco animais e divididos em grupos: controle e experimental (desnervação) O crescimento dental foi medido no incisivo superior nos períodos de 1, 3, 6, 9, 15 e 21 dias pós-operatórios; o reparo alveolar foi analisado nos mesmos períodos, após a exodontia do incisivo superior. Os resultados mostram que a desnervação diminui o ritmo de crescimento dental e reduz a proliferação de fibroblastos, organização vascular, a formação da matriz orgânica e do tecido ósseo, sugerindo uma possível influência neutrófica sobre os tecidos dentais e periodontais
Assuntos
Animais , Ratos , Processo Alveolar , Incisivo/crescimento & desenvolvimento , Nervo Maxilar/anormalidades , Fibras Nervosas/fisiologia , Odontogênese/fisiologia , Polpa Dentária/anormalidades , Extração Dentária , CicatrizaçãoRESUMO
A presente investigaçäo tem o objetivo de analisar histologicamente a influência da desnervaçäo regional, por alcoolizaçäo, no processo de reparo em feridas de extraçäo dental, em ratos. Foram utilizados sessenta ratos (Ratus norvegicus, albinus, Wistar) machos, com peso corporal entre 250 e 280 gramas, mantidos em colônias de cinco animais e divididos em dois grupos: um controle, que durante o período de estudo foi submetido à exodontia do incisivo superior direito e mantido em condiçöes normais de laboratório; outro experimental, submetido à desnervaçäo regional (nervos infra-orbitário, alveolar superior anterior, labial superior, nasal externo e facial) na mesma sessäo da exodontia do incisivo superior direito e mantido em condiçöes semelhantes às dos animais do Grupo controle. Após a exodontia, cinco ratos de cada grupo foram sacrificados por inalaçäo de éter sulfúrico em intervalos de 1, 3, 6, 9, 15 e 21 dias pós-operatórios. Os resultados mostraram que a desnervaçäo diminui a proliferaçäo fibroblástica, retarda a organizaçäo da matriz orgânica e a neoformaçäo óssea, atrasando o processo de reparo alveolar. Estes resultados sugerem que existe uma relaçäo neurotrófica entre as células reparativas e a inervaçäo
Assuntos
Animais , Ratos , Processo Alveolar , Cicatrização , DenervaçãoRESUMO
O nível de pH é fator relevante na manutenção da saúde bucal, a sua variação induz a condições que favorecem o início ou o agravamento de lesões na mucosa e no órgão dental. Neste trabalho estudou-se os efeitos de alterações funcionais sistêmicas sobre o pH bucal em um grupo de 80 crianças (4-14 anos) e 30 adultos jovens (17-22) submetidos a tratamento dentário, exercícios físicos (15 minutos) e bochechos (1 minuto) com solução de fluoreto de sódio 0,05 por cento. Efeito sobre pH bucal da desidratação e da iluminação contínua por 7 dias foram verificados em 30 ratos albinos, machos, 90 dias de idade. Os resultados mostram que o pH em condições de repouso foi de X=7,1±0,2. No pré-operatório de tratamento dentário o pH foi de X=6,9±0,2; no período trans-operatório o pH foi de X=7,1±0,3 e no pós-operatório o pH foi de X=6,5±0,2. O valor de pH imediatamente após a realização de exercício físico foi de X=6,4±0,2, havendo gradativa elevação após repouso de 15 minutos (X=6,7±0,3), 30 minutos (X=6,9±0,2) e 45 minutos (X=7,2±0,3). Após bochecho com solução fluoretada o pH foi de X=7,1±0,1, ocorrendo diminuição naqueles indivíduos com pH bucal alcalino (8,0) e aumento naqueles com pH ácido (6,0). Nos ratos, os pH controle foi de X=9,5±0,5. A desidratação e a iluminação contínua provocaram diminuição no pH bucal (X=8,5±0,5 e X=8,9±0,2). Conclui-se que 1) o pH bucal é sensível às alterações funcionais sistêmicas; 2) s variações de pH podem ser corrigidas através de bochechos com solução fluoretada
Assuntos
Animais , Ratos , Antissépticos Bucais/efeitos adversos , Cavidade Pulpar/metabolismo , Concentração de Íons de Hidrogênio , Exercício Físico/fisiologia , Boca/metabolismo , Cárie Dentária/complicações , Desidratação/complicações , Fluoreto de Sódio/efeitos adversos , Mucosa Bucal/lesões , Saúde BucalRESUMO
A hipertensão arterial é uma doença de alta morbidade que atinge uma grande parcela da população. O tratamento odontológico promove alterações psicossomáticas capazes de iniciar crises hipertensivas, que podem comprometer a função de órgãos vitais e provocar acidentes de proporções inesperadas. Através do censo pressórico realizado em 9 cidades da região Noroeste do Estado de São Paulo foi verificado que a prevalência de hipertensão arterial atinge 17,9 (pessoas com hipertensão arterial) ± 5,8 por cento da população. O alto índice da doença indica a necessidade de adoção de uma rotina de verificação de pressão arterial antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, pois o diagnóstico da hipertensão arterial pode servir para evitar reações adversas no trans e pós-operatório
