RESUMO
O artigo analisa o cuidado a partir da experiência das mães cuidadoras de crianças com paralisia cerebral (PC) tendo como marco teórico a hermenêutica heideggeriana. Realizou-se com 15 mães, em um Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) em Fortaleza, Ceará, de fevereiro a agosto de 2011, utilizando-se a entrevista como produção de dados. Posteriormente foram organizados em um quadro analítico que permite leituras horizontais e verticais e a identificação das unidades significativas que surgiram das experiências das mães e que convergiram para as categorias pré-analíticas heideggerianas: cotidianidade, ruptura, angústia e autenticidade. A partir da analítica fenomenológica heideggeriana, atestamos que o processo de cuidar por parte das mães cuidadoras de crianças com PC pode ser abordado como um modo de ser em que surge a possibilidade de um encontro com o próprio ser no cuidado. As reflexões sinalizam a urgência de efetivar um cuidado centrado na alteridade e possibilita novas incursões e revisitações da qualidade do cuidado prestado pelos profissionais de saúde...
The study aims to analyze care from the experiences of care given to mothers of children with Cerebral Palsy (CP). Using the Heideggerian hermeneutic theoretical framework, it brings insights to the health professionals to consider human subjectivities in the process of care. Semi structured interviews were carried out with 15 mothers, at NAMI (the Center of Integral Medical Attention), University of Fortaleza, from February to August, 2011. After transcribing the interviews, the corpus was organized using an analytic table, allowing horizontal and vertical explorations and identification of units of meaning from the mothers experiences. These units of meaning converged on the predefined Heideggerian categories such as cotidianity, rupture, anguish and authenticity. From Heideggers phenomenological analysis, we certify that the process of care by mothers caring for children with CP can be approached as a way of being in which there is the possibility of an encounter with Being itself in care. The findings point to the urgency of considering alterity in care practices, which brings the possibility of new prospects and reviewing the quality of care offered by the health workers...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Assistência Integral à Saúde , Criança , Crianças com Deficiência , Cuidadores , Cuidados de Enfermagem , Família/psicologia , Paralisia Cerebral , Pessoal de Saúde , Relações Mãe-Filho , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Atividades Cotidianas , Pesquisa QualitativaRESUMO
A paracoccidioidomicose (PCM) é a infecção fúngica sistêmica de maior prevalência na América Latina. Sua real prevalência, entretanto, não é conhecida, pois não é de notificação compulsória. Foram analisados, retrospectivamente, 74 pacientes com PCM atendidos no HC, entre 1975 e 2001. AS informações foram analisadas através do aplicativo EPIINFO 6.04. Os pacientes apresentaram a seguinte distribuição: 1) 54 (73%) eram homens; 2) 43 (58,1%) residiam em áreas urbanas e 26(35,1%) em áreas rurais de MG; 3) 47 (63,5%) relataram contato com área rural; 4) 28 (37,8%) eram lavradores, 19 (25,7%) eram prestadores de serviços em áreas urbanas, 15 (20,3%) eram estudantes, 6 (8,1%) eram "do lar" e 4 (5,4%) eram domésticas; 5) 31 (41,9%) eram feodérmico, 21 (28,4%) eram leucodérmicos, e 19 (25,7%) melanodérmicos.
Paracoccidioidomycosis (PCM) is the most prevalent systemic fungal infection in Latin America. However, its real prevalence is not known because there is not compulsory notification. A sample of 74 patients with PCM attended in a university hospital, between 1975 and 2001, was evaluated. The data were analyzed through EPIINFO 6.04 program. The patients had the following distribuition: 1) 54 (73%) men. 2) 43 (58,1%) living in urban areas and 26 (35,1%)in rural areas of Minas Gerais State. 3) 47 (63,5%) reported contact with rural area. 4) 28 (37,8%) were rural workers, 19 (25,7%) worked in urban areas, 15 (20,3%) were students, 6 (8,1%) were housewives and 4 (5,4%) were domestic maids. 5) 31 (41;9%) were mulattos, 21 (28,4%) were white, and 19 (25,7%) were black.