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Hig. aliment ; 19(130): 73-80, abr. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-410737

RESUMO

Em todas as regiões do mundo, a carne vem sendo considerada desde há muito tempo como um alimento nutritivo altamente desejável, mas recentemente, em países mais desenvolvidos, este papel se modificou com relação principalmente as exigências do consumidor. Como resultado, a qualidade do produto tornou-se um fator mais significativo no comércio de produtos cárneos. Dentre esses, encontra-se o quibe que pode ser conceituado como sendo aquele elaborado à base de carne moída, trigo partido e condimentos, podendo também ser assado, frito ou até mesmo cru, provido ainda de recheio ou não. Deverá ser preparado com matérias – primas sadias, limpas e em perfeito estado de conservação. O ingrediente de maior importância empregado em sua elaboração é a carne moída ou triturada. Em sua superfície, uma associação de Pseudomonas, Acinetobacter e Moraxella poderá se desenvolver; no interior, uma biota Gran positiva produtora de ácido láctico geralmente predomina. Dentre os seus mais freqüentes contaminantes há vários organismos significativos em saúde pública como o Staphylococcus aureus, os clostrídios, os coliformes totais e fecais (termotolerantes), a Escherichia coli e a Salmonella sp. Considerando esses aspectos, este trabalho teve como objetivo determinar a qualidade microbiológica de quibes crus comercializados na cidade de São José do Rio Preto – SP, por meio das seguintes análises: contagem de bactérias aeróbias mesófilas, de bolores e de leveduras, de Staphylococcus aureus e de clostrídios sulfito redutores, determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes totais e de fecais, pesquisa de Escherichia coli e de Salmonella sp. Conforme os resultados pode ser verificado que 85,7 por cento das amostras analisadas estavam em desacordo com os padrões microbiológicos estabelecidos pela legislação vigente para o Staphylococcus aureus, sendo todos esses exemplares classificados como “produtos em condições sanitárias insatisfatórias” e, portanto, “produtos impróprios para o consumo humano”. Verificou-se ainda que dentre as analisadas, 14,3 por cento eram potencialmente capazes de causar toxinfecções alimentares. Esses resultados sugerem, no mínimo, uma periódica monitoração microbiológica desses produtos, bem como um programa de treinamento para os diferentes manipuladores, com o objetivo de se prevenir as prováveis enfermidades de origem alimentar.


Assuntos
Animais , Bovinos , Comércio , Qualidade dos Alimentos , Produtos da Carne
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