Assuntos
Hipertensão/epidemiologia , Pressão Arterial/fisiologia , Grupos de Risco , Tratamento do Canal Radicular/efeitos adversos , Anestésicos Locais/efeitos adversos , Cuidados Pré-Operatórios , Inquéritos e Questionários/normasRESUMO
Aproveitando o crescimento contínuo de dentes em ratos neste trabalho foram verificados os efeitos das variações nutricionais e hormonais sobre os mecanismos que atuam na odontogênese. Para tanto, observou-se o efeito da desidratação sobre o crescimento dentário em ratos adrenalectomizados, submetidos à alteração da fotoperiodicidade, utilizando-se 55 ratos albinos machos, com idades entre 60 e 80 dias, divididos em quatro grupos: IC (animais mantidos em iluminação contínua); IC + D (animais mantidos em iluminação contínua e privados da ingestão de líquidos por 6 dias); IC + A (submetidos à iluminação contínua e adrenalectomia) ; IC + A + D (submetidos à iluminação contínua, adrenalectomia e desidratação). Os controles foram feitos nos períodos de 1, 3, 6, 7, 9, 12 e 15 dias. Foi verificado que a média diária de crescimento dentário no grupo IC foi 0,41± 0,02 mm; do grupo IC + D foi 0,35 + 0,01 mm (p<0,01), do grupo IC + A 0,36 ± 0,02 mm (p<0,01) e do grupo IC + A + D 0,28 ± 0,01 mm (p<0,01). Os resultados obtidos permitem concluir: 1) A desidratação promove diminuição do rítmo de crescimento dentário; 2) A alteração é mais evidente com a intensificação da desidratação; 3) A adrenalectomia induz à redução do crescimento do dente; 4) A alteração é maior nos animais adrenalectomizados submetidos à desidratação
Assuntos
Humanos , Ratos , Adrenalectomia , Desidratação/fisiopatologia , Odontogênese/imunologia , Dente/crescimento & desenvolvimento , Incisivo/crescimento & desenvolvimentoRESUMO
Os efeitos da desidratação sobre o crescimento do incisivo superior foram estudados em 40 ratos albinos, divididos em controles e experimentais. A desidratação foi provocada pela privação da ingestão de líquidos por 72 horas. Os resultados mostram que a desidratação diminui o ritmo de crescimento do incisivo superior, que é parcialmente recuperado pela reidratação. Concluiu-se que para o crescimento normal do dente é necessária a manutenção do balanço de água corporal
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Animais , Masculino , Ratos , Desidratação/etiologia , Incisivo/crescimento & desenvolvimento , Hidratação/métodosRESUMO
A influência neurotrófica é importante para as características morfológicas e funcionais de diversos tecidos bucais. A fim de estudar o efeito da denervação sobre o crescimento do incisivo superior, foram utilizados 60 ratos albinos submetidos à secção química e cirúrgica de nervos na região infra-orbitária. Os resultados mostram que a denervação diminui significativamente o ritmo de crescimento do incisivo superior (p<0,1). O efeito é observado em animais com denervação química e cirúrgica, operados uni ou bilateralmente. Os dados sugerem que existe relação neurotrófica entre as estruturas que determinam o crescimento dentário e a inervação
Assuntos
Animais , Ratos , Denervação , Dente/crescimento & desenvolvimentoRESUMO
Os autores enfatizam algumas características funcionais da articulação temporomandibular, ATM, e apresentam o estudo comparativo das técnicas auscultatória e esfigmográfica para exame da ATM. Os autores mostram que a técnica auscultatória fornece dados importantes que podem auxiliar no diagnóstico preliminar da disfunção da ATM
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Humanos , Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular/diagnósticoRESUMO
Ratos albinos, adultos jovens, mantidos em gaiolas individuais e temperatura ambiental de 28ºC±3ºC, foram submetidos a desidratação por privação de ingestão de líquidos por 72 horas. Foi analisada a preferência espontânea pelas soluções reidratantes. Os resultados obtidos mostram um apetite específico por cloreto de sódio na fase inicial de reidratação, uma preferência pelas soluções hipo e isotômicas de cloreto de sódio e, uma melhor recuperação de massa corporal na reidratação com soluções de cloreto de sódio e de glicose
Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Desidratação , Glucose , Hidratação , Cloreto de SódioRESUMO
No presente trabalho foi estudado, experimentalmente, o efeito da desidrataçäo sobre a reparaçäo tecidual de feridas de extraçäo dental, em ratos. Para tanto foram empregados 48 ratos divididos em dois grupos: desidratado e controle. Os resultados foram obtidos através da análise de cortes histológicos corados pela hematoxilina e eosina nos períodos de 1, 3, 6, 9, 15 e 21 dias pós-operatórios. A desidrataçäo promove significativo retardo na evoluçäo do processo de reparo em feridas de extraçäo dental
Assuntos
Ratos , Animais , Processo Alveolar , Desidratação , Extração Dentária , CicatrizaçãoRESUMO
Neste trabalho foi estudada a incidência de lesöes cariosas em ratos nascidos de animais desidratados no início e no final do período gestacional. Foram utilizados 80 ratos machos, divididos em 4 grupos: controle, desidratado no início da gestaçäo, tratado com raçäo cariogênica e desidratado no final da gestaçäo. Os dados foram obtidos através de análise das peças dentárias em microscópio estereoscópico, com emprego de métodos específicos para determinaçäo da incidência de cárie dentária. Os resultados mostram que näo ocorrem alteraçöes estatisticamnte significativas na incidência de cárie dentária nas condiçöes experimentais deste trabalho
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Gravidez , Ratos , Animais , Masculino , Feminino , Cárie Dentária , Desidratação , Dieta Cariogênica , Cárie Dentária/epidemiologiaRESUMO
Os líquidos são nutrientes essenciais para a manutenção das funções normais do organismo. O desequilíbrio hidrossalino afeta o crescimento e desenvolvimento corporal e a neoformação tecidual. Neste trabalho foi estudado, em 100 ratos albinos, o efeito do tratamento com solução salina glicosada sobre a reparação alveolar de animais submetidos a privação de líquidos por 24 horas nos períodos pré e pós-exodônticos. Os animais foram divididos em 5 lotes de 20 animais formando os grupos: Controle (GI), Experimental tratado com solução salina glicosada no pré-operatório (GII.1) e no pós-operatório (GIII.1), Experimental tratado com água no pré-operatório (GII.2) e no pós-operatório (GIII.2). Os animais foram sacrificados aos 1, 3, 9, 15 e 21 dias pós-operatório, e realizados estudos histológicos da reparação alveolar, através de cortes semi-seriados de 6 micrômetros e coloração com HE. Os resultados mostram que o tratamento no pré e nos pós-operatório com solução salina glicosada promove maior formação de tecido ósseo e de maior atividade osteoblástica, caracterizando uma melhor recuperação do desequilíbrio hidrossalino provocado pela hidroprivação de 24 horas. Conclue-se que: 1) o tratamento com solução salina glicosada favorece a neoformação tecidual e a reparação alveolar; 2) o efeito é igual no tratamento pré ou pós-operatório
Assuntos
Animais , Ratos , Processo Alveolar , Cicatrização , Glucose/farmacologia , Solução Salina HipertônicaRESUMO
Inúmeras alterações sistêmicas são desencadeadas por estímulos originados por condições ambientais, nutricionais e hormonais desfavoráveis. A fim de verificar os efeitos destes estímulos sobre a pressão arterial e a excreção urinária de sódio, um lote de 100 animais foram submetidos a iluminação de 24 horas, estimulação auditiva, desidratação e injeção de adrenalina. Os resultados mostram que a iluminação constante provoca aumento de pressão arterial (p<1,0//) que se instala nas primeiras 24 horas e se mantém até o final do experimento. A estimulação auditiva fásica promove aumento de pressão arterial (p<1,0//) que se repete a cada aplicação do estímulo. A estimulação contínua aumenta a pressão arterial no ínicio do estímulo (p<1,0//) mas decai em função do tempo de aplicação do estímulo. A aplicação de iluminação contínua mais injeção de adrenalina, e de iluminação contínua mais desidratação, não alteram a resposta obtida com o estímulo luminoso isolado. A excreção urinária de sódio foi aumentada (p<1,0//). Os dados permitem concluir que nas condições experimentais deste trabalho: 1) A aplicação de iluminação constante e de estimulação auditiva provocam aumento de pressão arterial; 2) As respostas pressoras às estimulações auditivas fásicas e contínuas são diferentes; 3) Ocorre aumento na excreção urinária de sódio